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Espetáculo "Adolescentes (des)conectados" traz debate urgente sobre o uso abusivo da tecnologia

Com texto e direção de Marco Amaral, cenografia, iluminação e design gráfico de Yuri Simon, a peça estreia nacionalmente com uma abordagem crua e necessária sobre os desafios digitais na juventude

Em um mundo cada vez mais conectado, até que ponto o uso excessivo do celular e das redes sociais está moldando e comprometendo as relações familiares e a saúde mental dos jovens? Essa é a questão central de "ADOLESCENTES.(Des)Conectados", espetáculo que mistura drama e realidade para discutir um dos temas mais urgentes da atualidade: a dependência digital e seus impactos emocionais e sociais.

Sinopse:

A peça acompanha três gerações de uma mesma família, em conflito com o mundo hiperconectado, que se confrontam em meio aos desafios do uso excessivo de celulares e redes sociais. De crises de ansiedade induzidas por essa superexposição a discussões acaloradas em casa sobre tempo de tela, o espetáculo expõe as consequências de um cotidiano dominado pelo virtual. Com cenas intensas e diálogos que ecoam a realidade de milhares de lares, a peça explora como o abuso da tecnologia digital afeta relações familiares, saúde mental e desenvolvimento social, traçando paralelos entre os conflitos do passado, como o impacto do rádio e da TV, e os dilemas atuais com o uso da internet. Quando uma garota, a neta, é envolvida em um caso de cyberbullying na escola, a família precisa enfrentar suas próprias contradições: como equilibrar liberdade e responsabilidade? Como conectar-se sem desvincular-se do mundo real? Com diálogos afiados e situações dramáticas e cômicas, “Adolescentes(Des)Conectados” questiona: estamos usando a tecnologia ou sendo usados por ela? Quando o mundo online se torna mais real que o off-line, quem de fato está no controle? Abordagem e Relevância: com linguagem acessível e situações cotidianas, "Adolescentes" amplia o debate sobre:

- Vícios digitais e impactos no cérebro em desenvolvimento.
- Cyberbullying e responsabilidade coletiva.
- Conflitos geracionais sobre autonomia e supervisão.
- Drama familiar: mostra pais desorientados entre proibições e concessões e filhos que não enxergam o vício até que estejam imersos em uma crise.
- Saúde mental: cenas impactantes retratam a solidão por trás das curtidas, a intimidação e a pressão por perfeição nas redes.
- Educação digital: não demoniza a tecnologia, mas alerta para a falta de equilíbrio.

Marco Amaral, diretor e dramaturgo, explica: "Não estamos aqui para crucificar a internet, mas para abrir os olhos. Muitas famílias não percebem que o celular virou complemento do corpo, uma babá digital. E isso tem um preço."

Ficha Técnica:
Texto e direção: Marco Amaral
Colaboração: Lucymara Oliveira
Cenografia, iluminação e design gráfico: Yuri Simon
Produção executiva: Diva Carvalhar
Designer: Alex Zanonn
Figurino: Lucas Venturyni
Elenco: Lucas Venturyni, Diva Carvalhar e Leticia Alvarenga
Fotos: Igor Cerqueira
Classificação: livre
Duração: 50 minutos

Serviço: Estreia nacional: 30,31 de maio as 20Horas e 01 de Junho as 19:00 hs
Local: Teatro Marilia. Av. Alfredo Balena 586
Ingressos: Sympla

"ADOLESCENTES" não é apenas uma peça - é um alerta artístico para pais, educadores e jovens. Imperdível para quem quer refletir sobre o mundo digital sem filtros.

Foto: igorcerqueira

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