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Peça “Burburinho”, da quasecia, abre a programação da nova Mostra Criações do Centro Cultural Sesiminas
Após temporada de estreia com ingressos esgotados, a montagem, com dramaturgia autoral de Daniel Gama e direção de Raquel Pedras, volta ao Teatro de Bolso Sesiminas com apresentação única, no sábado (17.05)
No dia 17 de maio, sábado, o espetáculo “Burburinho”, da quasecia. de teatro, de Belo Horizonte, retorna ao palco do Teatro de Bolso do Sesiminas. Dirigido pela atriz Raquel Pedras do Grupo Armatrux e com dramaturgia assinada pelo artista co-fundador da companhia, Daniel Gama, a peça estreou no ano passado com casa cheia em todos os dias da temporada. Desta vez, o espetáculo abre a 1º Mostra Criações do Festival SESI em Cena, que traz para à capital mineira uma programação diversificada com ingressos a partir de R$20, à venda na plataforma Sympla (neste link) ou na bilheteria do teatro.
Em cena, Letícia Leiva, Matheus Carvalho, Rodrigo Liberato, Daniel Gama e as artistas convidadas Amanda Salvador e Bárbara Elliza, vivenciam uma festa de aniversário, sua poesia e o curso de seus acontecimentos. A única apresentação acontece às 19h do dia 17/05. Uma hora antes da sessão, haverá funcionamento da quase loja e do bar, no foyer do teatro. E após a apresentação, a companhia convida o público para continuar a noite em uma festa real, com início às 21h, em um terraço cultural ainda pouco conhecido da cidade. As entradas já podem ser adquiridas para o evento no link da bio do Instagram @quasecia.
Burburinho: chiado, cochicho, interferência, ruído, comentários. “Burburinho” remete também à festa de aniversário, cenário do espetáculo da quase: um grupo que sempre teve as festividades como espaço de encontro e existência e também de fuga e inebrio. “Nosso ‘Burburinho’ faz com uma festa o que só o teatro pode fazer”, comenta a atriz e co-fundadora do coletivo mineiro Letícia Leiva.
Em “Burburinho”, ora a cena flerta com a realidade, ao situar a trama numa pista de dança, ora surpreende a plateia, com doses de absurdo e surrealismo, representadas, por exemplo, na figura de um gigante em miniatura. Segundo Daniel Gama, esse vai-e-vem do texto investiga em cena as relações sociais e os distúrbios psíquicos a partir de imagens que são construídas e destruídas, a todo tempo, aos olhos do espectador. “Como se a gente fosse chegar num ápice de alguma coisa. Mas quando a gente está chegando, esse ápice não existe mais, porque ele já está no que estamos fazendo agora. O que está estabelecido aqui é o que temos como real: um grupo de teatro que já está acontecendo no palco”, diz o dramaturgo.
A força poética do texto, combinada a recursos da narrativa ficcional, performance e à metalinguagem, propõe ao público um jogo verbal que tonteia, cheio de pistas falsas, enigmas, desencontros, incômodos, características estas também presentes em outros trabalhos da companhia. “É um texto muito enigmático e os atores mergulharam nessa história com muita vontade. Por ser muito poético, sentimos necessidade de fazer uma dramaturgia paralela, com movimentos corporais, ruídos, gestuais que dialogassem com a poesia do texto e trouxessem outras camadas para o espectador. Me interessa esse lugar que a quase traz. Embora tudo na história do teatro seja sempre uma repetição, uma imitação, ou um fazer de novo, me interessa essa busca deles pelo que não existe ou pelo que não existia até então para quem faz, mesmo que já tenha existido em outro lugar, em outro tempo. Isso é muito bonito. Não é original, como tudo, mas autêntico, como poucos”, comenta a diretora Raquel Pedras.
Também integram a equipe de criação do trabalho: Rafael Batista (direção corporal), Tiago de Macedo (trilha sonora), Cristiano Araújo (iluminação), Marina Morena (figurino), Luiz Dias (cenografia) e Cíntia Marques, do Projeto Ande (identidade visual).
Ficha técnica
Coordenação geral: quasecia.
Direção: Raquel Pedras
Dramaturgia: Daniel Gama
Elenco: Daniel Gama, Letícia Leiva, Matheus Carvalho, Rodrigo Liberato, Amanda Salvador, Leon Ramos / Bárbara Elliza
Direção corporal: Rafael Batista
Trilha sonora: Tiago de Macedo
Operação de som: Lucas Miranda
Iluminação: Cristiano Araújo
Operação de luz: Yumi Tano
Figurino: Marina Morena
Cenário: Luiz Dias
Comunicação: Rizoma Comunicação & Arte
Assessoria de Imprensa: Beatriz França
Identidade visual: Cíntia Marques
Fotos: Poly Acerbi
Vídeos e colaboração artística: Guilherme Villeto, Leonardo Alcantara e Bárbara Elliza
Conselho: Jaime Gama
Produção: quasecia.
Agradecimentos: SESI Cultura, Grupo Maria Cutia, Grupo Armatrux, Grupo Galpão e Espaço Cênico Rick Alves
Sobrea quasecia.
A quasecia. de teatro foi fundada em Belo Horizonte por Daniel Gama, Letícia Leiva, Matheus Carvalho e Rodrigo Liberato. O encontro dos artistas se deu nos cursos de teatro do Galpão Cine Horto e Espaço Cênico, em oficinas de palhaçaria do Grupo Maria Cutia e no projeto Solo em Foco, destinado a fomento e criação de solos.
Sempre em diálogo e parceria com outros artistas e grupos de renomada trajetória na cena mineira, a companhia já trabalhou com Eduardo Moreira, do Grupo Galpão, Leonardo Rocha do Grupo Maria Cutia e com Raquel Pedras, do Grupo Armatrux, diretora do “burburinho”.
Reconhecido por criar experiências artísticas em espaços alternativos e por trabalhos com dramaturgia autoral, o grupo investe em 2025 na projeção nacional e circulação de suas criações. Em repertório estão os espetáculos “burburinho”, estreado no Sesiminas, “Trilogia do Susto”, que integra a série de solos “chamarei de qualquer coisa”, “onde o mar começa” e “pedra/cabeça”, além do espetáculo “Borboleta de Mármore”, em parceria com a artista brasiliense Larissa Cintra. A cia. também trabalha em parceria com a Rizoma Comunicação & Arte, referência de comunicação cultural no cenário brasileiro.
Serviço: FESTIVAL SESI EM CENA apresenta Abertura da Mostra Criações – BURBURINHO
Data: 17 de Maio
Horário: 19h
Local: Teatro de Bolso SESIMINAS – Centro Cultural SESIMINAS BH
Endereço: R. Padre Marinho, 60 - Santa Efigênia, Belo Horizonte - MG
Ingressos: R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia)
Classificação 12 anos - Lugares sem marcação
Duração: 50 minutos
Sessão com tradução e interpretação em Libras.
*Funcionamento do bar do Foyer e lojinha da quase, 1 hora antes da sessão
Foto: Poly Acerbi
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