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I.N.C.R.Í.V.E.L! traz Hypnotic Brass Ensemble a Belo Horizonte

Música contemporânea, atrações circenses e vorazes estripulias libertinas compõem a sétima edição da festa I.N.C.R.Í.V.E.L!. No palco, três bandas se revezam enquanto performances artísticas envolvem o público em uma experiência lúdica. O destaque da noite é o aclamado grupo norte-americano Hypnotic Brass Ensemble, que vem a Belo Horizonte pela primeira vez. Móveis Coloniais de Acaju e Bloco da Alcova completam o line up musical do evento, que será realizado no dia 22 de maio, às 22h, no Espaço Even.


A proposta da I.N.C.R.Í.V.E.L! nasce a partir da vontade de celebrar em uma mesma festa duas expressões artísticas, a música e o circo. Criado pela Híbrido Comunicação e Cultura, o evento é um desdobramento do S.E.N.S.A.C.I.O.N.A.L. - festival que ocupa as ruas da capital mineira desde 2010 - e tem a intenção de ser uma alternativa cultural criativa para o público da cidade. A curadoria é guiada pela qualidade dos projetos e busca sempre se renovar e apresentar novidades.

Na edição deste ano, duas bandas selecionadas têm os metais como elemento de destaque das músicas: Móveis Coloniais de Acaju e, principalmente, Hypnotic Brass Ensemble. Ao lado delas, está o Bloco da Alcova, que carnavaliza clássicos do rock com sua empolgante bateria. Palhaços em enormes pernas de pau, perfomances em tecido, lira, trapézio, malabarismo e outras atrações surpresas acrescentam o extraordinário ao incrível, criando um clima alegre e inusitado. A discotecagem fica por conta dos DJs Yuga e Thiagão, da Sexta Básica.

 

A I.N.C.R.Í.V.E.L! 7 é uma parceria da Híbrido Comunicação e Cultura com a produtora Sexta Básica e a Full Produções.

 

Hypnotic Brass Ensemble

Oito irmãos que partem das raízes do jazz e da sensibilidade do hip hop para criar um som eclético e contagiante. Tudo isso tocado apenas por instrumentos de sopro e por uma bateria. A original musicalidade do Hypnotic Brass Ensemble remete diretamente à história de vida dos rapazes de Chicago. A música era parte da rotina desde que eram crianças: o pai dos garotos - o conceituado trompetista de jazz Phil Cohran - acordava os filhos às 6 da manhã para estudar seus instrumentos, antes mesmo de irem para a aula. Após a escola, a rotina diária incluía mais estudos.

 

Além da influência jazzística que tiveram na infância, eles buscaram a própria, inspirados em grupos de rap como o Public Enemy. Inicialmente, costumavam tocar nas ruas da cidade natal. Eles contam que o nome surgiu quando se apresentavam em uma plataforma de metrô: um homem de terno perdeu vários trens enquanto os via tocar. Quando pararam, ele abordou os irmãos: “Vocês me hipnotizaram!”.  Mais tarde, a banda se mudou para Nova York e gravou oito discos, além de vários EPs, conquistando crítica e público pelo mundo.

 

Móveis Coloniais de Acaju

Na estrada desde 1998, o Móveis Coloniais de Acaju lançou Idem, seu primeiro disco, há exatos dez anos. De lá até aqui, o grupo gravou outros dois álbuns e se firmou como uma das bandas independentes mais reconhecidas e consistentes do país. Formado por dez integrantes, o Móveis apresenta uma pluralidade de influências musicais que se manifesta em um som singular, misturando gaita, sax, trombone, teclado, guitarra, baixo, bateria, além da voz marcante de André Gonzales. De Lá Até Aqui, o trabalho mais recente, foi produzido por Carlos Eduardo Miranda e passa pelo rock, pela soul music e pela disco.

 

Bloco da Alcova

Criado em 2011 pelos integrantes do ateliê cultural Alcova Libertina e por alguns de seus amigos percussionistas, o bloco é um dos expoentes do novo carnaval de BH. Em 2015, reuniu cerca de 50 mil pessoas nas ruas da cidade. A irreverência crítica da marchinha autoral Hino da Alcova, com o memorável refrão Chuta a Família Mineira, é a marca do grupo. A banda cria versões carnavalescas de clássicos do rock como Beatles, Led Zepelin, Rolling Stones e The Doors, além de músicas de Caetano Veloso, Mutantes e Gilberto Gil, entre outros ícones nacionais. Com o reconhecimento do público, a Alcova passou também a fazer shows fora do período do carnaval.

 

Foto:Facebook/Incrível!

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