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Aqui Jazz completa 10 anos em BH
Primeiro evento do ano traz clássicos de discos da MPB lançados na década de 1970 com belas releituras nas vozes de Marina Machado e Pedro Morais
O tradicional projeto mineiro Aqui Jazz, que completa 10 anos em 2014, inicia a temporada com uma linda homenagem aos clássicos de discos da MPB lançados na década de 1970. Os músicos Pedro Morais e Marina Machado, acompanhados pela banda Take Five, se apresentam na Praça Duque de Caxias no dia 4 de maio (domingo), às 11h, com entrada gratuita.
Para o show de abertura, Marina Machado e Pedro Morais apresentarão releituras para alguns dos grandes hits/hinos extraídos do disco MINAS, joia rara lançada por Milton Nascimento em 1975. “Em duo ou em momentos solos, Marina e Pedro revisitarão as icônicas “Paula e Bebeto”, “Ponta de Areia”, “Conversando no Bar”, “Beijo Partido”, “Idolatrada” e “Fé cega, faca amolada” afirma o diretor artístico do Aqui Jazz, Pedrinho Alves Madeira.
Para compor o roteiro do show, arranjos jazzísticos foram criados por Matteo Ricciardi (diretor musical) para canções de Flávio Venturini, Milton Nascimento, Toninho Horta e Lô Borges, como sempre sob os cuidados do grupo Take Five.
O quinteto Take Five, formado pelos músicos Ricardo Penido (trompetista), Matteo Ricciardi (saxofonista), Hugo Silva (contrabaixista), Leo Lana (percussão) e Walner Casitta (piano). Com 20 anos de experiência, o grupo reúne instrumentistas mineiros que interpretam sucessos do jazz à bossa nova, passando pelo erudito, com obras de compositores que estão na fronteira entre o clássico e o popular.
Com o patrocínio do Cemitério Parque Renascer, Cemitério Parque Bosque da Esperança e Funeral House, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, são muitas as novidades agregadas ao projeto Aqui Jazz, que em 2014 celebra 10 anos de ininterruptas apresentações. Para manter o clímax de comemoração, a produtora e coordenadora do Aqui Jazz jornalista e produtora Cultural Christina Lima optou por convidar e formar duplas com alguns dos muitos artistas que tinham participado do Aqui Jazz, ao longo dos anos. Estas duplas interpretarão um repertório extraído de discos clássicos e/ou históricos da MPB, lançados no decorrer da década de 1970.
Um detalhe importante dos shows é o cenário, um autêntico Cadillac Hearse – Fleetwood – 1974, importado dos Estados Unidos, que pertence à frota de veículos do Parque Renascer. Este Cadillac é um belíssimo clássico entre os carros antigos, tem sete metros de comprimento, todo original. É um carro de colecionador, que era usado como veículo funerário e que também carrega parte da história de Minas Gerais: ele transportou no o corpo do Presidente Itamar Franco, do Vice Presidente José de Alencar e de outras autoridades.
Sobre o Aqui Jazz
O Aqui Jazz é um projeto cultural que começou pequeno e tímido há dez anos. No início, apenas a bada Take Five era contradada para tocar jazz em algumas praças de Belo Horizonte. O sucesso de público e da mídia fez com que o projeto se tornasse parte do calendário cultural da capital mineiro, ganhando a simpatia do público e dos músicos mineiros.
Há cinco anos, o formato do projeto Aqui Jazz foi alterado com a contratação de Pedrinho Alves Madeira como diretor artístico e do músico Matteo Ricciardi como diretor musical - integrante da banda Take Five. As mudanças agregaram valor à iniciativa, que continou contando com a banda oficial do projeto, a Take Five, e adquiriu maior peso com a participação de talentosos artistas mineiros cantando seis músicas acompanhadas pelo grupo.
Desde o início do projeto, os shows acontecem uma vez por mês, em praças públicas de Belo Horizonte e Contagem, sempre com muito cuidado e profissionalismo. O objetivo não é fazer um projeto para multidão, mas sim levar música de qualidade gratuitamente para a população num domingo pela manhã. “Falo para as pessoas que é um aperitivo para o almoço de domingo. O show começa sempre às 11h e termina às 12h30. É muito legal, a gente vê a satisfação e alegria das pessoas após o show, indo pra casa almoçar e continuar com o seu domingo”, conta a produtora executiva do projeto, Christina Lima.
A produção é enxuta e coerente para o projeto sobreviver tantos anos. A montagem e desmontagem acontecem no mesmo dia do show. Cedinho às 6h é erguida a tenda, às 7h as cadeiras, o tablado e a sonorização são montados. Às 9h chegam os músicos e o artista convidado para passar o som. O show começa às 11h e termina pontualmente às 12h30. Geralmente às 14h a praça está sem nenhum equipamento do show.
“Temos alguns detalhes que diferencia o nosso projeto dos demais. Nestes anos todos de realização colocamos flores ao redor do tablado. Não usamos palco, preferimos um tablado que proporciona boa visibilidade ao público e o deixa mais próximo do artista dando um ar mais intimista. As flores que colocamos enfeitando o tablado, no final das apresentações são distribuídas para a plateia”, pontua Christina Lima.
Dos cinco shows da edição 2014 do projeto Aqui Jazz, três já foram confirmados. A Banda Take Five convida Marina Machado e Pedro Moraisno dia 4 de maio, na Praça Duque de Caxias. No dia 1 de junho, os convidados são Regina Souza e Affonsinho, no Parque Municipal. Já no dia 24 de agosto, Babaya e Renato Motta se apresentam na Praça JK.
Marketing ousado e diferenciado
Os Cemitérios Parque Renascer e Bosque da Esperança sempre patrocinam eventos culturais, desde lançamentos de livros, exposições de fotografia, filmes e shows com o Aqui Jazz, que é praticamente um projeto próprio. Inclusive o nome Aqui Jazz (pronunciamos jaz) é muito apropriado.
Fazer marketing no segmento de cemitérios e funerárias é muito difícil. Graças a ousadia, criatividade e empenho, as iniciativas idealizadas e patrocinadas pelas empresas mineiras tem se destacado. Apoiar as artes mineiras nas suas variadas manifestações é uma prática desenvolvida há bastante tempo pelo Parque Renascer, que já patrocinou o lançamento do livro “Dizendo Adeus”, de autoria do professor e doutor Evaldo A. D’Assumpção; a exposição de fotografias da jornalista Liliane Rosa, intitulada “Cemitérios” e a montagem teatral “Andar de Cima – Uma Comédia pra Amigos do Peito”, com o ator e diretor Luiz Arthur. Também realizou a exposição “Anjos de Igreja”, da fotógrafa Izabel Chumbinho; foi um dos apoiadores do espetáculo Teatral “Mulheres de Hollanda” e da montagem Morte e Vida Severina. Em 2009, promoveu o lançamento do livro “Os Comes e Bebes nos Velórios das Gerais”, da escritora Déa Rodrigues da Cunha Rocha e o lançamento do curta “Revertere ad locum tuum”, do diretor Armando Mendz.
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