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Ministério da Cultura, Governo de Minas, Instituto Unimed-BH, Itaú e Teatro em Movimento apresentam "Minha mãe é uma peça" e "Hiperativo" com Paulo Gustavo
Dois dos espetáculos de maior audiência dos palcos brasileiros, que somam mais de 3 milhões de espectadores, retornam à capital mineira com a chancela do projeto Teatro em Movimento. Oportunidade de o público mineiro rever de perto este ator que levou a montagem “Minha Mãe É Uma Peça” para o cinema, sendo assistida por 4,6 milhões de pessoas, recorde do cinema nacional, em 2013. Em BH, às vésperas do Dia das Mães, dia 10 de maio, toda a família é convidada a se divertir com as façanhas de Dona Hermínia, interpretada por Paulo Gustavo. E, no dia seguinte, 11 de maio, a diversão continua com “Hiperativo”, em que, sem maquiagem ou personagem, o comediante conta situações corriqueiras do dia a dia, no Cine Theatro Brasil Vallourec
O ator Paulo Gustavo, estrela dos programas “220 Volts”, “Vai que cola” e do reality “Paulo Gustavo na estrada”, todos exibidos pelo canal Multishow, é o convidado do projeto “Teatro em Movimento” para apresentação de seus dois repertórios: “Minha Mãe é Uma Peça”, sucesso absoluto no teatro e no cinema, no qual o ator interpreta, sob a direção de João Falcão, as loucuras e complexidades banais de Dona Hermínia, uma mãe, mulher de meia idade que, com os filhos crescidos, fica em busca do que se preocupar. E o stand up “Hiperativo”, em que, sem maquiagem e com muito humor, ele narra fatos corriqueiros do cotidiano, como medos, sonhos, amores e inseguranças, com direção de Fernando Caruso. Programação mais que especial para o Dia das Mães, dias 10 e 11 de maio, respectivamente, sábado às 21h e domingo, às 19h, no Cine Theatro Brasil Vallourec.
O Teatro em Movimento, recentemente, recebeu o patrocínio do Itaú e manteve o seu fiel parceiro, o Instituto Unimed-BH. Todo o projeto é viabilizado com recursos das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.
“Minha Mãe é Uma Peça”
Autor e intérprete da simpática Dona Hermínia, o ator Paulo Gustavo reconhece que a peça poderia ter sido escrita por qualquer brasileiro mais atento às loucuras e complexidades banais de sua própria mãe. Paulo capta, sobretudo, nos jeitos e trejeitos de Dona Hermínia, a alma dessa mulher de meia idade, aposentada e sozinha cuja maior ocupação é justamente procurar o que fazer, uma vez que seus filhos estão crescendo e não precisam mais de seus excessivos cuidados e broncas. E não há nada que ocupe mais a cabeça de uma mãe do que problemas e preocupações. É este o universo da personagem que, na falta de trabalho e romance e entre uma conversa e outra com a tia idosa, a vizinha fofoqueira e a amiga confidente, quase enfarta por causa de um tênis que o filho deixou fora do lugar.
“Simpática Dona Hermínia”? Embora a heroína seja quase desagradável, acompanhar um dia de sua enfadonha e enlouquecida rotina já é suficiente para fazer o público reconhecer na personagem suas próprias mães, tias e todo tipo de mulher mais velha que inevitavelmente passeia por nossas vidas, despertando, assim, uma empatia nossa por ela que de simpática não tem nada. O que falta em simpatia a Dona Hermínia, sobra em graça. A personagem é divertidíssima. Bom para a plateia; afinal, rir dessas mulheres é um bom modo de não enlouquecer junto com elas.
Para esse espetáculo, Paulo Gustavo, construiu ao longo do tempo, uma colagem de suas observações domésticas e vivenciais, tecendo um espectro desses humores femininos, gestos, trejeitos, falas, atitudes, achaques e ataques, numa minuciosa observação que resultou numa comédia bastante divertida, com o cuidado de não resvalar para o caricatural.
Ficha técnica – “minha mãe é uma peça”
Texto e Interpretação: Paulo Gustavo/ Direção: João Fonseca / Direção de Produção: Claudio Tizo
Cenários: Nello Marrese / Figurino: Patrícia Muniz / Iluminação: Eduardo Nobre / Trilha Sonora: João Fonseca e Marco Novack / Programação Visual: Junia Kall / Produção Local: Rubim Projetos e Produções / Realização em Belo Horizonte: Teatro em Movimento, viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
“Hiperativo”
De cara limpa, na montagem, Paulo Gustavo mostra como fazer escolhas, expressar-se, administrar todos os medos (de avião, de ficar sozinho, de perder a saúde), a convivência com as pessoas, a irritação que ela pode provocar as inevitáveis comparações, a vida afetiva na pós-modernidade com suas noitadas, buscas, caças, competições, erros, inseguranças, etc.
Hiperativo reflete sobre como é difícil administrar o mundo ao nosso redor e também administrarmo-nos no mundo. E que mundo! Cada vez mais cheio, mais quente, com mais informações, mais expectativas, medos, neuroses e paranoias. Só mesmo sendo muito calmo ou indiferente para ficar tranquilo diante dele. Não é o caso do ator e comediante Paulo Gustavo que sobe ao palco para mostra como pode ser bem engraçado tudo isso quando visto de fora. “Se é que alguém está de fora; pois se você está vivo nesse mesmo mundo, desconfie de que não. Quem sabe você também não é um Hiperativo?”, brinca Paulo Gustavo.
FICHA TÉCNICA: HIPERATIVO
Texto e interpretação – Paulo Gustavo/ Direção – Fernando Caruso/ Cenário – Natália Lana
Figurino – Nello Marrese/ Produção – Claudio Tizo /Realização – Super Combinado Produções Artísticas LTDA/ / Produção Local: Rubim Projetos e Produções / Realização em Belo Horizonte: Teatro em Movimento, viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
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