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dotART Galeria de Arte prorroga exposições de José Damasceno e Victor Arruda
Público terá mais alguns dias para conferir e visitar as exposições ‘É Pura Épura”, de José Damasceno e “Caleidoscópio”, de Victor Arruda, além da mostra “E por falar em amor…”, de Ronaldo Fraga, que marca a inauguração de um novo espaço na galeria.
Devido ao grande sucesso de público e visitação, a dotART Galeria de Arte decidiu prorrogar, até 17 de junho, as exposições individuais “É pura épura”, de José Damasceno e “Caleidoscópio”, de Victor Arruda, além da mostra “E por falar em amor...”, do mineiro Ronaldo Fraga, que abre a programação do novo espaço “Pensando”. Com mais duas semanas em cartaz, a galeria oferece uma nova oportunidade para quem ainda não conseguiu conferir as exposições e para quem gostaria de revisitar as obras dos artistas - nomes fundamentais no cenário nacional. Interessados poderão, ainda, adquirir o livro “Victor Arruda", que reúne uma análise sobre a obra e a trajetória do renomado artista plástico. A publicação, lançada pela Casa da Palavra na abertura das exposições na dotART, estará à venda na galeria durante todo o período das exposições.
As duas exposições principais dizem da criação atual e encontros provocados pela imaginação de seus criadores. José Damasceno possui trabalhos no Museum of Modern Art – MoMA (EUA); Cisneros Fontanal Art Foundation (EUA); Daros Foundation (Suíça); Museo de Arte Contemporaneo de Barcelona – MACBA (Espanha) e também em Inhotim. Em cartaz na dotART, sua exposição “É pura épura”, explora as diferenças entre o “olhar” e o “enxergar”. As obras jogam com o imaginário sendo apenas peças geométricas reunidas, compostas sob o signo da elipse, ou projeções de movimentos que se alteram no espaço, inventando-o. A ideia de épura, recurso de geometria descritiva, faz o artista brincar com saltos, com trânsitos entre dimensões.
Já Victor Arruda participou de importantes eventos no Brasil e no exterior como Salão Nacional de Artes Plásticas (1985), da Bienal Latino-Americana de Arte sobre Papel, Buenos Aires (Argentina, 1986), da Bienal Internacional de Cuenca (Equador, 1989), da Bienal Internacional de Arte de Valparaíso (Chile, 1994) e da Arco, Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madri (Espanha, 2000). Na exposição Caleidoscópio, o artista presta uma homenagem aos colecionadores, convidando-os a participar de um processo de curadoria por meio de um desafio provocado pelo artista. Caso aceitem, devem selecionar uma ou mais telas. Selecionando suas telas, os colecionadores participam, num processo de coautoria, da criação de novas composições definitivas, já que as telas não poderão mais ser separadas, transformando-se uma única obra.
A proposta da dotART ao construir o espaço “Pensando” é de proporcionar um lugar que propicie o diálogo e a experimentação entre o pensamento contemporâneo e todas as formas de criação e manifestação na arte. A ideia é que este espaço possa abrigar obras de diversas áreas artísticas como moda, música, literatura, artes visuais, artes cênicas, audiovisual e tecnologia, transformando-se numa rede contínua de troca de movimentos, atitudes e ações dos artistas, trazendo um frescor para o ambiente de galeria de arte. Dessa forma, a dotART pretende resignificar a relação do público com a galeria, convidando-o a participar do processo. Para inaugurar esta programação, nenhum nome era mais adequado que Ronaldo Fraga, que preparou a mostra “E por falar em amor...”. A exposição reúne imagens de sua última coleção(inverno 2016), que trouxe o amor como temática/argumento para sua criação.
As três exposições tem entrada franca e podem ser visitadas até o dia 17 de junho, na dotART Galeria de Arte(Rua Bernardo Guimarães, 911 - Funcionários)
Sobre os artistas
José Damasceno é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França, e professor de Estética no Curso de Especialização em História da Arte da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Como escultor desenvolve suas obras desde o início dos anos 1990. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Foi contemplado com diversos prêmios ao longo de sua trajetória artística e participou da 25ª Bienal de São Paulo, das 51ª e 52ª edições da Bienal de Veneza, da 15ª Bienal de Sydney e da 4ª Bienal do Mercosul. Seu trabalho está nas coleções do Museum of Modern Art – MoMA (EUA); da Cisneros Fontanal Art Foundation (EUA); Daros Foundation (Suíça); Museo de Arte Contemporaneo de Barcelona – MACBA (Espanha); Instituto Inhotim (Brasil); Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo (Brasil); entre outras importantes coleções públicas e particulares.
