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Campanha aborda alergia alimentar

No dia 27 de abril, sábado, especialistas orientam a população sobre os alimentos que provocam reações alérgicas Alguns alimentos, inofensivos a olho nu, podem provocar alergias respiratórias, gastrointestinais e na pele tanto em crianças, quanto em adultos. Estatísticas revelam que entre 6% a 8% do público infantil apresenta reações alérgicas. Já de 2% a 3% das pessoas têm alergias alimentares na fase adulta. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), os dados consideram apenas a população de alérgicos. Na última década, ocorreu um aumento na prevalência de alergia alimentar sendo o fato atribuído às mudanças no estilo de vida das pessoas com maior acesso a alimentos que contém proteínas alergênicas. Para orientar a população sobre alergias alimentares, a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia – Regional Minas Gerais (Asbai MG) fará uma ação no dia 27 de abril, no piso A do Boulevard Shopping, em Belo Horizonte. Especialistas irão distribuir folhetos com dicas de como prevenir e tratar os problemas causados pelo que ingerimos. Segundo o presidente da Asbai MG, o alergista Cláudio Oliveira Ianni, os principais alimentos que causam alergias são: leite de vaca, ovos, sementes (amendoim, amêndoas, castanhas e nozes), soja, trigo, peixes, camarão e outros frutos do mar. Os sintomas mais frequentes são: coceiras na pele, dermatite atópica e urticárias; no aparelho respiratório: crise asmática, coriza, congestão nasal tosse e rinite; no sistema gastrointestinal: inchaço nos lábios, língua ou palato, cólicas, diarreia, vômitos, sangramentos e refluxo. O especialista alerta que a prevenção é o diagnóstico precoce da alergia e a retirada do alimento da dieta: “A ingestão contínua do que causou uma reação alérgica aumenta cada vez mais o problema, a ponto das reações tornarem-se graves e haver até risco de morte”, adverte Ianni. “Como prevenção, também são retirados os alergênicos da dieta da mãe que estiver amamentando uma criança portadora de alergia alimentar”, explica. Cláudio Oliveira Ianni acredita que um dos pontos mais relevantes para a prevenção das alergias alimentares é ensinar aos pacientes a ler os rótulos dos alimentos para que não entrem em contato, inadvertidamente, com nenhum agente alergênico. “A Asbai dá os seus primeiros passos para mobilizar o tema junto às agências regulatórias, para que a indústria passe a informar claramente todos os componentes em suas embalagens. O assunto também será discutido na campanha.” O tratamento, conforme o presidente da Asbai-MG, além do exclusão dos alimentos causadores da alergia, consiste no uso de medicação quando houver sintomas do uso inadvertido de algum alimento. “Há pessoas que correm o risco de ter reações graves ao induzir a tolerância ao componente alérgico. O procedimento é perigoso e só deve ser feito por pessoas capacitadas e experientes. A alergia pode vir a ser fatal se chegar a uma reação anafilática, com um choque imediato”, analisa o alergista. Outras informações sobre alergia alimentar podem ser encontrar no site www.sbai.org.br e sobre a campanha, detalhes pelo telefone 3247 1647. Site: http://www.sbai.org.br

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