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Memorial Vale recebe dançarina francesa para bate-papo sobre improvisação

Expert na técnica da improvisação, Claire Filmon está pela primeira vez no Brasil e conversa sobre sua experiência com artistas e interessados no tema. A entrada é gratuita

O Memorial Mina Gerais Vale recebe a dançarina francesa Claire Filmon para debate sobre o tema “Conversa sobre modos de existir e fazer dança”. Conhecida internacionalmente por criar espetáculos de dança utilizando a técnica de improvisação, trabalhando com artistas e companhias de dança da Europa e Estados Unidos, esta é a primeira vez que a artista vem ao Brasil. A ideia é compartilhar sua experiência nesse campo vivo da cena. Contar o que a interessou para seguir o caminho e estudo da improvisação como linguagem de dança, sua trajetória, seus encontros com profissionais significativos na dança contemporânea e sua pesquisa atual. A dançarina também quer conhecer sobre o modo brasileiro de fazer dança e suas criações. O encontro com Claire Filmon ocorre no dia 23 de abril, quinta-feira, de 10h às 12h, com entrada gratuita, no Memorial Vale, localizado na Praça da Liberdade/BH.

 

Claire Filmon é uma artista que carrega influências de profissionais importantes para o avanço do entendimento sobre a dança contemporânea, como Simone Forti (EUA) Trisha Brown, Julyen Hamilton entre outros. Sobre seu pensamento em relação à improvisação,ela  registra: “O que me interessa é compor peças in loco, onde a dança conversa, canta. O inesperado presente. Entrar no espaço sem saber com antecedência o que vai realmente acontecer. Não há nenhuma outra estrutura que a soma da experiência acumulada na prática da composição instantânea no estúdio de dança e na vida. Estar aqui agora, corpóreo, com evidências de que tudo se move o tempo todo. O movimento permite a reunião do interior e exterior de cada universo. Portanto, é um lugar de influências, choque e realização, reflexão e expressão no momento da nossa visão do mundo”.

A vinda de Claire Filmon ao Brasil tem o apoio da Embaixada da França no Brasil.

 

Sobre a proposta de Claire Filmon

Sua proposta ensina, questiona e propõe uma pesquisa, um modo exploratório sobre a linguagem da improvisação em movimento, os estados de corpo e de uma consciência que se faz necessária para o contato-improvisação e para improvisação em si, que pode ser nomeada  de  composição em tempo real, as transições entre estes estados e a capacidade de criar um novo estado que ela nomeia  de "terceiro corpo".  Claire Filmon trabalha com  a influência de um olhar externo sobre as escolhas de movimento em composições solo, duo e tutti.

 

Sobre Claire Filmon

Bailarina, improvisadora, educadora, diretora artística do d'Asphodèle Danses Envol, com sede em Paris, dança profissionalmente desde 1985. Depois de uma formação em dança clássica, ela aborda a técnica Cunningham. Em 1988, abre novas técnicas de movimento (métodos Bartenieff, Feldenkrais, FM Alexander e Body Mind Centering). Em 1990, ganha do Ministério da Cultura na França um ano no estudo US técnica Horton com Bella Lewitzky e improvisação com Anna Halprin. Em seguida, desenvolve sua prática com os dançarinos de Trisha Brown e com contato improvisação está envolvida na linguagem da improvisação em dança na Europa e nos Estados Unidos. Desde 1995, cria para espetáculos de improvisação, sendo artista colaboradora trabalhando com Barre Phillips, Julyen Hamilton, Simone Forti, Nancy Stark Smith, Lisa Nelson, em lugares como o Théâtre de la Bastille, em Paris; a Bauhaus Naunynstrasse, em Berlim MAMCO em Genebra; em Linna Theatre em Tallinn, a Igreja Judson em Nova York ou o Taper Auditorium Mark, em Los Angeles.

 

Foto: Divulgação 

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