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"Fadas Magrinhas” se apresentam em BH nos dias 1 e 3 de maio, no Inhotim e no Teatro Oi Futuro
A dupla apresenta o repertório de seu primeiro CD, trazendo a cultura pernambucana às crianças da capital mineira
Com o objetivo de levar a cultura pernambucana a crianças de todo o Brasil, as Fadas Magrinhas apresentam o show de lançamento do seu primeiro CD em Belo Horizonte, nos dias 1 e 3 de maio, no Instituto Inhotim e no teatro Oi Futuro Klaus Vianna, respectivamente. As irmãs gêmeas Aninha e Lulu Araújo encantam as crianças no palco, com músicas infantis em estilo de frevo, forró, banda de pífanos e caboclinho, sem deixar de fora referências nacionais como Hélio Ziskind e Palavra Cantada.
A vontade das irmãs em criar um projeto musical que tivesse um cuidado em envolver o público infantil sem subestimar a inteligência das crianças, deu origem ao grupo há cinco anos. Desde então, elas levam o sotaque recifense e referências de suas festividades folclóricas por onde passam.
Para BH as Fadas Magrinhas prepararam um espetáculo com muita música, brincadeiras e outras novidades, como o sapateado, a dança e o circo. "Desde o início pensamos em trazer outras linguagens para o show. Com a chegada do CD, esse é o momento perfeito para apresentarmos essas novidades ao público" diz Lulu. Bianca Moreno assina as coreografias do sapateado e a Escola Pernambucana de Circo fez a preparacão das fadas, e o figurino foi feito pela estilista Carol Azevedo. Integram a banda, os músicos Publius Lentulus, Hugo Linns e Ricado Fraga.
Sobre o CD
O disco Fadas Magrinhas, produzido por Juliano Holanda e com direção musical de Hugo Linns, foi gravado no Estúdio Carranca com as participações de mais outros notáveis instrumentistas como Gilú, Publius Lentulus, Paulo Rafael e Lucas dos Prazeres. Ao lado deste grande time de músicos, as Fadas contaram com as participações mais que especiais do músico Naná Vasconcelos, Chico César e Marcelo Jeneci respectivamente nas faixas "Fadas Magrinhas", composta por Adriano Salhab, "Coroa não é Cocar" e "Só eu Sou eu".
No repertório, as Fadas Magrinhas cantam e tocam em 13 faixas que possuem diferentes temas e que foram criadas em várias épocas. Em cada música há um tema central diferente, seja sobre os hábitos indígenas, sono, relações socias, silêncio e o comportamento das crianças e dos bebês.
Pelo envolvimento das duas com a área de educação e arte, o projeto tem uma preocupação extra em lidar com o público infantil sem infantilizar este mesmo público. Inspiradas em discos como "A Arca de Noé", de Vinicius de Moraes, os trabalhos do Palavra Cantada, Helio Ziskind e da Banda Mirim, Aninha e Lulu trabalham com o imaginário das crianças mostrando ainda a elas o universo mágico da cultura nordestina.
As ilustrações do disco ficaram sob a responsabilidade de Juliana Bolini, artista argentina, radicada em São Paulo, que trabalha com recortes e papel machê. Ao lado da capa e do projeto gráfico criado por Sonaly Macêdo, o primeiro trabalho em CD das Fadas Magrinhas possui uma identidade visual bem caprichada. E seguramente, pais e filhos ao verem este trabalho das Fadas Magrinhas vão relembrar juntos a magia que é ser criança com um mundo inteiro de musicalidade a ser descoberto.
Foto: Divulgação
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