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Belo Horizonte recebe "Callas", espetáculo com Silvia Pfeifer e Cássio Reis
Peça dirigida por Marília Pêra, com texto inédito de Fernando Duarte, apresenta a história da maior soprano da história e um dos maiores mitos do século XX, que teve sua vida marcada por glórias e tragédias e que completaria 90 anos no ano passado.
A capital mineira receberá o espetáculo “Callas” que estreou no Rio, em janeiro de 2014, e que narra, como em um documentário vivo, os comoventes relatos de Maria Callas, uma das divas mundiais da música lírica, que marcou a cena mundial . Callas traduz fielmente o feminino no que diz respeito a força e fragilidade. Neste documentário teatral, o público será observador de sua fragilidade, em busca de amor. Em nome de seu amor ela renunciou sua consagrada carreira, silenciando sua voz. Nesta obra teatral, serão compartilhados com os espectadores as dúvidas e medos de “La Divina Callas”, a imperatriz do Bel Canto, que nos deixou como herança sua voz imortal. Callas: a diva das divas. Única. Uma força da natureza. A indomável Callas, geniosa, intempestiva, era regida pelos sentimentos. Para contar essa trajetória, no palco, estão Silvia Pfeifer e Cássio Reis, dirigidos pela atriz Marília Pêra.
“Callas” chega ao Teatro Bradesco para duas sessões, dias 26 e 27 de abril, sábado às 21h e domingo às 20h com os patrocínios da Renner, Itau e Mapfre, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Marília Pêra, que interpretou a diva Maria Callas, em “Master Class”, de 1996, volta a se debruçar sobre a vida da cantora dezoito anos depois, neste texto inédito de Fernando Duarte, que assinou “À beira do abismo me cresceram asas” e “Orgulhosa demais frágil demais”.
Em 16 de setembro de 1977, o mundo perdeu Maria Callas aos 53 anos, vitima de um ataque cardíaco. Sua história de vida foi tão dramática quanto as personagens que interpretou nas óperas. A maior soprano da história e um dos maiores mitos do século XX, que teve sua vida marcada por glórias e tragédias, completaria 90 anos no dia 02 de dezembro de 2013. Ela revolucionou a história da ópera e ainda hoje é considerada a maior cantora lírica de todos os tempos. Callas foi vitima do estrelato, abriu mão da vida pessoal em função da carreira, mas percebeu tarde demais que também era preciso ser Maria, a mulher. Sua trajetória mostra como os sonhos se constroem e se desfazem ao longo da vida.
O espetáculo
Paris, 15 de setembro de 1977, um dia antes do falecimento, Maria Callas vai ao encontro do jornalista e amigo John Adams para ajudar na organização da abertura de uma exposição sobre sua vida e carreira. Entre figurinos, joias, quadros, discos e imagens, a cantora lembra da sua trajetória gloriosa no mundo lírico e aos poucos vai se desarmando, tira a máscara e mostra o abismo que sempre existiu entre a diva do palco e a mulher do dia a dia. Fala da carreira de sucesso, do fim do casamento, do conturbado relacionamento com Aristóteles Onassis, da morte do filho, entre outros assuntos que surgem no decorrer do encontro.
Silvia Pfeifer empresta suas autoridade e beleza para interpretar Maria Callas e Cassio Reis dá vida ao jornalista, amigo e admirador John Adams. Os figurinos são de Sonia Soares, a trilha de Paulo Arguelles, projeções de Paola Soares, luz de Paulo Cesar Medeiros e cenário de Rafael Guedes.
Depoimentos
“Silvia Pfeifer exibe a melhor atuação de sua carreira”. Lionel Fischer
“Bem escrito, exibindo diálogos fluentes e personagens otimamente estruturados, o texto de Fernando Duarte recebeu sólida Versão cênica de Marília Pêra”. – Jornal o Estadão
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