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Teatro em Movimento traz a BH, “Atreva-se”: uma comédia onde nada é exatamente o que parece ser

Dirigida por Jô Soares, montagem vista por mais de 60 mil expectadores leva ao palco uma mistura de cinema e teatro, com drama e suspense. Em “Atreva-se” uma nova e talentosa geração de comediantes é apresentada ao público desta capital, de 28 a 30 de junho Belo Horizonte recebe “Atreva-se”, na programação do Teatro em Movimento, dando continuidade a suas ações no segundo semestre. Esse projeto conta sempre com o apoio institucional do Instituto Unimed-BH. Uma comédia em que o público terá a oportunidade de presenciar, em um só espetáculo, uma mistura explosiva: a somatória de um nome consagrado no cenário artístico nacional na direção, Jô Soares, com o talento abrangente de uma nova geração de atores comediantes no elenco, Marcos Veras, Júlia Rabello, Mariana Santos e Carol Martin. Juntando-se a isso, a estética elegante do cinema noir, proposto por um texto que mistura humor nonsense e mistério em doses precisas. Esses são os ingredientes que fazem de “Atreva-se” uma comedia surpreendente e inusitada, indicada pela revista Bravo, com quatro estrelas pela revista Veja Rio e excelentes críticas na Folha de S. Paulo e O Globo. “Atreva-se” chega a Belo Horizonte de 28 a 30 de junho, sexta a domingo, no Teatro Bradesco. O espetáculo conta com o patrocínio nacional da Atlas Schindler. O espetáculo Explicitamente inspirada no antigo cinema noir, o espetáculo “Atreva-se” é uma comédia que revela muitas surpresas e viradas. Mostrada em quatro sequências – “A Mansão”, “O Medo”, “O Pacto” e “De Volta a Mansão” – a peça remete a épocas diferentes, tendo sempre a mansão como pano de fundo e conta histórias permeadas de suspense que, de alguma forma, estão ligadas entre si. Elogiada por críticos como Luiz Fernando Ramos, da Ilustrada (Folha de S.Paulo), “Atreva-se” reúne ótimos comediantes que promovem seguidas ondas de gargalhadas. Escrita por Maurício Guilherme, dirigida por Jô Soares, com Marcos Veras, Júlia Rabello, Mariana Santos e Carol Martin. A sensação, segundo o autor, é de se estar em um trem fantasma daqueles antigos parques de diversão. “É apenas na realidade cinematográfica que o homem tem a ilusão de recriar a vida ao seu próprio gosto e é especificamente no cinema noir que os lados mais escuros da alma humana começaram a ser explorados por grandes protagonistas. Estas foram minhas inspirações principais devidamente retemperadas pela liberdade do humor”, explica. "O jogo é driblar o espectador. O suspense está presente o tempo todo, nunca acaba e não se explica. É comédia, mas levada a sério e esse humor do nonsense, do absurdo, me agrada muito", revela Jô Soares, diretor do espetáculo. "É como se fosse uma sátira àquelas obras de suspense que nunca se explicam direito. Você sente no visual os cortes, as paradas e ilustrações musicais de cinema. Além disso, os nomes e a linguagem, com um tipo de falso coloquialismo, também dão o clima do cinema antigo", completa Jô. O ator Marcos Veras, que interpreta três personagens na peça, explica que “Atreva-se” não se trata de uma comédia rasgada, pois, misturando cinema e teatro, conta com drama e muito suspense. “Faço o sinistro Ballantine, corretor da mansão, o Edgar, que é cadeirante, e o Max que é metido a galã. São personagens completamente diferentes, é um exercício maravilhoso para qualquer ator”, diz o comediante que trabalha pela primeira vez com Jô Soares. “Todos os atores deveriam ser dirigidos pelo Jô, ele é muito preciso e sabe o que quer. Mesmo uma bronca vem acompanhada de um carinho ou uma piada”, completa Veras. Quanto menos você entende, mais você se diverte. Sinopse: A Mansão - Um corretor de imóveis mostra a uma empolgada cliente as maravilhas de uma velha mansão de construção clássica, defronte a um enorme parque municipal. Ela está ansiosa por assinar os papéis e ele diz acreditar que não haverá grandes impedimentos, uma vez que o imóvel teve apenas dois inquilinos antes dela. Antes de saírem, o corretor, num tom algo dúbio, deseja à sua cliente que ela seja tão feliz na mansão quanto os que ali um dia já viveram. Esta sequência se passa em 1963. O Medo - Em uma ensolarada manhã, no final da década de 20, uma sóbria governanta cruza a elegante sala da velha mansão, cuidando de pequenos detalhes no ambiente. Lá vivem apenas um homem inseguro, preso a seus medos e a uma cadeira de rodas, e sua irmã, uma mulher segura e assoberbada pela tarefa de cuidar de tudo na vida dos dois. Ela precisa fazer uma viagem de negócios, o que a deixará longe de casa por alguns meses e seu amedrontado irmão não consegue conviver com a ideia de ficar ali por tanto tempo, apenas em companhia de sua sinistra governanta. O Pacto - No início da década de 40, em uma noite fria, duas primas, agora moradoras da velha mansão, aguardam pela chegada de um antigo colega de juventude. Pelo que conversam, supõe-se que as duas tem algo tramado - e certamente nada muito confiável - para quando chegar o visitante. Finalmente o aguardado amigo chega e elas o recebem com ensaiado entusiasmo. Na verdade, os três estão ali para cumprir um pacto feito na tarde do dia de sua formatura. Eles se encontrariam, houvesse o que houvesse, trinta anos após aquele dia, para saberem os rumos de suas vidas. Mas algo estranho aconteceu naquela mesma noite, durante o baile de formatura. A simples menção desta data causa uma desconfortável reação nos três. Reação que se explicará pelas misteriosas revelações que se seguem noite afora. De Volta a Mansão - Voltando ao tempo da primeira sequência (A Mansão), a nova inquilina tenta organizar sua mudança na velha casa. Em meio a caixas abertas e objetos esparramados, recebe a visita do corretor que aparece num gesto de cortesia. No rápido diálogo que travam, os dois fazem novas e surpreendentes descobertas a respeito de suas identidades o que certamente deixará a plateia bastante surpresa. Críticas da imprensa especializada “Atreva-se é uma ‘comédia de pé’ turbinada, reúne ótimos comediantes para realizar cenicamente o que o gênero mais popular do momento, o “stand-up”, faz com mais economia: promover seguidas ondas de gargalhadas”. Luiz Fernando Ramos, crítico da Ilustrada. “Jô Soares dosa bem os momentos de tensão e distensão em seu pacto declarado com o cinema noir. O espectador é enredado com perspicácia em meio a falsas pistas”. Valmir Santos, revista Bravo. Ficha Técnica: Texto: Mauricio Guilherme / Direção: Jô Soares / Elenco: Marcos Veras, Júlia Rabello, Mariana Santos e Carol Martin / Iluminação: Maneco Quinderé / Cenografia: Chris Aizner / Figurinos: Fábio Namatame / Direção Musical: Eduardo Queiroz / Colaboração de texto: Luciana Sendyk / Produção: Rodrigo Velloni / Produção Executiva: Giovani Tozi / Realização: Velloni Produções Artísticas / Produção local: Rubim Produções/ Realização local: Teatro em Movimento, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, viabilizado pela Unimed-BH.

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