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“Circovolante – 3º Encontro de Palhaços” leva a magia dos picadeiros à Mariana e reune grande multidão

No último final de semana, a cidade histórica de Mariana se transformou em um grande picadeiro e recebeu mais de 50 artistas circenses para o Circovolante – 3º Encontro de Palhaços. De quinta-feira (28) até domingo (1°), mais de 20 atrações trouxeram a magia do circo para o público, que passou de quatro mil pessoas por dia. O objetivo principal, de trazer gargalhadas e diversão, foi cumprido com sucesso. Além disso, o encontro entre artistas e palhaços promove naturalmente o debate sobre o cenário e a arte circense. Um dos homenageados desta edição, o eterno Trapalhão Dedé Santana, ficou emocionado e agradeceu: “Hoje é meu aniversário e já havia programado de ficar em casa com a minha família. Se fosse qualquer outra ocasião, não viria. Mas quando soube que seria homenageado por palhaços, fiquei muito feliz, pois minha família e formação vieram do circo. É uma honra ter esse reconhecimento como palhaço”, disse. Dedé arrancou gargalhadas do público em duas apresentações, trazendo grandes lembranças aos fãs dos Trapalhões. Artista consagrado e conhecido em todo o Brasil, Moisés – o Rei do Pedal, também foi homenageado no evento: “Não tem como não ficar feliz, me dediquei à arte por toda a vida, criei minha família no circo. Ter esse reconhecimento é muito bom”. Diversas trupes e artistas de vários lugares do Brasil se reuniram no “Circovolante – 3º Encontro de Palhaços”, entre eles: Pepe Nuñez, Jojoba, Cia. Gesamtkunstwerk, Palhaços Furreca e Labreta, de apenas três anos de idade, Cia. UmPédeDois, Cia. Circunstância, Grupo Trampulim, Teatro Terceira Margem, Theano Vavatzianni, Alegria, Cia. El Indivíduo, Circo VE, etc. Atrações musicais também animaram as noites do Encontro, com a banda Acúrdigos, DJ Afrobool, Xisto Siman e Banda e Conjunto Musical Dangler. “Sempre criamos muita expectativa para o Encontro, mas é sempre muito melhor do que esperamos. Mariana é muito mais preparada que todos os produtores culturais imaginam, as pessoas são carentes de cultura e as atrações acabam suprindo essa carência. O público já se habituou ao evento e espera por ele, as pessoas passam aqui com muita antecedência, perguntam, lotam as apresentações e se divertem, se envolvem.”, conta Xisto Siman, palhaço e um dos fundadores do Circovolante. O “Circovolante – Encontro de Palhaços” acontece anualmente e os planos para 2012 já começam a acontecer durante o evento. “A ideia é que os artistas que vieram este ano voltem, e que outros também possam comparecer no próximo Encontro”, acrescenta Xisto Siman. SOBRE O CIRCOVOLANTE Apesar do clichê de que o circo está morrendo, a experiência do dia-a-dia prova o contrário. A arte circense se renova o tempo todo, reinventando seus espaços, e um exemplo disso é a manutenção, há 10 anos, do CIRCOVOLANTE em Mariana, no interior de MG. Palhaços, cômicos, bufões, músicos, brincantes, percorrem as estradas desse Brasil. O Circovolante é uma combinação de labor circense com a divulgação dessa arte milenar. Nos últimos cinco anos, passou por importantes Encontros de Palhaços e se apresentou em sete estados brasileiros, somente a turnê do espetáculo “Nos Caminhos do Circo” passou por 26 cidades em Minas e no Espírito Santo. Em sua sede, em Mariana, o Circovolante recebe regularmente crianças e adolescentes, que aprendem sobre o processo de funcionamento e gestão do grupo e compreendem melhor o ofício da arte circense. Ao final, rodada de pipoca e vídeos. Também são ministradas oficinas para público em geral, e o grupo possui um acervo com livros de história do circo e mais de 300 filmes de comédias mudas do princípio do século passado. Ele fica disponível na sede e também circula em entidades e escolas e no Curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto.

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