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Exposição sobre Anne Frank promove viagem ao passado e convida à reflexão sobre o futuro
Pela primeira vez na capital, mostra internacional está aberta até o dia 31 de maio. Entrada é franca.
Uma verdadeira viagem ao passado triste e horrendo do Holocausto, que marcou muitas vidas e livros de história para sempre. Assim é a exposição “Anne Frank: uma história para hoje”,que está aberta ao público na Escola Superior Dom Helder Câmara, na capital mineira. A mostra está montada no hall de entrada do prédio onde funciona a faculdade e a entrada é gratuita.
Por meio de uma linha do tempo, o visitante confere fatos históricos sobre o nazismo alemão e o holocausto na Europa e, paralelamente, a vida de Anne Frank, que se tornou o símbolo do martírio judeu. São painéis que reúnem imagens e legendas mescladas a frases de impactos retirados do diário de Anne, que se tornou um dos livros mais traduzidos em todo o mundo. “Para construir um futuro melhor, é preciso olhar para o passado. Essa mostra reforça a importância de se relembrar o que foi o holocausto e usar esse acontecimento como forma de conscientização para os dias atuais, a fim de combater a intolerância e o racismo, promover a harmonia, a liberdade, e o respeito às diferenças”, explica Jacques, do Instituto Histórico Israelita Mineiro, um dos responsáveis por trazer a exposição à Belo Horizonte.
A mostra sobre Anne Frank está inserida na exposição “Brasil e Holanda - Paz e Justiça - Refletindo sobre o passado, construindo um futuro melhor”, trazida pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em parceria com Instituto Histórico Israelita Mineiro, Federação Israelita do Estado de Minas Gerais, União Israelita de Belo Horizonte, Conspiração Mineira pela Educação, Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado de Minas Gerais – SINDIFISCO e a Escola Superior Dom Helder Câmara.
A visitação estará aberta até o dia 31 de maio na Escola Superior Dom Hélder Câmara, localizada à Rua Álvares Maciel, 628 – Santa Efigênia, de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, e aos sábados, de 8h às 15h.
A Exposição
São 20 painéis com reproduções fotográficas, organizados em três partes. A primeira parte aborda a história de João Maurício de Nassau e sua influência no Brasil no século 17, com foco para os laços históricos entre Brasil e Holanda. Na segunda parte, são expostos fatos históricos da II Guerra Mundial, do holocausto na Europa e a história de Anne Frank, explicitando exemplos de injustiça humana, racismo, preconceito, discriminação, a ausência total dos direitos humanos e as consequências desses atos na vida do homem. Já na terceira parte estão expostos os painéis relacionados à Cidade de Haia, conhecida como a Cidade Internacional da Paz e da Justiça, a fim de mostrar a importância que Haia representa na luta pela impunidade. Em Haia, foram estabelecidos os primeiros tratados formais internacionais sobre leis e crimes de guerra, além de abrigar instituições internacionais de justiça como o Tribunal Permanente de Arbitragem, a Corte Permanente Internacional de Justiça (CPIJ), a Corte Internacional de Justiça (CIJ), o Tribunal Penal Internacional para a extinta Iugoslávia (TPII) e o Tribunal Penal Internacional (TPI), que objetivam a preservação dos direitos humanitários, respeito aos acordos internacionais e a luta contra a impunidade de forma a impedir que atrocidades do passado sejam repetidas.
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