Notícias
Ramacrisna realiza bate-papo com a escritora Lavínia Rocha
Eventos acontecem em comemoração ao Dia Nacional do Livro Infantil e ao Dia Mundial do Livro
A Ramacrisna, que há 57 anos atua em Betim e 8 cidades do entorno, comemora neste mês de abril duas importantes datas para os apaixonados por literatura, o “Dia Nacional do Livro Infantil” (18/04) e o “Dia Mundial do Livro” (23/04). No dia 29 de abril a Ramacrisna vai receber a jovem escritora Lavínia Rocha para um bate papo. Nascida em Belo Horizonte, em 1997, Lavínia publicou seu primeiro livro, “Um amor em Barcelona”, em 2010. Em 2014, ano em que concluiu o ensino médio, publicou a obra “De olhos fechados”. Criou “Entre três mundos” quando tinha doze anos e reescreveu aos dezessete.
No “Dia Nacional da Literatura Infantil”, 18 de abril, será dia receber presente na Ramacrisna. Marcando a importância da leitura para o público infanto-juvenil, a Ramacrisna irá doar um kit com 6 livros, da Editora Paulos, para os alunos do (CAER), atualmente 312 crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos. O amor ao mundo da literatura e dos livros não é assunto novo para a Ramacrisna. Mesmo com as diversas redes sociais, que ocupam o tempo e a mente do público jovem, e com a possibilidade de ler através de meios eletrônicos, a Instituição oferece, através de espaços próprios e projetos, o contato com o mundo mágico dos livros.
A Instituição oferece, na Biblioteca Prof. Arlindo Corrêa da Silva, um acervo com mais de 5.000 livros destinados a literatura infantil, infanto-juvenil e adulto. A biblioteca, que leva o nome do fundador da Instituição, atende todos os alunos matriculados na Ramacrisna, além de funcionários e toda a comunidade do entorno. De acordo com a coordenadora da biblioteca da Ramacrisna, Cleide Aparecida Moura, cerca de 480 pessoas entre alunos e comunidade, frequentam diariamente a biblioteca. Em 2015 mais de 4 mil pessoas fizeram empréstimos de livros. “Fico orgulhosa e feliz em saber que as crianças e os jovens valorizam a leitura”, ressalta.
Em 2015 a biblioteca da Ramacrisna foi inteiramente renovada, por meio de edital da Fundação Biblioteca Nacional, ligada ao Ministério da Cultura e ao Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas. A instituição teve seu projeto selecionado e patrocinado, se tornando a primeira biblioteca sustentável em uma zona rural, todo seu mobiliário foi feito a partir do reaproveitamento de pallet de madeira, garantindo um ambiente mais agradável aos frequentadores do espaço. Além disso, todo o espaço foi customizado pelas crianças, jovens e mulheres da Cooperativa Futurarte. A biblioteca da Ramacrisna também atua fora de suas paredes, através de projetos como “Mala de Leitura” e “Sexta Literária”.
Isabelle Oliveira, aluna do CAER de 8 anos, não tem medo de fantasmas e nem de livros grandes. “Eu adoro quando é dia de ir pra Biblioteca, adoro ler! Eu estou lendo um livro que é muito legal, se chama O Fantasma de Canterville, mas eu não tenho medo. Ele é tão grande que eu tive que pedir a professora pra marcar a página para eu poder continuar lendo nas próximas aulas”.
Já Caroline Silva, aprendiz de 17 anos, a leitura é um momento de descontração e relaxamento, além de ser um hábito diário. “Comecei a frequentar a biblioteca uma vez por semana quando vinha fazer aula teórica na instituição, agora que estou na carga horária final eu venho para Ramacrisna todos os dias e vou à biblioteca todos os dias. Gosto de ler nem que sejam 5 minutos por dia. A leitura me traz paz, eu consigo mergulhar em um ambiente totalmente diferente do nosso, um mundo novo. O livro tem tantos detalhes que a gente consegue imaginar completamente todo o ambiente, a gente se coloca no lugar do personagem, fica feliz, triste e sofre junto com eles. É o meu momento de relaxar, esquecer um pouco o estudo e o trabalho e mergulhar no universo daquela história”.
Sobre a Ramacrisna
Criada pelo jornalista paraibano Arlindo Corrêa da Silva, a Ramacrisna desenvolve, há 57 anos, projetos culturais, educacionais, profissionalizantes, de lazer, entre outros, voltados para comunidade em situação de vulnerabilidade social de Betim e 8 cidades do entorno. O nome da instituição é em homenagem ao filósofo indiano Sri Ramakrishna, ecumenista que viveu no século 19 e pregava o trabalho social como forma de transformação do ser humano. Ela se tornou conhecida em todo o Brasil como instituição do Terceiro Setor referência em projetos de autossustentabilidade por possuir uma Fábrica de Telas de Arame. O lucro obtido com as vendas é destinado ao setor social da Ramacrisna, garantindo mais autonomia e uniformidade no atendimento às pessoas amparadas pelos projetos. Visando potencializar as estratégias de gestão da instituição, em 2008, uniu-se a FDC – Fundação Dom Cabral, que está entre as melhores escolas de negócios do mundo peloranking da Financial Times. A Ramacrisna ainda coleciona, desde sua fundação, diversas premiações renomadas, como o Prêmio Mineiro de Excelência da Gestão das Entidades do Terceiro Setor, promovido pela SEPLAG – Secretaria de Planejamento e Gestão de MG e o 1º lugar do Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – Educação de Qualidade para todos, do Governo de Minas. Somente em 2015, a instituição atendeu 146.418 pessoas em sua sede e em parceria com o Poder Público.
Sobre o CAER
Um dos valores máximos que levaram o fundador da Ramacrisna a iniciar sua obra meritória foi acreditar que somente através da educação é possível mudar um país. Por meio do CAER – Centro de Apoio Educacional Ramacrisna, ofertamos às crianças uma educação de qualidade, ampliando seus horizontes, abrindo-lhes as portas de um mundo mais igualitário e justo, através da participação em diversas oficinas. Desenvolvida por uma equipe multidisciplinar de professores habilitados, cedidos pela Secretaria de Educação de Betim e instrutores da Ramacrisna, as oficinas são realizadas em período complementar às aulas ministradas na escola pública. As crianças recebem almoço e lanche diariamente, inclusive nas férias, além de material escolar e vestuário, como incentivo à família para mantê-las frequentes na escola. Com isso, reduziram-se significativamente a evasão escolar e o trabalho infantil, práticas comuns na região e houve aumento do nível de escolaridade das crianças e dos adolescentes. Para reforçar esse preceito, as crianças só podem participar das atividades na Ramacrisna se estiverem matriculadas e frequentes em escola pública.
Selecionamos os melhores fornecedores de BH e região metropolitana para você realizar o seu evento.