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Belo Horizonte recebe É Tudo Verdade 2015

Festival celebra 20ª edição com homenagens aos 80 anos de Vladimir Carvalho e ao centenário de nascimento de Orson Welles.

Belo Horizonte se prepara para receber a programação do É Tudo Verdade 2015 - 20o Festival Internacional de Documentários. Pela quarta vez consecutiva, a capital mineira exibe destaques da programação do principal evento latino-americano dedicado à produção não-ficcional. Programada para o período de 29 de abril a 04 de maio, a itinerância ganha um novo espaço, o CCBB, na Praça da Liberdade, onde serão realizadas as sessões gratuitas do festival.

 

“É com especial alegria que o É Tudo Verdade retorna a BH,  pela primeira vez em parceria com a belíssima sede mineira do Centro Cultural Banco do Brasil, instituição que honra o festival como copatrocinador desde o evento inaugural em 1996”, afirma Amir Labaki, fundador e diretor do festival.

 

A abertura do festival será no dia 29 de abril, às 19h, no teatro do CCBB, com a exibição de “A Paixão de JL”, de Carlos Nader, retrato do artista plástico Leonílson (1957-1993) que venceu a competição brasileira de longas-metragens. A projeção será seguida por encontro entre o cineasta e o diretor do festival, Amir Labaki. Até o dia 04 de maio, outras 13 produções serão exibidas com sessões gratuitas, sempre às 14h, 16h e 18h. A retirada dos ingressos deve ser feita 1 hora antes de cada sessão, na bilheteria do CCBB.

 

A programação preparada para Belo Horizonte destaca títulos marcantes das seleções competitivas, informativas e retrospectivas da 20a edição do É Tudo Verdade. Uma das principais atrações é o vencedor da competição internacional de longas, “A França É Minha Pátria”, documentário de arquivo sobre o colonialismo francês na Indochina dirigido pelo mestre franco-cambojano Rithy Panh. Também exibido na disputa internacional, “Chamas de Nitrato” de Mirko Sopar reconstitui a trajetória da atriz Renée Falconetti (1892-1946), estrela de um filme clássico silencioso, “A Paixão de Joana D’Arc” (1928) de Carl T. Dreyer.

 

Entre as estreias nacionais, o festival apresenta a primeira exibição em Belo Horizonte da mais recente realização do documentarista mineiro Rodrigo Siqueira, “Orestes”, lançado na mostra competitiva deste ano. Selecionado para o ciclo paralelo O Estado das Coisas, também conhece sua première mineira “Carregador 1118”, de Eduardo Consonni e Rodrigo T Marques.

 

Da homenagem realizada aos 80 anos do cineasta paraibano Vladimir Carvalho foi escolhido seu longa-metragem de estreia, “O País de São Saruê”. (1971). Por sua vez, a celebração do centenário de nascimento do cineasta americano Orson Welles será exibido “It’s All True – Baseado em Um Filme Inacabado de Orson Welles” (1993), de Bill Krohn, Myron Meisel e Richard Wilson. Já a efeméride de vinte anos do festival pauta a apresentação de um dos títulos centrais da filmografia de Eduardo Coutinho (1935-2014), “Santo Forte” (1998), em diálogo com “Sicário, Quarto 164” (2010) de Gianfranco Rosi. Destacando ainda documentários musicais que fizeram sua estreia no É Tudo Verdade, sessões especiais apresentam “Paulinho da Viola, Meu Tempo É Hoje” (2003), de Izabel Jaguaribe, e “Herbert de Perto” (2006), de Roberto Berliner e Pedro Bronz.

 

Foto: Divulgação 

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