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Prêmio BDMG Instrumental na reta final - 29 e 30 de abril e 1º de maio

Doze compositores e instrumentistas concorrem à premiação em dinheiro e shows em BH e São Paulo

Destinado a compositores, arranjadores e instrumentistas mineiros ou residentes no estado há mais de dois anos, o Prêmio BDMG Instrumental chega à sua 16ª edição, dias29 e 30 de abril e 1º de maio, no Teatro Sesiminas. O público poderá conferir às performances dos músicos semifinalistas, que se apresentarão também para uma comissão julgadora formada por músicos, críticos e jornalistas.

 

Os 12 artistas se dividem nos dois primeiros dias de apresentação, que selecionará os finalistas. Os seis músicos escolhidos sobem ao palco no domingo, dia 1º de maio, com duas músicas autorais e um arranjo para composição consagrada do repertório da música popular brasileira. Participam desta 16º edição os músicos Bernardo Rodrigues, Breno Mendonça, Chico Bastos, Expedito Andrade, Felipe José, Felipe Vilas Boas, Duo Zaman (Flávio Fonseca e Renato Rosa), Lucas de Moro, Monte Pascoal – Quarteto de saxofones e percussão, Marcos Ruffato, Rafael Pansica e Ravi Kefi.

 

A escolha dos semifinalistas foi realizada por um júri formado por Artur Andrés, Cliff Korman e Ivan Corrêa. “A música instrumental que se faz hoje no nosso estado tem no Prêmio BDMG Instrumental uma chancela de extrema importância. As novas gerações de músicos e compositores mineiros têm nesse Prêmio um importante parâmetro, um instrumento que pode atestar a qualidade de seu próprio trabalho”, explica Artur Andrés.

 

Para Ivan Corrêa, os músicos que participam da premiação são um termômetro da música produzida no estado. “Uma grata e impagável oportunidade de conhecer e atestar a excelente qualidade da música que está sendo produzida em Minas Gerais”, avalia o compositor.

 

Antes do anúncio dos quatro premiados na etapa final, o compositor Fred Selva, vencedor do Prêmio Marco Antônio Araújo, de melhor CD autoral, instrumental e de produção independente produzido entre janeiro e dezembro de 2015, fará um pocket show com o repertório do disco premiado, A Estranheza e o Poliglota.

 

Os quatro compositores vencedores recebem R$10 mil cada, e shows em Belo Horizonte, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e em São Paulo, no programa “Instrumental Sesc Brasil”, do Sesc SP. Os melhores arranjador e instrumentista também são consagrados com premiação em dinheiro.

 

Conheça os semifinalistas:

- Bernardo Rodrigues

Autodidata, o compositor, arranjador e pianista Bernardo Rodrigues nasceu em Divinópolis e trabalha com música desde os 16 anos. Veterano no Prêmio BDMG Instrumental, o compositor venceu a 8ª edição da premiação em 2008, e em 2006, foi consagrado pelo concurso Novos Talentos do Jazz. Suas composições e arranjos são influenciados pelo jazz e pela MPB, em especial a música mineira. Em maio de 2016, Bernardo vai lançar seu primeiro CD, Dois Caminhos, com composições autorais que unem música instrumental e canções, com letras do escritor Leo Cunha. Além da música, o pianista também se enveredou por outras áreas. Ele é formado em comunicação social, é especialista em filosofia e mestre em letras pela UFMG.

 

- Breno Mendonça

Breno Mendonça é saxofonista, compositor e arranjador. Em 2013, foi eleito o melhor instrumentista do Prêmio BDMG Instrumental. Pela segunda vez consecutiva nas finais da premiação, o músico de Juiz de Fora já é conhecido nas noites de BH, tocando com seus projetos próprios e com artistas como Toninho Horta, Carol Serdeira e Nivaldo Ornelas. Integrou os grupos que gravaram os CDs A Estranheza e o Poliglota, de Fred Selva, e Niños, de Pablo Passini, vencedores do Prêmio Marco Antônio Araújo. Ao longo de sua carreira, o músico lançou dois CDs, Na Contramão e Jazz Sambô. Breno foi selecionado para o Jovem Instrumentista BDMG em 2008 e se formou na Universidade de Música Popular Bituca. Estudou com Ian Guest, Proveta, Nivaldo Ornelas, Gilvan de Oliveira, Cléber Alves, entre outros. Prepara o lançamento do seu terceiro trabalho, Menina dos Olhos. 