Victor André Pinto de Arruda, nascido em 1947, em Cuiabá, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Professor, desenhista, gravador e pintor. Entre suas mostras mais recentes, merecem destaque: 1993 - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; 1995 - Museu de Arte e de Cultura Popular da Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá (MT) e 2000 - Galeria Anna Maria Niemeyer e Paço Imperial, Rio de Janeiro. Participou de diversas mostras de arte brasileira no exterior, do Salão Nacional de Arte Moderna (1976), do posterior Salão Nacional de Artes Plásticas (1985), da Bienal Latino-Americana de Arte sobre Papel, Buenos Aires (Argentina, 1986), da Bienal Internacional de Cuenca (Equador, 1989), da Bienal Internacional de Arte de Valparaíso (Chile, 1994) e da Arco, Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madri (Espanha, 2000).
Ronaldo Fraga é formado pelo curso de estilismo da UFMG, com pós-graduação na Parson”s School of Design de Nova York e Saint Martins School de Londres. Ronaldo Fraga lançou sua marca no extinto Phytoervas Fashion, em 1996, com a coleção “Eu Amo coração de galinha”, metáfora que colocava frente a frente o universo público e privado. Em seguida apresentou “Álbum de família”, “Em nome do Bispo” (inspirada no universo do artista sergipano Artur Bispo do Rosário. Estas coleções lhe valeram o prêmio de Estilista revelação 1997, em evento promovido pela Phytoervas e MTV. Em 2001 passa a fazer parte do grupo de marcas a desfilar no São Paulo Fashion Week. Em todos os desfiles, estabelece diálogo da cultura brasileira com o mundo contemporâneo. O universo da obra de Carlos Drummond de Andrade, o sertão de Guimarães Rosa, a cerâmica das bonecas do Jequitinhonha e o legado da cantora Nara leão foram temas em coleções – manifesto que sempre são citadas pela crítica como marcos do São Paulo Fashion Week e da história da Moda no Brasil. Além da marca própria, Ronaldo Fraga desenvolve projetos de geração de emprego e renda com reafirmação cultural em cooperativas e comunidades ligadas a indústria de confecção. É autor do livro “Moda Roupa e tempo – Drummond selecionado e ilustrado por Ronaldo Fraga”, e tem biografia publicada pela editora Cosac Naify, dentro da coleção “Moda Brasileira”. Em 2007, recebeu comenda da ordem cultural, prêmio concedido a personalidades que dão corpo a cultura Brasileira, pelas mãos do Ministro da cultura Gilberto Gil. Em agosto de 2007 desfila pela primeira vez em Tokyo. Em fevereiro de 2008, é selecionado junto a 100 designers do mundo para o BRIT INSURANCE – Designs of the year, exposição organizada pelo Design Museum de Londres, único representante da América do Sul. Em setembro de 2008, foi selecionado para participar da I Bienal Ibero-Americana de Design organizada pela Associação de Desenhadores de Madrid (DIMAD). De outubro de 2008 a janeiro de 2009, apresenta uma instalação no museu de Arte Contemporânea de Tokyo na exposição “When Lives Become Form” que abrange o tema da criatividade brasileira.
Sobre a dotART - Galeria de Arte
Inaugurada pelos colecionadores Feiz Bahmed e Maria Helena Bahmed em 1978, recém chegados de São Paulo onde residiram por uma década, a DotART Galeria de Arte foi a primeira em Minas a trazer para o seu acervo(e disponibilizá-lo ao público) nomes da pintura brasileira ainda pouco conhecidos na capital mineira como Manabu Mabe, Volpi, Iberê Camargo, Ianelli, Siron Franco, entre outros. Com o trabalho dos filhos Leila e Fernando, a galeria se destaca no mercado de arte com obras de artistas que passam pelo modernismo, concretismo, neoconcretismo e arte contemporânea nacional e internacional.
Foto: Ronaldo Fraga
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