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Arquivo Público retoma visitas monitoradas e apresenta sua mais nova mascote
O simpático caracol, mascote do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH), espaço da Fundação Municipal de Cultura, agora tem nome! Escolhido por meio de votação, o nome vencedor foi Belôricol. A entrega do prêmio aconteceu no último dia 16 de abril na Escola Municipal Anne Frank, onde estuda Gustavo Batista de Oliveira, criador do nome mais votado. A iniciativa faz parte do programa de reformulação da visita monitorada agora abre suas portas para o público escolar. A intenção da atividade é sensibilizar os alunos para a importância da preservação e da valorização do patrimônio documental. A mascote do APCBH é um caracol que carrega em sua concha, que também é a sua casa, a cidade de Belo Horizonte. No primeiro semestre de 2012, os estudantes que visitaram o Arquivo foram convidados a sugerir diferentes nomes para a mascote. Desses nomes, foram escolhidos quatro para participar da votação no segundo semestre. Belôricol saiu na frente com 41% dos votos. Em segundo lugar, ficou Arquivaldo com 24% dos votos, logo atrás ficaram Cidadinho e Belozinho. “Com essa mascote, pretendemos conscientizar os alunos de que a cidade é o lugar de moradia deles, relacionando a atitude de zelo do caracol com seu lar à necessidade de os cidadãos cuidarem da cidade onde moram”, explica a técnica em patrimônio cultural Michelle Torre. Educação Patrimonial O conceito que embasa o novo modelo da visita monitorada – “É importante? Vamos preservar!” – sintetiza o que pretende ser o objetivo geral no conjunto das ações educativas do APCBH. Segundo a técnica em patrimônio cultural, a reflexão proposta toma como ponto de partida a desconstrução de noções errôneas que os visitantes têm sobre os documentos guardados pelo Arquivo. “As pessoas acham que o documento de arquivo é aquele oficial, escrito e grandioso, mas o documento é qualquer produção humana que forme a identidade de determinado coletivo e informe sobre a produção mesma dessa identidade”. Para mostrar isso na prática, durante a visita, é feita uma relação entre os documentos de arquivo pessoal dos visitantes com os documentos do acervo da instituição. Ainda de acordo com Michelle Torre, o trabalho educativo implica na desconstrução de outra ideia pré-concebida, a de que arquivar é guardar, no sentido de vigiar, aprisionar, restringir o acesso. “Trabalhamos com os estudantes o conceito de que arquivar é guardar, no sentido de preservar, o que implica atribuir sentido e ordem aos documentos, conservar sua integridade física, na medida do possível, e garantir o acesso a eles”, esclarece. Para o chefe do Departamento de Tratamento, Pesquisa e Acesso, Raphael Rajão, a educação patrimonial tem sido concebida como um processo de formação de mão dupla. “Por um lado, o público se beneficia da aproximação da memória da cidade constituída pelo acervo do Arquivo na produção de sua identidade e por outro, a instituição se aproxima dos cidadãos e, ao reconhecer suas necessidades, pode reorientar suas formas de gestão e ação social”. Agendamento As visitas monitoradas são gratuitas e devem ser agendadas de terça a sexta pelo telefone 3277-4665 ou pelo e-mail educativoapcbh@pbh.gov.br. A atividade tem duração de 1h50 e cada grupo deve ter no máximo 35 visitantes. As visitas são realizadas de terça a quinta, no período da manhã e da tarde e na sexta, apenas no período da manhã.
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