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Grupo Galpão estreia documentário e curta de ficção, em Belo Horizonte

Flor, minha flor e Para Tchekhov são experimentações recentes do grupo teatral mineiro, no audiovisual Depois de exibições no Festival de Curitiba, o Galpão faz lançamento em casa do documentário Flor, Minha Flor e do média-metragem de ficção Para Tchekhov, produções da companhia realizadas em parceria com o cineasta Rodolfo Magalhães e outros profissionais do audiovisual em Minas. Os filmes serão exibidos no dia 7 de maio (terça-feira), a partir das 20h, na sala do Teatro Oi Futuro Klauss Vianna (Av. Afonso Pena, 4001 - Mangabeiras). O acesso é gratuito e o ingresso deve ser retirado na bilheteria do teatro 30 minutos antes da sessão. Para Tchekhov Alguns anos de pesquisas do Grupo sobre a obra de Anton Tchekhov resultaram no documentário Moscou, dirigido por Eduardo Coutinho, e nos espetáculos Tio Vânia (aos que vierem depois de nós), direção de Yara de Novaes, e Eclipse, com direção de Jurij Alschitz. Agora, o grupo se propõe a um novo desafio com o lançamento de “Para Tchékhov”, curta de ficção que traz a adaptação de seis contos satíricos do autor russo, publicados em jornais de Moscou do século XIX. O média-metragem de 42 minutos, que traz no elenco os atores do Galpão, reúne a filmagem dos contos A Corista, Cronologia Viva, O Bilhete Premiado, A Palerma, O Vingador e Personalidade Enigmática. A ideia veio da atriz Inês Peixoto que selecionou e fez a adaptação dos contos. Inês é aluna do curso superior de cinema da UNA e tem participado de diversas produções audiovisuais nos últimos anos. O cineasta Rodolfo Magalhães assina a direção ao lado de Inês. A equipe conta ainda com Hugo Borges, Vinícius Morais e Vinícius Alves. Durante as filmagens, Eduardo Moreira também esteve à frente da produção e direção artística e o ator Paulo André, contribuiu com os figurinos. Flor Minha Flor Documentário comovente, com idealização de Chico Pelúcio e direção em parceria com Rodolfo Magalhães, “Flor, minha flor” traz depoimentos de diversas pessoas de gerações diferentes, que relatam suas impressões de quando viram o espetáculo Romeu e Julieta pela primeira vez, há duas décadas. O argumento do filme se desenvolve a partir de uma foto tirada da plateia, durante a estreia na Praça do Papa, em 1992. Os entrevistados foram convidados a puxar o fio da memória se identificando na imagem e dividindo, emocionados, a experiência vivida duas décadas antes. Entre eles, amigos e familiares dos atores, como Luísa Vianna, filha da atriz Fernanda Vianna, além de artistas mineiros que, na época, começavam carreira e cresceram junto com o Galpão, como Paula Manatta do Armatrux, Carluthy Ferreira, Agnaldo Pinho, entre outros. O filme tem duração de 24 minutos. Galpão e o Cinema Além do teatro, o Galpão, coletivamente e em suas individualidades, sempre foi fascinado pela expressão audiovisual. Há alguns anos, vários componentes vêm se dedicando a projetos nessa área. Como a trajetória de trinta anos da companhia se confunde com a formação artística de seus integrantes, o Galpão tem buscado também, há algum tempo, uma prática contínua de expressão audiovisual dentro do grupo, que já originou diversos trabalhos. Entre os documentários estão O Vale do Jequitinhonha – o Galpão com uma câmera na mão, com direção de Eduardo Moreira; Imperativo negativo, dirigido e concebido por Chico Pelúcio. Das produções mais recentes, além de "Flor, minha flor", o grupo produziu, com concepção e direção de Inês Peixoto, o documentário "Portunhol", que faz uma viagem aos bastidores do mundo do teatro, a partir da transposição da língua portuguesa para o espanhol chileno, na peça "Till, a saga de um herói torto". As gravações foram realizadas no Chile, durante a participação do Galpão no festival Santiago a mil, no Chile, em janeiro de 2011. Na área de ficção, o Galpão mergulhou em uma parceria com o diretor e preparador de elenco Sergio Penna. O trabalho resultou em um documentário sobre o processo de criação de Sérgio, a partir de uma oficina com os atores do grupo. O experimento se desdobrou também na elaboração de quatro curtas com situações criadas a partir do mesmo método. Outro trabalho no terreno da ficção é o curta Tricoteios, que tem direção de Eduardo Moreira. E, por fim, mais recentemente, o média-metragem Para Tchekhov, concebido e dirigido por Inês Peixoto, em parceria com Rodolfo Magalhães, a partir da adaptação de seis contos do autor russo Anton Tchékhov. Do resgate de memória, foram feitos vários documentários como Grupo Galpão – a história de um dos principais grupos de teatro do Brasil, de Kika Lopes e André Amparo; Romeu e Julieta em Londres, de Paulo José e Kika Lopes; os DVDs com a edição de espetáculos como Um Molière imaginário, Pequenos milagres e Till, a saga de um herói torto, que contém na seção “extras” o documentário A praça: concepção do coletivo A Margem, a produção mostra a transformação do cotidiano de uma praça num dia de apresentação do grupo; o DVD do especial produzido pela TV Globo A paixão Segundo Ouro Preto, direção de Rogério Gomes e Cininha de Paula, baseado no espetáculo A rua da amargura. Outro momento privilegiado da pesquisa audiovisual desenvolvida pelo Galpão se deu no encontro com o cineasta Eduardo Coutinho, na produção do documentário Moscou, em 2008. O filme retrata de maneira poética e bem livre as dificuldades e as encruzilhadas de um grupo de atores (o próprio Galpão), às voltas com os ensaios de criação da peça As três irmãs, com direção teatral de Enrique Dias. A Petrobras é patrocinadora do Grupo Galpão.

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