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Aqui tem conexão BH, Itália e Uruguai

Confira a programação

Passei o último fim de semana acompanhando a Bienal de Veneza do sofá da minha sala. Mais uma vez, completamente encantada com o “most extravagant festival of contemporary global art (o mais extravagante festival de arte contemporânea global)” e “world’s pre-eminent celebration of its own good taste (a maior celebração do mundo do seu próprio bom gosto)” como chamou o New York Times nessa boa e debochada matéria.

You judge, you gossip, you wash it all down with Prosecco. Have you seen the Uzbekistan pavilion? Can you get me into the Tate reception? Do you have a boat? Do you know who I am? (Você julga, fofoca e desce tudo com Prosecco. Você viu o pavilhão do Uzbequistão? Pode me levar para a recepção da Tate? Você tem um barco? Você sabe quem eu sou?). Fiz tudo isso, mas com um Pét-Nat da Serra Gaucha. Apesar de ter me divertido com a matéria, penso que faltou um destaque para a produção indígena e queer, ao meu ver um dos aspectos mais interessantes desta edição. Muito bem pontuado pela Artsy aqui.

Do Brasil, destaco o coletivo artístico indígena da Amazônia Mahku, que pintou um mural de grandes dimensões na fachada do Pavilhão Central. Belo Horizonte tem o único mural de rua assinado pelo coletivo no Brasil, mais um presente do Cura - Circuito Urbano de Arte para gente.

Já dentro deste mesmo pavilhão, fica o Núcleo Histórico onde em uma das salas, obras de 40 artistas italianos são exibidos nos maravilhosos cavaletes de vidro que Lina Bo Bardi criou para o Masp.

Se você também é fã de Lina, neste sábado (27/04) temos um encontro com Francesco Perrotta-Bosch, autor de “Lina, uma Biografia” n’ O Ateliê dê Cerâmica. O evento é gratuito e aberto ao público*, não é preciso fazer inscrição.

Já hoje (26/04) e amanhã (27/04) acontece o lançamento da coleção de cerâmicas Xique Xique, feita pelo Origem Atelier com consultoria de Mary Arantes, e inspirada no Vale do Jequitinhonha.

No domingo (28/04) dois programas gostosos para organizar a cabeça e começar a semana leve: Yoga no Parque do Palácio e apresentação de jazz gratuita no Teatro Francisco Nunes.

Entre um passeio e outro, você mata a fome pedindo os novos pratos que acabaram de entrar no menu da Casa Riuga. É o que eu vou fazer. Aproveite para harmonizar com os vinhos da Bodega Filgueira, vinícola uruguaia que acabou de chegar no mercado brasileiro com um belo jantar preparado pela chef Agnes Farkasvölgyi.

Foto: Divulgação

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