 

- Chico Bastos

Graduado em música pela Ufop, Chico Bastos participou do programa Jovem Instrumentista BDMG em 2004, e foi finalista da 11º edição do Prêmio BDMG Instrumental. Natural de Itabirito, o cavaquinista do grupo Candonguêro, de Ouro Preto, e da banda H-fieira, de BH, na qual também é arranjador e compositor, já fez aulas com Ian Guest, Cristóvão Bastos, Luciana Rabello, Toninho Carrasqueira, Rufo Herrera, entre outros.

 

- Duo Zaman

(Flávio Fonseca e Renato Rosa)

Flávio Medeiros, natural de Belo Horizonte, é graduado em violão pela UFMG e pela Uemg.  Renato Rosa, de Bragança, no Pará, é autodidata em música, além de ser graduado em direito pela UFMG. Apesar das diferenças de formação, a dupla se encontrou na música para construir a identidade das composições e arranjos do Duo Zaman, que em 2016 está em turnê com o show “Urbano”. Atualmente, Flávio Medeiros é arranjador e produtor musical do projeto Quantas Voltas dá Meu Mundo, com a cantora Iaiá Drumond, e trabalha na transcrição e reedição das composições de Antônio José Madureira. Participa do Trio Sumaúma e da Camerata Versátil. Já Renato Rosa contabiliza mais de 50 composições em parceria com Fernando Brant, Matheus Brant, Bruno Cunha, Carlos Bolão, entre outros. Suas músicas já foram interpretadas por Marina Machado, Chapéu Panamá e Mauro Zockratto. O produtor tem dois CDs solo lançados, Marujo de Reis e Renato Rosa.

 

- Expedito Andrade

Esta não é a primeira vez que Expedito Andrade chega a semifinal do Prêmio BDMG Instrumental. Em 2013 foi semifinalista da 13ª edição. Dois anos antes, o guitarrista participou do Jovem Instrumentista BDMG, sendo contemplado com aulas de guitarra com Celso Moreira. O belo-horizontino é bacharel em música popular pela UFMG, onde teve aulas com os professores Cliff Korman, Toninho Horta, Cléber Alves, Alejandro Aviléz e Wilson Lopes. Expedito já se apresentou no Savassi Jazz Festival e no projeto Aqui-oh-Jazz. Em 2014, o jovem compositor, que tem especial afinidade com o jazz, passou uma temporada em Nova Yorque para fazer aulas com Gilad Hekselman, Mike Moreno, Seamus Blake e Lage Lund. Recentemente, recebeu uma bolsa de estudos no programa Betty Carter’s Jazz Ahead, do Kennedy Center, em Washington.

 

- Felipe José

Músico desde os 11 anos, o multi-instrumentista Felipe José é graduado em composição musical e mestre em improvisação coletiva pela UFMG. Seu primeiro CD, CIRCVLAR MVSICA, foi lançado em 2013 e foi totalmente gravado e produzido pelo artista. De Minas Gerais para o mundo, Felipe, natural de Matozinhos, já viajou em turnês pelo Brasil, Europa, Ásia, Estados Unidos e América do Sul. O músico é ex-integrante do Itiberê Orquestra Família e do grupo RAMO. Em 2008, foi consagrado pelo Prêmio BDMG Instrumental e pelo Youth International Chamber Music Festival, em São Francisco (EUA). Participou de residências artísticas em Canudos, Belo Horizonte, Terra Una, França e Butão. Fundador do Coletivo Distante, grupo dedicado à prática de livre improvisação, Felipe também atua como compositor de trilhas sonoras para teatro e dança.

