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Maria Coeli participa do Terças Poéticas com sua obra “É triste, mas não é de soluçar” e homenageia poeta mineiro Bartolomeu Campos de Queirós Na próxima terça-feira, 21 de maio de 2013, o Terças Poéticas recebe a poeta, cineasta, professora e atriz Maria Coeli. Já a homenagem da noite será ao premiado escritor mineiro Bartolomeu Campos de Queirós que faleceu no início de 2012 aos 67 anos. Sob curadoria e direção de Wilmar Silva, o Terças Poéticas tem apoio do BDMG Cultural e Fundação Clóvis Salgado com realização da Anome Livros. Mineira, residente em Brasília desde a década de 60, Maria Coeli sempre teve sua vida permeada pela arte. Graduada em Comunicação Social e licenciada em Educação Artística seu primeiro trabalho que ganhou destaque foi produzindo a série para televisão Vozes do Grande Rio, dirigido por Léon Cassdy de 1975 à 1977. Depois disso Maria Coeli desenvolveu vários produtos audiovisuais como diretora e produtora e outros tantos como atriz. Como poeta publicou A pintura da criança e o louco, (UnB, 1963), Fêmea (poesia, 1976), Ai! Meus dentes doem (poesia, 1983), Em canto cerrado (antologia poética candanga, 1979) e o recém publicado É triste, mas não é soluçar, coletânea de versos escritos no decorrer de sua atividade criativa como professora, cineasta, poetiza e atriz. Homenageado da noite Bartolomeu Campos de Queirós ganhou destaque na literatura com O peixe e o Pássaro (1974) e teve uma dedicação especial à literatura infantojuvenil. Mestre e crítico de arte participou de diversos projetos incentivando a leitura e recebeu inúmeros prêmios, dentre eles o Jabuti, e o prêmio Ibero-americano SM de Literatura Infantil e Juvenil (2008). O escritor foi ainda finalista do prestigioso prêmio internacional Hans Christian Andersen de Literatura Infantil (2010). Bartolomeu Campos de Queirós morreu em janeiro de 2012, aos 67 anos, em decorrência de insuficiência renal. Maria Coeli Nascida em Belo Horizonte em julho de 1942, Maria Coeli de Almeida Vasconcelos se mudou com a família para Brasília em 1960 onde desenvolveu suas diversas facetas ao longo da vida como poeta, cineasta, professora e atriz. Em obras audiovisuais esteve envolvida com mais de 20 produções onde atuou como diretora, produtora e atriz. Dirigindo e produzindo ela documentou a história oral do entorno de Brasília com as obras A História do Núcleo Bandeirante (1984), A História de Brazlândia (1985), Brasília feita por nós (1986), Corpo Coletivo (1987) e Esgosto fonte de equilíbrio ecológico (1989); ganhou o prêmio UNB 30 anos com Honestino (1992); pesquisou a obra do pintor barroco Manoel da Costa Ataíde em Ataíde, sua obra e seu tempo (2000) e mais recentemente se dedicou a Manoel José de Almeida – 100 anos ( 2012), Tia Flor (2013). Já seu trabalho como atriz pode ser observado em Taguatinga em pé de guerra, de Armando Lacerda (1982), Querido Diário, de Fernanda Cobra (1984), Crepuscular 70, de George Duarte (1986) e Estudantes do Brasil, de George Duarte (1987). Terças Poéticas Idealizado e sob curadoria do poeta e performer Wilmar Silva, o Encontro internacional de leitura, vivência e memória de poesia Terças Poéticas valoriza o hibridismo de todas as experiências de linguagem tendo a poesia como a mãe das artes. O projeto levou aos jardins internos do Palácio das Artes as mais variadas manifestações artísticas – desde leituras a entrevista, performance, videopoesia e teatro. Realizado semanalmente de março a dezembro, com entrada franca, o Terças Poéticas traz sempre um convidado que homenageia outro artista brasileiro ou do exterior, atualizando a memória poética mundial e promovendo a linguagem. Com início em 2005, o Terças Poéticas chega a 2013 em nova temporada se preparando para traçar seu 9º ano de estrada e buscando sobretudo a diversificação das experiências de linguagem exploradas na atualidade. Site: http://coloque aqui