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Filmes de ficção dão o tom da mostra Cinema e Rock’n Roll II, no Humberto Mauro
Fundação Clóvis Salgado abre espaço para obras de ficção que retratam com apuro e diversidade o rock’n roll e o seu estilo de vida
O Rock’n Roll volta ao Cine Humberto Mauro com a Mostra Cinema e Rock’n Roll II. Serão 14 filmes, em formato digital, de diretores como Brian De Palma, Gus Van Sant e Todd Hayne. Na segunda parte da mostra, ganham destaque obras de ficção que exploram a relação entre o ritmo musical e a sétima arte, todas com apuro técnico e estético e com grande representatividade para o público. Os filmes foram feitos entre os anos de 1960 e 2000 e representam diferentes possibilidades de narrativa cinematográfica desenvolvida nesse período.
A inventividade e a diversidade também são marcas desta mostra que combina filmes como The Wall, uma animação musical produzida em 2012 baseada no álbum homônimo de Pink Floyd, altamente metafórica, a obra conta a história do rockeiro Pink; Eu não estou lá, cinebiografia pouco convencional do compositor norte-americano Bob Dylan narrada a partir de episódios marcantes de sua vida e trajetória artística, fora da ordem cronológica; e do mockumentary, falso documentário, Isto é Spinal Tap, que acompanha a primeira turnê norte-americana da banda de heavy metal Spinal Tap, um quarteto com 20 anos de existência, cujos bateristas sempre morrem de maneira absurda e que enfrenta o ostracismo em busca do sucesso.
Cinema e Rock’n Roll II é ainda uma oportunidade de assistir em alta qualidade digital filmes raros. Entre eles: Os Monkees estão de volta, de Bob Rafelson;Help!, de Richard Lester e Privilégio, de Peter Watkins. A mostra é também uma oportunidade de conhecer grandes obras ainda ignoradas pelo grande público, como o filme de Brian De Palma O Fantasma do Paraíso. A obra que retrata a história de um famoso produtor de discos que rouba de um desconhecido compositor uma cantata que retrata a trajetória de Fausto.
É possível dizer que a mostra traça um panorama das diversas linguagens e modelos estéticos utilizados pelo cinema para retratar o Rock’n Roll e o estilo de vida inerente ao ritmo. Assim como na primeira parte da mostra, em que só foram exibidos documentários, os filmes conservam uma característica fortemente autoral. “Ao fazer a curadoria, procuramos filmes que não apenas tratassem de rock, mas que trouxessem em si narrativas interessantes, inventivas”, explica Rafael Ciccarini, Gerente do Cine Humberto Mauro e Curador da mostra.
Cine Humberto Mauro
Localizado no piso inferior do Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro possui 129 lugares e modernos equipamentos de projeção e som. Recebe um público de aproximadamente 43 mil pessoas por ano, que comparecem às suas diversas atividades, como festivais, lançamentos de filmes, cursos de cinema, debates e seminários. O espaço conta, ainda, com sessões permanentes de cinema e realiza, a cada ano, grandes mostras sobre cineastas e gêneros relevantes na história do cinema mundial.
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