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Aliança Francesa inaugura a exposição do artista Efe Godoy, inspirada na tragédia de Mariana - "Como se eu estivesse lá"

Há seis meses, após o rompimento da barragem da Samarco em Mariana-MG, muita gente se comoveu e se engajou em prol das vítimas. Mas quem realmente se colocou no lugar dos moradores da cidade? O artista Efe Godoy fez este exercício. E o resultado de sua imersão no universo da tragédia se transformou em obras que compõem a exposição “Como se eu estivesse lá”, que será inaugurada na Aliança Francesa Belo Horizonte, no dia 20 de abril, a partir das 19h.

Efe Godoy convoca a contemplar o que não pode ser esquecido. São cerca de 50 trabalhos inéditos realizados a partir de fotos compartilhadas nas redes sociais, com intervenções de desenhos e colagens, nas quais o artista se insere no contexto da tragédia e convida o espectador a sentir o mesmo.

“Eu estava acompanhando as notícias na Internet e, de repente, o rompimento da barragem se tornou o único assunto de todas as redes sociais e portais. Então coletei todas as imagens que apareceram na minha linha do tempo, colecionei esses dados, depois selecionei e comecei a intervir. Minha intenção é que todo mundo que presencie esse trabalho sinta como se estivesse um pouco presente nesse espaço de destruição, se transporte pra lá, sinta um pouco dessa dor”, conta o artista.

A mostra tem entrada gratuita e permanece aberta na galeria Georges Vincent, na Aliança Francesa, até o dia 11 de maio.

 

Sobre Efe Godoy

Mineiro, sete lagoano, sagitariano, 27 anos, é filho de professora do estado e de um advogado que resolveu cuidar de animais. Tudo ao redor o influencia na hora de criar. Não teve dúvidas em escolher o campo da arte para alimentar seus dias. Colecionador desde sempre, coleciona trabalhos que mergulham nos universos da flora e da fauna inventada.

Multiartista, Efe passou pela Escola Guignard – UEMG e, hoje, o jovem artista vive a experiência da liberdade de experimentar. Vocalista no projeto musical Absinto Muito, seus últimos trabalhos/acontecimentos foram a participação na exposição Sobre o Que se Desenha, (Museu de Arte da Pampulha, 2015), e Troco Taco por Jardim (2016) em parceria com Esther, na Casa Camelo – BH.

Foto: Divulgação 

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