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Com a proposta de criar um espaço de experiência, conhecimento e aprendizado a cerca do universo da arte, acontece, nos dias 07 e 08 de maio, o seminário ARTE: DIÁLOGOS - Circuito de arte moderna & contemporânea no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH), em Belo Horizonte (MG). O evento trará para a capital artistas, galeristas, curadores, designers e especialistas que discutirão o papel da cultura por meio de uma análise geral sobre os principais momentos e produções da arte moderna até os dias atuais. Para isso, será realizado um circuito cultural com palestras, discussões, mesas redondas, performances e oficinas infantis nas áreas comuns do CCBB-BH. Dedicado a profissionais de arquitetura, design, decoração, artes visuais, comunicação, empresários, estudantes e demais interessados pelo tema, o evento coloca em pauta assuntos pertinentes ao mundo das artes. A entrada é gratuita, entretanto, para participar das palestras, é necessário preencher a ficha de inscrição disponível no site oficial do evento (www.artedialogos.com.br) e está sujeita à lotação dos 266 lugares do auditório.

 

ARTE: DIÁLOGOS - Circuito de arte moderna & contemporânea pretende ser, ao mesmo tempo, um seminário reflexivo e informativo. De caráter interativo, o objetivo do projeto consiste em proporcionar ao público um contato mais próximo com as esferas da arte, perpassando pelos movimentos e estilos que marcaram uma produção, e o seu fundamental papel na história mundial.

 

PALESTRANTES

Gringo Cardia

Referência mundial em artes visuais, Gringo Cardia dirige o estúdio A CASA GRINGO CARDIA. É diretor da ONG Escola Fábrica Spetaculu, junto com a atriz Marisa Orth, o artista Vik Muniz e a produtora de eventos de arte Malu Barretto. Formado em arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), criou uma nova linguagem nas áreas cenográficas de teatro, espetáculos de dança e show, tornando-se um dos artistas expoentes a partir da década de 1990. Desenhou os cenários para várias turnês, fez o projeto das capas dos CDs de grandes artistas, assim como o palco do espetáculo Ovo, do Cirque du Soleil. Também já trabalhou no Carnaval do Rio de Janeiro, entre outros projetos de sucesso.

 

Leda Catunda

Com reconhecimento nacional, Leda foi considera um dos maiores talentos surgidos na década de 80. Formada em artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) é reconhecida por produzir trabalhos que buscam esgarçar ao máximo o conceito moderno de pintura. Suas Obras já percorreram os maiores centro de Arte do mundo.

 

Cao Guimarães

Formado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Cao Guimarães obteve o título de Master of Arts in Photographic Studies pela Universidade de Westminster, em Londres.

 

Sua produção se divide entre a fotografia, o cinema (vídeo e 8 mm) e a instalação. Suas obras são concebidas principalmente em relação a um cotidiano poético. Simples imagens do dia-a-dia que, manipuladas pelo artista, adquirem um significado diferente. Com produção intensa a partir do final de 1980, Cao tem suas obras em numerosas coleções prestigiadas como A Tate Modern, em Londres (Reino Unido), o MoMA e Museu Guggenheim, Nova York (USA), o SFMOMA, San Francisco (USA), o Museu Thyssen-Bornemisza, Madri (Espanha).

 

André Dalata

Mineiro, o artista atua na cena do grafite desde 1997, e possui trabalhos expostos em São Paulo, Rio de Janeiro, Los Angeles e Inglaterra. Seu trabalho é um coquetel de abstração e surrealismo em uma mistura de técnicas variadas. Passeando pela pintura, o desenho e a escultura, o artista cria um mundo próprio voltado para o positivismo.

 

 

 

 

Fabio Cypriano

Paulistano, Fábio é doutor em comunicação e semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atua como crítico e repórter da Folha de S. Paulo, desde 2000. Também atuou como colaborador em várias outras publicações nacionais, como O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde, Bravo! e República. É professor da PUC-SP, desde 1995, nos cursos de Jornalismo e Comunicação das Artes do Corpo, onde realiza projeto de estudo sobre jovens artistas que trabalham com o corpo nas artes plásticas

 

Lúcia Santaella

Pesquisadora 1 A do CNPq, graduada em Letras Português e Inglês, Lúcia é professora titular no programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, Coordenadora da Pós-graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, Diretora do CIMID, Centro de Investigação em Mídias Digitais e Coordenadora do Centro de Estudos Peirceanos, na PUC-SP. Além de ser correspondente brasileira da Academia Argentina de Belas Artes, eleita em 2002. Foi eleita presidente para 2007 da Charles S. Peirce Society, USA.

 

Olívio Tavares de Araujo

Cineasta e crítico de arte, Olívio se destacou na década de 70 quando foi editor de artes plásticas e música erudita da revista Veja. Atualmente, é crítico de arte da revista IstoÉ. Como cineasta, realizou mais de 30 curtas-metragens, a maior parte deles sobre arte, artistas e processo de criação. Como crítico, além da atividade que realiza na imprensa desde os anos 60, foi curador de diversas exposições. Além de ser colaborador dos mais importantes Museus do Brasil, é autor de mais de 10 Livros no segmento da Arte.

 

Thiago Gomide

Thiago Gomide iniciou sua carreira no mercado das artes com uma pequena galeria de mobiliário moderno brasileiro em sua cidade natal, Belo Horizonte. Em 2002, uniu-se a Bernardo Paz e atuou diretamente no processo inicial de concepção e construção do Museu de arte contemporânea e botânica – Inhotim, permanecendo como gerente de exposições até 2007. Em seguida, Thiago mudou-se para São Paulo e em parceria com Jones Bergamin da Bolsa de Arte, organizou leilões a frente do departamento de arte contemporânea e fotografia por seis anos. Em 2013, mais experiente, Thiago se associou a Antonia Bergamin e abriu um novo espaço destinado às artes, a Galeria Bergamin, instalada na Oscar Freire e, desde então, tem produzido freqüentes exposições com curadores convidados.

 

Grupo Poro

O Poro é uma dupla de artistas formada por Brígida Campbell e Marcelo Terça-Nada. Atua desde 2002 com trabalhos que buscam apontar sutilezas, criar imagens poéticas, trazer à tona aspectos da cidade que se tornam invisíveis pela vida acelerada nos grandes centros urbanos, estabelecer discussões sobre os problemas das cidades, refletir sobre as possibilidades de relação entre os trabalhos em espaço público e “institucionais”, lançar mão de meios de comunicação popular para realizar trabalhos e, acima de tudo, reivindicar a cidade como espaço para a arte.

 

Com a realização de intervenções urbanas e ações efêmeras, o Poro procura levantar questões sobre os problemas das cidades através de uma ocupação poética dos espaços.

 
Ver programação em: http://artedialogos.com.br/