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“URBE URGE” será o primeiro ciclo de debates do programa Diálogos para o Desenvolvimento, promovido pelo BDMG e pelo BDMG Cultural. A primeira rodada de discussões vai de 17 de maio a 21 de junho, noauditório do BDMG, às 19h, e terá como tema principal a cidade e suas questões sociais, políticas e culturais. A primeira edição do programa conta com a parceria do coletivo Piseagrama.

“Os encontros que vão de 17 de maio a 21 de junho, têm como ponto de partida o diálogo de experiências reais de cidadania feita à mão, com os vários níveis de pensamento crítico em torno de temas como a ocupação urbana, os novos modos de transitar pelos espaços, a compreensão da capacidade de a metrópole adoecer e entristecer as pessoas, sobre a violência marcada pela discriminação, e acerca do planejamento que contemple as formas diretas de participação, fraturando o centralismo e a verticalização”, explicou o presidente do BDMG Cultural João Paulo Cunha.

No primeiro encontro, dia 17 de maio, será discutido o tema “Dos corpos nas ruas ao urbanismo feito à mão”, que vai apresentar experiências criativas de ocupação cultural e política em Belo Horizonte, Recife e São Paulo. Os convidados para a noite de inauguração são Du Pente, da Praia da Estação; Priscila Musa, Espaço Comum Luiz Estrela; Julien Ineichen, Nadar do Capibaribe, do Recife; e Laura Sobral, A Batata precisa de você, de São Paulo. “Em meio a uma crise profunda de representação, a cidadania brasileira está em busca de novas formas de exercer política e nada mais efetivo que começar pela cidade”, destaca João Paulo.

Nestes seis encontros, serão convidadas universidades, instituições de pesquisa, como movimentos sociais, coletivos e militantes, e o público em geral que quiser discutir sobre o assunto. No encerramento do ciclo será inaugurada uma exposição de propostas para a cidade, elaboradas por arquitetos, urbanistas e coletivos, na forma de cartazes, folhetos, vídeos e outras intervenções artísticas. 

Entre os convidados que participarão dos próximos encontros estão a psicanalista Maria Rita Kehl; o secretário municipal de planejamento urbano de São Paulo, Fernando Mello Franco; o coordenador do MTST, Guilherme Boulos; e o ambientalista Apolo Heringer.