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Projeto Imagem Possível exibe a Mostra Claudio Pazienza, o encontro que nos move
A programação é gratuita e ocorre de 13 a 18 de maio
O Sesc Palladium promove, de 13 a 18 de maio, a primeira edição do projeto Imagem Possível que apresenta a Mostra Claudio Pazienza, o encontro que nos move. Trata-se de uma retrospectiva do documentarista Ítalo-Belga Claudio Pazienza, com curadoria de Jeanne Dosse e Tatiana Devos Gentile. Apesar de o realizador ter ganhado vários prêmios nos principais festivais europeus de documentário, sua obra ainda permanece desconhecida no Brasil.
Pela primeira vez na capital mineira, a mostra propõe uma retrospectiva de oito filmes do diretor e conta com três sessões comentadas pelos pesquisadores César Guimarães, Carla Maia e Luis Felipe Flores. A entrada é gratuita com retirada de ingresso 2h antes da sessão. O espaço está sujeito a lotação.
Confira a programação completa abaixo:
13/05
20h: Arquipélago Nitrato (Archipels Nitrate) - sessão comentada por Luís Felipe Flores
14/05
18h: Quadro com quedas
20h: Cenas de caça ao javali (Scène de chasse au sanglier) – sessão comentada por César Guimarães
15/05
18h: Cenas de caça ao javali (Scène de chasse au sanglier)
18h: Arquipélago Nitrato (Archipels Nitrate)
*Intervalo de 15 minutos entre os filmes
16/05
18h: Espírito de cerveja
18h: O dinheiro contado às crianças e aos seus pais
*Intervalo de 15 minutos entre os filmes
20h: Exercícios de desaparecimento (Exercises de disparition) - sessão comentada por Carla Maia.
17/05
16h: Quadro com quedas
18h: O lamento do progresso
18h: Cenas de caça ao javali (Scène de chasse au sanglier)
*Intervalo de 15 minutos entre os filmes
18/05
16h: Espírito de cerveja
16h: Exercícios de desaparecimento (Exercises de disparition)
*Intervalo de 15 minutos entre os filmes
18h: Panamarenko
18h: Arquipélago Nitrato (Archipels Nitrate)
*Intervalo de 15 minutos entre os filmes
SINOPSES
Quadro com quedas, Bélgica/França – 1997. Duração: 103 minutos. Classificação: 16 anos.
Um cine jornal humorístico. Depois de terem sido verificados, esmiuçados, polidos e calibrados, seus olhos descobrem um inenarrável quadro e algumas “figuras” de um país qualquer. O Quadro é “Paysage avec la chute d’Icare” (Paisagem com a queda de Ícaro) pintado por Pieter Brughel por volta de 1555. Entre os dois, um realizador, desempregados, psicanalistas, filósofos, presidentes de partido, um primeiro ministro... Se questionando arduamente sobre um assunto: o que é, afinal, olhar? Questões de mil ramificações as quais o filme quer responder simplesmente, e com a cumplicidade de um convidado de honra: Ícaro, em pessoa.
Panamarenko, Bélgica/França – 1997. Duração: 27 min. Classificação: 16 anos.
Evidente e complexa, ramificada, múltipla, irônica, a obra do artista da Antuérpia, Panamarenko parece fazer, há mais ou menos 30 anos, a felicidade dos adultos e das crianças. Mas que a gente não se engane: apesar da sua aparente legibilidade, ela continua inclassificável e felizmente iconoclasta. Ela não pode então se resumir a vontade de “fazer bricolagem” em aparelhos e máquinas capazes de se movimentar - com ou sem a força do homem, sobre a terra como na água. O conjunto dos objetos de Panamarenko se coloca, sem parar a questão dos limites, das fronteiras, das passagens.
O lamento do progresso, Bélgica/França – 1997. Duração: 5 min. Classificação: 16 anos.
Um velho casal se ocupa meticulosamente de várias atividades cotidianas: passar manteiga no pão, servir o café, se barbear, se vestir. Seu universo está invadido por objetos (…). O lado ruim do progresso, suas consequências aborrecedoras e engraçadas levam delicadamente para decadência final. A pia transborda, os corpos se machucam, e os gestos mais cotidianos chamam a nossa atenção.
Exercícios de desaparecimento (Exercises de disparition), Bélgica/França – 2011. Duração: 50 min. Classificação: 16 anos.
Será que o luto tem data de validade... como os iogurtes? E o que entendemos pelo termo “luto”? Dialogando com o seu professor de filosofia (apaixonado por Nietzsche e sapateado), o autor faz diversas viagens. Algumas são estáticas e solicitam a experiência dos dois amigos. Outras viagens redefinem o sentido da geografia: nomear, descrever aquilo que está ali, diante de si, torna-se uma forma de “exorcizar” aquilo que se apaga.
Espírito de cerveja, Bélgica/França – 2000. Duração: 52 min. Classificação: 16 anos.
Ensaio de “arqueologia líquida” misturando pedagogia e a busca de si mesmo. Espírito de cerveja faz a sua pesquisa sobre esse líquido dourado assim como faria um detetive. A cerveja é inicialmente analisada como substância, como matéria (real, química, física... ). Em seguida, é o seu ciclo que terá uma atenção particular. Ciclos que interpelam o homem no seu desejo de laços e de mudanças. Ciclos que lembram que mesmo a cerveja pode ser uma matéria para (se) pensar.
O dinheiro contado às crianças e aos seus pais, Bélgica/França – 2002. Duração: 53 min. Classificação: 16 anos.
O filme conta, por fragmentos, a história de uma família operária incapaz de conjugar necessidades e desejos. De pai para filho. Naturalmente isso deixa inquieto o filho que, por sua vez, logo será pai.
Cenas de caça ao javali (Scène de chasse au sanglier), Bélgica/França – 2007. Duração: 46 minutos. Classificação: 16 anos.
Pensar sobre as imagens que me habitam e sobre as quais eu gostaria de me exilar. Pensar sobre o sentido dado a palavra “real”. Pensar sobre o luto, sobre a morte dos meus e sobre a maneira de colocar em imagens o barulho das coisas e do mundo. Pensar sobre a matéria das imagens, sobre o que os encarna ou desmaterializa. Pensar sobre o que às vezes torna as minhas imagens mudas. Pensar sobre o desejo de tocar. Pensar sobre as imagens e sobre o desejo de permanecer inconsolável.
Arquipélago Nitrato (Archipels Nitrate), Bélgica/França – 2009. Duração: 62 min. Classificação: 16 anos.
Imagens. Milhares. Às vezes intactas, outras vezes arranhadas, quase apagadas. Imagens que voltam no pensamento de forma incontrolável. Por que esse plano de “Sayat Nova” de Paradjanov, ou esse outro do “Great Train Robbery”, de Porter, ou ainda esse olhar de Maurice Ronet no “Feu follet” de Louis Malle? Por que essas imagens sobrevivem? Tiradas do seu contexto original, elas constroem, em Arquipélago Nitrato, uma nova “p
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