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Após três dias - de 4 a 6 de abril - de apresentações intensas e cheias de emoção na Autêntica, em Belo Horizonte, a segunda edição do concurso A Voz da Periferia chegou ao fim com a consagração de Rafaela Epifânio, moradora do bairro São Gabriel, como grande vencedora. O segundo lugar ficou com Lilfat, de Sabará, e o terceiro com Julia Deodora, do Jardim Vitória, em Belo Horizonte.

O projeto é uma realização da IBEX Produção Cultural (BH), em parceria com a Branco Eventos (SP), e é viabilizado por meio da Lei Descentra Cultura de Minas Gerais, com patrocínio da Cemig e Governo de Minas. Apoio BH FM e Impact Hub. 

O festival reuniu 20 artistas da Região Metropolitana da capital mineira e destacou a potência da produção musical periférica. Além das apresentações com banda ao vivo, os finalistas passaram por workshops, consultorias e ensaios em estúdio, compondo uma trajetória formativa que vai muito além da competição.

“Essa edição foi surpreendente, gostei muito da entrega das pessoas no palco, a preocupação com a performance e claro, a música, especificamente a vencedora. Calma, é o nome da música, me comoveu, uma melodia bonita, uma letra que me tocou, a entrega também. Olha, foi uma experiência que eu vou levar para toda a minha vida”, elogiou João Marcello Bôscoli, Diretor Musical e Curador do projeto.

Rafaela Epifânio, que já havia sido finalista na primeira edição, emocionou-se ao falar sobre o reconhecimento: “Participar do festival é sempre uma emoção diferente. Eu achei que eu tinha vivido tudo de mais lindo quando fui selecionada na primeira edição, mas quando vi que fui selecionada de novo veio aquele sentimento revigorante, aquela alegria. Foi lindo demais, só gente maravilhosa e eu ali no meio, gente que eu sou fã. Ser a voz escolhida passava longe de qualquer expectativa. Foi muito tempo de questionamento, muito tempo de me esconder, de não ter coragem de mostrar o que eu escrevia. Isso foi um momento de redenção comigo mesma. Viver isso do lado da minha família, dos meus amigos, é só felicidade, só gratidão no meu peito, de verdade”, contou.

O júri foi composto por nomes de peso da música brasileira, como João Marcello Bôscoli, Nath Rodrigues, Flávio Renegado e Henrique Portugal, que destacou a importância do projeto: “a minha participação na Voz da Periferia foi uma aula pra mim. Eu acho muito importante estar próximo do que acontece na minha cidade, no entorno dela, as demandas, as necessidades. As letras das músicas dos concorrentes mostravam claramente isso. A descoberta de pessoas que realmente sonham em viver de arte é muito gratificante. Que o projeto tenha vida longa e que eu possa participar de outras edições”, comentou.

Além da premiação em dinheiro, os 20 participantes vão receber um kit promocional exclusivo, contendo a partitura da música inscrita, fotos de divulgação, release com minibio, cards e vídeos de conteúdo para suas redes sociais e divulgação de seus trabalhos artísticos. A vencedora ganhará também R$2.000 de prêmio, além  da produção de um videoclipe de sua música autoral e outro clipe de sua participação no show de encerramento do padrinho do projeto, o rapper FBC.

Cemig: a energia da cultura

A Cemig é a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais e, ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em patrocinar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar e acolher a cultura mineira em toda a sua diversidade. Os projetos e atrações patrocinados pela Cemig têm o objetivo de beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas culturais. Ao investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais, a Cemig contribui para dar vida à arte, refletindo o posicionamento da Companhia em ser uma indutora do desenvolvimento social e econômico de Minas Gerais.

Foto: Netun