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Livro apresenta a trajetória do teatro em BH
A Fundação Municipal de Cultura (FMC) promove nesta quinta-feira, dia 26, às 19h, no MIS – Cine Santa Tereza, o lançamento do livro “A Arte e a Cidade: lugares e expressões teatrais de Belo Horizonte”, organizado por Françoise Jean, Glória Reis e Leônidas Oliveira. A obra analisa as trajetórias do teatro em Belo Horizonte a partir de suas diversas técnicas, linguagens e formas de expressão. O lançamento do livro integra a programação do 13º Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte – FIT-BH 2016.
O livro tem como base o Inventário do Teatro em Belo Horizonte, documento produzido em 2014, pela Diretoria de Patrimônio Cultural da FMC, e que subsidiou a proteção do teatro como patrimônio imaterial da cidade. Dividido em duas partes, o livro traz num primeiro momento parte deste inventário, com uma breve narrativa que busca contar um pouco da história da cidade por um outro prisma, o da arte teatral. A segunda parte do livro é composta por cinco artigos de atores e pesquisadores do teatro que, por meio da reflexão acadêmica ou mesmo pela experiência, fazem importantes considerações sobre o fazer teatral na capital mineira.
Teatro como patrimônio imaterial de BH
Em 2014, a Fundação Municipal de Cultura reconheceu o teatro como patrimônio imaterial de Belo Horizonte. Com a decisão, o teatro de rua de Belo Horizonte e o teatro de bonecos entraram para o livro de registro de formas de expressão e, ainda, um circuito de teatros que engloba, o Marília, o Francisco Nunes e o Teatro da Cidade, entre outros, foram documentados no livro de registro de lugares. Com a medida, a Fundação Municipal de Cultura pretendeu evitar que informações, significados e herança cultural se percam no tempo.
O inventário elaborado pela Diretoria de Patrimônio Cultural da FMC, no qual o Conselho se baseou para votação, apresenta de forma sucinta a trajetória do teatro na cidade. A pesquisa identifica os lugares e formas de expressão teatral que por sua representatividade, importância histórica, simbólica ou formativa compõem o patrimônio cultural de Belo Horizonte. De acordo com esse dossiê, o estudo de trajetórias artísticas através do mapeamento de espaços ocupados e de linguagens desenvolvidas traz perspectivas que ultrapassam as sensações pessoais que a obra de arte pode gerar, penetrando em temporalidades e espacialidades muito peculiares e possibilitando compreender as artes teatrais como um instrumento de memória e construção de identidades
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