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Espetáculo “O rei e a Coroa Enfeitiçada” estreia em BH na programação da mostra Cine Brasil Teatro e Música Infantil
Escrita pelo mineiro Rogério Falabella, com direção de suas filhas Cynthia e Débora Falabella, conto de fadas faz sua estreia com apresentação única em Belo Horizonte após temporada de grande sucesso em São Paulo.
Após grande sucesso junto ao público de São Paulo, chega pela primeira vez a BH no próximo dia 25 de abril, dentro da programação da Mostra Cine Brasil Teatro e Música, o conto de fadas “O Rei e a Coroa Enfeitiçada”. Com a promessa de diversão garantida para a criançada, o espetáculo escrito pelo mineiro Rogério Falabella e dirigido por suas filhas, as atrizes Cynthia e Débora Falabella, narra as aventuras do reino de Felizlândia. A apresentação única acontece no dia 25 de abril, sábado, às 17h.
“O Rei e a Coroa Enfeitiçada” integra a Mostra Boa Nova, projeto realizado em parceria com o Galpão Cine Horto e com curadoria do Centro Cultural, e que acontecerá dentro da Mostra Cine Brasil Teatro e Música.
Criada em 2014 pelo Cine Theatro Brasil, a Mostra Cine Brasil Teatro e Música tem como proposta promover o intercâmbio de grandes nomes nacionais e internacionais com artistas locais e contribuir para a formação de novos públicos. Em maio, o público assistirá a seis espetáculos de grupos mineiros em sequência, numa parceria com a Mostra Boa Nova. O projeto se encerra com a apresentação do infantil “De banda pra lua”, do Grupo de Teatro Armatrux, no dia 17.
Sobre “O Rei e a Coroa Enfeitiçada”
Um reino pacífico, um rei, um irmão mau caráter e uma coroa mágica. Esses são os elementos principais da trama “O Rei e a Coroa Enfeitiçada”, que estreou em setembro de 2014, em São Paulo. A peça, que teve grande sucesso de público e crítica, traz no elenco Erica Montanheiro no papel da Princesa Irene, Ivan Capua como o Rei, Henrique Carsalade como o malvado Duque, Gustavo Haddad no papel de Augusto, Alexandre Vasconcelos como o Pulga, Pedro Bacellar no papel do Pajem, Fafa Rennó como a Rainha e a Bruxa e Nalin Junior como o Guarda. O cenário e o figurino ficam sob responsabilidade de Fabio Namatame. O visagismo é de Anderson Bueno. A trilha sonora é do Trio Pompéia e a iluminação de Wagner Freire.
A história segue a vida do reino de Felizlândia, onde o Rei e sua esposa estão felizes pelo casamento da filha, a princesa Irene, com o jovem Augusto. No entanto, o Duque, irmão do Rei, tem um plano para tomar o trono e cuidar do reino como bem entende, gastando o dinheiro do seu povo em benefício próprio. Para isso, ele presenteia o pai de Irene com uma coroa enfeitiçada, que o faz mudar de personalidade, agir quase como um tirano, e perder o posto de Rei, dando ao Duque exatamente o que ele queria. Resta então, à Pulga, Augusto e Irene conseguirem reverter o plano do irmão malvado e restaurar a paz no reino.
A direção de Cynthia e Débora Falabella
Como não poderia deixar de ser, Cynthia e Débora tiveram muito prazer em cuidar da direção do trabalho do pai. Cynthia explica como optaram por cuidar do texto: “Quando nasceu a primeira neta, Irene, filha da Junia nossa irmã mais velha, papai se inspirou e resolveu escrever um conto de fadas divertido e musical. Assim que lemos, sentimos uma vontade de participar e por que não dirigir? E ainda com o nascimento das nossas filhinhas, Nina e Lis, sentimos mais vontade ainda”, declara.
As duas atrizes, que estão acostumadas a ficar do outro lado, isto é, nos palcos, comentaram que a experiência foi desafiadora, porém muito gratificante, ainda mais com uma história tão chamativa para elas e para o grande público: “Pensamos em um reino familiar, uma família que poderia ser a nossa, um figurino que gostaríamos de usar num reino que poderia ser a nossa casa, recheada de muito humor e música, como sempre foi a nossa infância e adolescência”, afirma Débora.
Rogério Falabella começou a carreira cedo no teatro, em 1954, ainda adolescente. Desde então, não parou, e entre trabalhos no teatro e na televisão, explorou a área de publicidade e assinou diversas peças, hábito que mantém até hoje. O próprio autor também comentou sobre como foi trabalhar ao lado das filhas neste novo projeto: “A ideia de trabalhar em família surgiu espontaneamente. Nada foi pensado, nada foi premeditado. A princípio, a peça seria montada em Belo Horizonte, com um grupo com o qual trabalho há vários anos. Não foi possível. Um dia, Cynthia e Débora leram o texto, gostaram e o apresentaram ao Roberto e ao Fernando, da Mesa 2. Eles também se interessaram pela empreitada e a ideia foi evoluindo e tomando forma”, disse.
Sobre Rogério Falabella
Ator, diretor de teatro, comediógrafo, diretor de cinema e vídeo. Em 1954, ainda adolescente, iniciou sua carreira no Teatro de Comédia de BH. Em l957, passou a integrar o elenco de tele-teatro da TV Itacolomi, tendo ali trabalhado como ator, roteirista, diretor de programas e produtor. Transferiu-se para a publicidade em 1965, mas continuou fazendo teatro sempre que possível. Autor de inúmeras peças, algumas já encenadas, continua produzindo novos textos, dirigindo espetáculos, atuando na televisão e no teatro.
Foto: divulgação
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