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UniBH participa de tradicional desfile em prol da luta antimanicomial

Alunos e docentes do campus comporão uma das alas da mobilização, que acontece nesta sexta, na Praça da Liberdade

Na próxima sexta-feira, 17 de maio, o UniBH participa da tradicional mobilização em celebração à luta antimanicomial, que tem seu dia nacional comemorado no sábado, 18. Com concentração às 13h30, o desfile acontece na Praça da Liberdade e é realizado anualmente pelo Fórum Mineiro de Saúde Mental em parceria com a Associação de Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais (ASUSSAM-MG).

Sustentada pelo lema “Do rio ao mar: somos os povos que navegam em confluências contra os genocídios, para a justiça triunfar", a ação tem o objetivo de debater e denunciar os genocídios que ocorrem ao redor do mundo, em especial os de natureza religiosa e aqueles que violam pessoas negras, povos originários, mulheres e LGBTQIAP+.

O desfile contará com cinco alas, compostas por usuários, trabalhadores da rede de saúde mental de Belo Horizonte e apoiadores da causa. Os acadêmicos e docentes do Centro Universitário comporão a ala 4, pautada na democracia antimanicomial, antiproibicionista, antiprisional e antirracista. Vale destacar que o campus executa um trabalho extensionista contemplando públicos do regime prisional, no qual são ofertados serviços em Odontologia, Nutrição, Educação Física, Psicologia, Enfermagem e Medicina - este último contemplando, inclusive, atendimento psiquiátrico.

De acordo com o docente do curso de Medicina no UniBH, Luis Tonaco, a participação dos acadêmicos no desfile da Luta Antimanicomial é de suma importância para a formação e para a conscientização social desses futuros profissionais. “Esse evento não apenas celebra as conquistas e os avanços da luta antimanicomial, mas também promove a reflexão sobre a importância do respeito à diversidade, da inclusão e do cuidado humanizado em saúde mental. Para os acadêmicos de medicina, o desfile representa uma oportunidade única de vivenciar na prática os princípios da reforma psiquiátrica, compreender a importância do tratamento humanizado e integrado em saúde mental, e adquirir uma visão mais ampla e sensível sobre as necessidades das pessoas em sofrimento psíquico”, conta.

Segundo ele, mobilizações como esta têm um potencial de forte impacto na vivência dos alunos. “Ao participar do desfile, os estudantes têm a oportunidade de se engajar ativamente em ações de promoção da saúde mental, de combate ao estigma e à discriminação, e de fortalecimento da rede de atenção psicossocial. Dessa forma, é uma participação que não apenas contribui para a formação profissional, mas também para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e solidária, onde o respeito aos direitos humanos e a valorização da diversidade são fundamentais”, conclui.

Foto: Divulgação

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