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Kelly Crifer estréia primeiro solo: “Ensaio para Senhora Azul”
O espetáculo fez sua pré-estreia para convidados, na FUNARTE, em novembro de 2014, em uma única apresentação, no projeto BH in SOLOS. Agora, o trabalho cumpre temporada de estreia no Esquyna, espaço Coletivo Teatral, sede do Grupo Teatro Invertido e Mayombe.
O Espetáculo “Ensaio para a Senhora Azul” estreia no dia 7 de maio (quinta-feira) e cumpre temporada até 17 de maio, de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h, no Espaço Esquyna (Rua Célia de Souza, 571 - Bairro Sagrada Família). Somente no sábado, dia 16/05, a apresentação será às 18h. Os ingressos serão vendidos na bilheteria do espaço 1 (uma) hora antes do início da apresentação a R$10 (inteira) R$5 (meia-entrada). Classificação indicativa: 16 anos. Gênero: Drama autoral. Duração: 50 minutos.
O espetáculo “Ensaio para Senhora Azul” surge do encontro dos artistas, Kelly Criffer e Robson Vieira, desejosos em lançar um olhar mais atento sobre a criação autoral em seus trabalhos. A dupla partiu de histórias pessoais, situações limite do cotidiano, enfim, temas que atravessam o nosso dia a dia: nomes, números, cores, sons, formas, silêncios. Todo o processo de pesquisa, improvisação e composição cênica se pautou em textos construídos por ambos em sala de trabalho, somados a textos de Grace Passô e Viviane Ferreira. Kelly e Robson assinam a dramaturgia ao lado de Assis Benevenuto (Grupo Quatroloscinco).
Da fricção desse material foram criadas partituras cênicas resultando no “Ensaio Para Senhora Azul”. Solo em que o corpo da intérprete é o instrumento para retratar estados de euforia excessiva, irritabilidade extrema, perpassando por voos de pensamentos, saltos de uma ideia para outra, aumento de energia até estados de alucinação, arriscando sob os limites entre lucidez e loucura, chegando às subjetividades. Um estilo de interpretação que passeia de forma bem humorada e reflexiva por temas triviais e questões internas da natureza humana. O espetáculo aborda a loucura como forma de expressão, e não apenas como estado de letargia apresentada ao longo da história por nossa civilização.
O solo tem duração de 50 minutos, em que se apresentam as divagações de uma, várias mulheres, desenhadas no corpo e voz da intérprete que se movimenta entre a música e o silêncio, sons e imagens, entre a ausência e a presença, à espreita olhando o espectador que a olha.
Nesse espaço entre o que vemos e o que nos olha, o público é convidado a assistir um depoimento que ora nos parece distante ora nos aproxima do que é dito, tornando o olhar do espectador mais ativo, ao passo que sua história, muitas vezes, se confunde com a da senhora azul ali presente.
SINOPSE DO ESPETÁCULO
Uma mulher líquida, que despeja, molha, encharca e logo escoa, escorre, jorra depoimentos como num surto, numa escalada maníaca. Classificação indicativa: 16 anos. Gênero: Drama autoral. Duração: 50 minutos.
SOBRE KELLY CRIFER
Atriz, diretora, professora de teatro E INTEGRANTE DO Grupo Teatro Invertido. Concluiu em 2004 o bacharelado em Interpretação Teatral pelo Curso de Teatro da UFMG. Possui também, licenciatura em Teatro pela mesma instituição.
Dentre os espetáculos nos quais atuou, destacam-se: “Os Ancestrais” (Direção: Grace Passô – 2013), “Antes do Silêncio” (Direção Eid Ribeiro – 2011), “Estado de Coma” (Direção: Rogério Araújo – 2010), “Proibido Retornar” (Direção: Grupo Teatro Invertido – 2009, “Coração de Vidro”, “Nossa Pequena Mahagonny” (Direção: Lenine Marins – 2007), (Direção: Yuri Simon – 2006), “Dia de Borboleta” (Direção: Dayse Belico – 2005) e “Fudidos” (Direção de Luís Carlos Garrocho – 2004). Foi indicada como melhor atriz ao prêmio SESC-SATED 2010 por seu trabalho em “Proibido Retornar” e pelo Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora por Nossa Pequena Mahagonny.
Foi protagonista do curta-metragem “Contagem” (Direção: Gabriel Martins e Maurílio Martins – 2010), trabalho que lhe rendeu o prêmio SESC-SATED 2011 de melhor atriz. Dentre os filmes nos quais atuou, destacam-se: “Amor Perfeito” (Direção: Geraldo Magalhães – 2002); “Aliança” (Direção: Leo Amaral e Gabriel Martins – 2014); “Vermelho” (Direção: Gustavo Braga e Adrilene Muradas – 2013); “Ruídos Mudos” (Direção: Haendel Melo – 2014).
É fundadora e diretora do NósCegos Grupo de Teatro, grupo de atores deficientes visuais, com o qual realizou os espetáculos: “Auto do Boi Sem Estrelas” (2006), “Os Saltimbancos” (2007/2008) premiado como melhor espetáculo e melhor direção no Festival Estudantil de Teatro – FETO 2007 e “A ver Estrelas” (2009) – premiado como melhor espetáculo no mesmo Festival em 2009.
Desde 2009 atua como professora nos Cursos Livres de Teatro do Galpão Cine Horto, centro cultural do Grupo Galpão em Belo Horizonte.
Foto: Guto Muniz
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