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Terças Poéticas reúne no Teatro João Ceschiatti, na próxima terça-feira, 05 de maio, Fernando Pacheco e Lucas Guimaraens.

 

Fernando Pacheco e Lucas Guimaraens estão neste momento lançando nacionalmente “33,333 – Conexões Bilaterais” e vão estar no Terças Poéticas, no Teatro João Ceschiatti, do Palácio das Artes, às 19h, da próxima terça-feira, para apresentarem a publicação que une poesia e pintura. Lucas Guimaraens interpretará seus poemas presentes no livro e Fernando Pacheco finalizará ao vivo a capa de “33,333”, que traz em tons de azul a marca visceral da sua arte.

 

A publicação tem um conceito de transculturalidade, ou seja, a vontade de se deixar contaminar pelo outro, pelo diferente, pelas diversas formas da expressão artística. E esta proposta se converge com a ideia do idealizador e curador do Terças Poéticas, Wilmar Silva de Andrade: "33,333 nas Terças Poéticas, um trabalho de natureza híbrida, tendo a poesia e a pintura como sinergia entre a vida e a arte”. 

 

Para Lucas Guimaraens, o Terças Poéticas é sem dúvidas o evento de mais longa duração, fôlego e responsabilidade que existe em nossa cidade. “Tendo sido convidado em duas ocasiões para participar deste evento, este novo convite do poeta e empreendedor cultural Wilmar Silva de Andrade não poderia ter outra resposta senão o nosso aceite”, declara. “Desde a sua estreia o Terças Poéticas sempre abriu espaço para o diálogo da poesia com o universo das artes”, reafirma Wilmar.

 

33,333 – Conexões Bilaterais

As artes plásticas e a poesia em plena comunhão e conexão. Não se trata de ilustrações dos poemas e, tampouco, de poemas-legenda das ilustrações. Como bem salientou Claudio Willer na apresentação do livro, essa dupla mão de direção possui alguns exemplos em nossa história, como a obra Répetions, de Paul Eluard e Marx Ernst, de 1922 e a Constellations, de André Breton e Joan Miró, de 1959. “Desta forma, a literatura, como as artes plásticas, é vista como um prisma de uma arte maior, a criação humana lato sensu. Por isso a pertinência de o Terças Poéticas agregar em sua edição duas expressões artísticas que, em pese de naturezas diferentes, fazem parte do todo-comunicacional das artes”, completa Lucas.

 

Fernando Pacheco

Internacionalmente, o artista teve sua obra exposta nas cidades de Buenos Aires / Argentina; Santiago / Chile; Nova York, Chicago, Miami / EUA; Auckland e Wellington / Nova Zelândia; Taipei / Taiwan; Tóquio, Atami e Kyoto / Japão; Pequim, Hangzhou e Hong Kong / China. Integra o Acervo da Escuela Superior de Música Reina Sofia, Madrid/ Espanha e do Ministério da Cultura da China. No Brasil, sua obra passou pelos principais Museus, tais como MAM, MAC e Pinacoteca / SP; MAM e Museu Nacional de Belas Artes / RJ; MAP – Museu de Arte da Pampulha, além de dois grandes individuais no Palácio das Artes / BH. Expôs individualmente em todas as principais galerias de arte de sua cidade e realizou 55 individuais ao longo de sua trajetória. Expoente das artes mineiras e brasileiras compõe o G-11, com sede em São Paulo, grupo de artistas ícones da arte no país. Premiado em inúmeros Salões de Arte, também foi várias vezes condecorado com importantes títulos e medalhas, incluindo a Medalha da Inconfidência, do Governo do Estado de Minas Gerais. Foram publicados quatro livros sobre sua obra. Foram criados nos anos de 2013 e 2014, o ICFP – Instituto Cultural Fernando Pacheco e CAFP – Centro de Arte Fernando Pacheco, em Belo Horizonte / MG.

 

Lucas Guimaraens

Vem de uma família de poetas, contistas e romancistas, dentre eles, Bernardo Guimarães, Alphonsus de Guimaraens (seu bisavô), Archangelus de Guimaraens, João Alphonsus, Alphonsus de Guimaraens Filho e Afonso Henriques Neto. Bacharel em Direito, morou anos na França, onde desenvolveu seu mestrado em filosofia pela Universidade Paris 8. Trabalhou, também, como intérprete, tradutor e parecerista no CCFD (Comitê contra a Fome e pelo Desenvolvimento sustentável), órgão criado pela ONU. De volta ao Brasil, tornou-se embaixador do Cercle Universel dês Ambassadeurs de la Paix (ONU/ UNESCO – Lei 1901) e desenvolve acordos internacionais na área de cultura e educação. É, também, cofundador e presidente da Associação dos Amigos do Museu Cada Alphonsus de Guimaraens. Desde, 2012, ocupa a cadeira número 1 da Academia Marianense de Letras / MG. Publicou poemas em diversas antologias, periódicos e revistas no Brasil e no exterior. Lançou, em 2011, seu livro: Onde (poeira pixel poesia), pela editora 7Letras, RJ. Em 2014, participou, como representante das Américas, do renomado Festival Internacional de Poesia de Istambul, na Turquia.

 

Wilmar Silva de Andrade

Poeta, performer, editor, curador, multiartista, natural de Rio Paranaíba, Triângulo, Minas Gerais, Brasil. Ensaísta, criador e curador do projeto de pesquisa de poesia de línguas neolatinas Portuguesia: Minas entre os povos da mesma língua, antropologia de uma poética (Anome Livros - 2009), contra-antologia em livro-dvd com 101 poetas de Portugal, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Brasil (Minas Gerais). Fundador e editor da Anome Livros, prêmio Jabuti/2009. Criador e curador do Encontro Internacional de Leitura, Vivência e Memória de Poesia Terças Poéticas (Belo Horizonte/MG/Brasil). Diretor, roteirista e apresentador do programa de poesia Tropofonia (Prêmio Roquette-Pinto/2010), rádio educativa 104,5 UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Curador do projeto Café com Poesia (Museu das Minas e do Metal, Belo Horizonte/MG/Brasil). Poesia traduzida e publicada em espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, finlandês, húngaro. Criador e performer da Poesia Biossonora, apresentada no Brasil e Américas, Europa e África.

 

 

Foto: Divulgação  

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