 

 - Felipe Vilas Boas

Paulista de nascimento, mas mineiro de coração, Felipe Vilas Boas trabalha na noite, integrando grupos musicais de diversos gêneros. Guitarrista, compositor, arranjador e produtor, dá aulas de música, além de desenvolver pesquisas nas áreas da MPB e do jazz. Formado em guitarra jazz pelo Instituto de Guitarra e Tecnologia, de São Paulo, estudou com Robson Dias. Em terras mineiras, cursa música na UFMG. Em 2015, além de ter se consagrado como o melhor instrumentista do 15º Prêmio BDMG Instrumental, foi aprovado para o programa Betty Carter’s Jazz Ahead, em Washington, no qual fez aulas com Jason Moran, Lage Lund, Aaron Parks, Eric Harland, Nate Smith, entre outros.

 

- Lucas de Moro

Lucas de Moro tem 18 anos e é um dos mais jovens participantes do Prêmio BDMG Instrumental. Em 2015, foi um dos selecionados para o Jovem Instrumentista BDMG. Seus estudos musicais começaram cedo, aos 6 anos, e de forma autodidata. O pianista e compositor estudou durante um ano na Fundação Clóvis Salgado, em 2012, e fez aulas particulares com Cliff Korman e Marcus Abjaud. Apesar da pouca idade, Lucas produz artistas em seu próprio estúdio de gravação e deu início a projetos de música instrumental com repertório autoral e releituras. O pianista pretende gravar um CD com composições próprias ainda este ano.

 

- Monte Pascoal - Quarteto de Saxofones e Percussão

Cinco estudiosos da música se juntaram a fim de unir os universos erudito e popular. Assim surgiu o Monte Pascoal – Quarteto de Saxofones e Percussão, formado pelos mineiros Renato Goulart, Luís Flávio Aguiar, Ivan Egídio, Roberto Júnior e Eduardo Campos. A primeira formação do grupo é de 1997, ano em que foi lançado o CD Minasax, proposta inédita no Brasil por se tratar de um trabalho gravado apenas com um quarteto de saxofones. Dez anos depois, lançou o homônimo Monte Pascoal. Os músicos são convidados para importantes festivais no país, com destaque para a participação do grupo no projeto Pixinguinha.

 

- Marcos Ruffato

Natural de Uberaba, Marcos Ruffato faz parte da nova geração de compositores mineiros. No Projeto Alpercata, desenvolve trabalho de canções autorais, algumas registradas no EP Vela Aberta, lançado recentemente. O compositor, arranjador, bandolinista, violonista e guitarrista também se apresenta com o grupo Choro de Varanda, além de atuar em um duo formado com o flautista Dado Prates. Marcos fez aulas com Fernando Borges, Júlio Marques, Magno Alexandre, Celso Moreira, Matheus Barbosa, Arismar do Espírito Santo, Rafael Martini, entre outros.

 

- Rafael Pansica

O compositor, arranjador e violonista Rafael Pansica nasceu em São Paulo. Na capital paulista, fez aulas com ‘Didi’ Mareschi, no Conservatório Paes de Barros. Em terras mineiras, estudou contrabaixo acústico na Fundação de Educação Artística – FEA, com Hector Manuel, e participou de workshops com professores como Maurício Carrilho e Lula Galvão. Rafael também atua como produtor musical, além de lecionar violão e contrabaixo.

 

- Ravi Kefi

Ravi Kefi é bacharel em composição pela UFMG e mestre em música pela USP. Natural de Itajubá, o pianista atuou na Geraes Big Band e foi professor palestrante da USP/Ribeirão Preto. Vencedor da 5ª edição do Prêmio BDMG Instrumental, em 2005, Ravi teve arranjos interpretados pelas sinfônicas de Campinas, Ribeirão Preto, Piracicaba, Mato Grosso, além da Orquestra de Câmara da USP e do Quarteto São Paulo. O músico trabalhou com Ivan Vilela, Paulo Freire, Zé Eduardo Nazário, Ceumar, entre outros. Atualmente, Ravi Kefi dá aulas no Conservatório Municipal de Poços de Caldas.

Foto: Élcio Paraiso

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