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Espetáculo do Porta dos Fundos tem estreia nacional em Belo Horizonte
Depois do sucesso na web e na TV, os atores levam o projeto para os palcos. Batizado com nome de “Portátil”, espetáculo reúne Gregorio Duvivier, João Vicente de Castro, Luis Lobianco e Marcio Ballas num longo formato de improvisação.
Após o anúncio do longa-metragem (previsto para lançamento em novembro deste ano) o fenômeno Porta dos Fundos ganha versão para os palcos. Gregorio Duvivier, João Vicente de Castro, Luis Lobianco e Marcio Ballas estreiam, em Belo Horizonte, a montagem “Portátil”,um projeto de improvisação. Dirigido por Bárbara Duviver, cada espetáculo parte de uma sugestão da plateia que dá origem a uma peça inteiramente improvisada, com início, meio e fim. A estreia nacional do projeto será nos dias 30 e 31 de maio (sábado às 21h e domingo às 18h), no Teatro Sesiminas, dentro do projeto Mercado do Riso.
O Porta dos Fundos é um coletivo de humor criado por cinco amigos que decidiram montar um canal de esquetes de humor no Youtube. Em menos de dois anos de existência, o grupo atingiu a incrível marca de mais de 1,6 bilhões de visualizações e de 10 milhões de inscritos, se tornando o maior fenômeno da internet brasileira e um dos maiores canais de entretenimento mundo. O sucesso foi tamanho que a internet ficou pequena para o programa, que ganhou espaço na TV, no cinema e agora chega aos teatros.
“Portátil” pretende ser, para os integrantes do Porta dos Fundos, um lugar de invenção, desdobramento e desenvolvimento dos atores e de cumplicidade com a plateia. Para os espectadores, será possível testemunhar, ao vivo, o processo criativo do grupo de humor, e para os atores, o espetáculo trabalhará a química, a cumplicidade, a generosidade e o brainstorming de ideias.
Totalmente adaptável a qualquer espaço, o espetáculo depende apenas da presença dos atores — não precisa de cenário, iluminação ou som. Em qualquer cidade, em qualquer teatro, o espetáculo pretende atrair o público consumidor de humor para uma peça que poderia ter sido ensaiada, mas o mais incrível é que tudo será feito na hora.
Antes de se aventurar no teatro e no cinema, a equipe do Porta dos Fundos já havia lançado as mini sériesViral e Refém, abordando temas polêmicos como Aids, sequestro e traição.https://www.youtube.com/watch?list=PLT0Smhj8chMUkwlHTFWyv3-21Mpmfdthr&t=238&v=yezAn6RL9XY
Formato
Após um aquecimento com a plateia, em que os atores se apresentam e se familiarizam com os espectadores, uma palavra é escolhida como tema da peça. Então, os atores criam uma breve introdução, que pode ser tanto um monólogo de um deles quanto uma cena com os quatro, e funciona comobrainstorming para a peça em si, que se organiza em três atos, cada um com três cenas. As três primeiras cenas devem ser desconectadas, porém memoráveis para que a história avance e que, no final do terceiro ato, a narrativa seja concluída de forma coerente. Os atores decidem o tamanho das cenas de forma orgânica. Além disso, entre cada ato, há um jogo livre sobre o tema da peça: uma música, uma cena de grupo, uma coreografia, qualquer interação que sirva como um intervalo. No final, o resultado é um espetáculo orgânico, diversificado, que passeia por diversos personagens, épocas e lugares, mas forma uma narrativa comum.
Foto: Theodora Duvivier
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