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O projeto Ofício da Palavra recebe o cronista Antonio Prata
O Ofício da Palavra, em sua 71ª edição, recebe o escritor paulistano Antonio Prata. Aos 37 anos, Prata é o cronista de maior destaque de sua geração e um dos maiores do país. São de sua lavra alguns bordões que já se tornaram populares - como “meio intelectual, meio de esquerda”, título de seu livro anterior e de um seus textos mais célebres -, bem como algumas das passagens mais bem-humoradas da novela global Avenida Brasil, em que atuou como colaborador de João Emanuel Carneiro. Prata também é um dos 20 integrantes da edição Os melhores jovens escritores brasileiros, da revista inglesa Granta, de 2012. O encontro tem a mediação do curador do projeto e jornalista José Eduardo Gonçalves.
Natural de São Paulo (SP), Antonio Prata tem 10 livros publicados, entre eles Meio intelectual, meio de esquerda (crônicas), ganhador do Prêmio Brasília de Literatura de 2012, e Felizes quase sempre (infantil, ilustrado por Laerte). Ele escreve crônicas dominicais no jornal Folha de S. Paulo, desde 2010 (coluna esta publicada também aqui em Minas Gerais, no jornal O Tempo) e trabalha também como roteirista de cinema e TV. É contratado da Rede Globo, onde colaborou no roteiro das novelas Bang-Bang e Avenida Brasil. Atualmente, colabora na próxima novela de João Emanuel Carneiro, a estrear no fim de 2015.
Em seu seu livro mais recente, “Nu, de botas” (Cia das Letras), de 2013, Antonio Prata revisita as passagens mais marcantes de sua infância. As memórias são iluminações sobre os primeiros anos de vida do autor, narradas com a precisão e o humor a que seus milhares de leitores já se habituaram na Folha de S.Paulo. As primeiras lembranças no quintal de casa, os amigos da vila, as férias na praia, o divórcio dos pais, o cometa Halley, Bozo e os desenhos animados da tevê, a primeira paixão, o sexo descoberto nas revistas pornográficas - toda a educação sentimental de um paulistano de classe média nascido nos anos 1970 aparece em “Nu, de botas”. O que chama a atenção, contudo, é a peculiaridade do olhar. Os textos não são memórias do adulto que olha para trás e revê sua trajetória com nostalgia ou distanciamento. Ao contrário, o autor retrocede ao ponto de vista da criança, que se espanta com o mundo e a ele confere um sentido muito particular - cômico, misterioso, lírico, encantado.
MAO
O Ofício da Palavra é patrocinado pela Petrobrás e para manutenção de suas atividades, o Museu de Artes e Ofícios conta com o patrocínio máster da Oi, o patrocínio da Gerdau, Itaú e Cemig/Governo de Minas, CCR e o apoio do Instituto Oi Futuro, Hospital Mater Dei, CBMM, Mascarenhas Barbosa e Roscoe, CBTU e Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, e conta com os benefícios das Leis Federal, Estadual e Municipal de Incentivo à Cultura.
Foto: Divulgação
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