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Memorial Vale recebe Kiko Klaus no projeto “Gerais - Cultura de Minas”

Acompanhado dos músicos Rafael Martini e Pedro Durães, compositor apresenta o show “O Homem Pós Máquina – Obra em Progresso”, no dia 11 de abril. Entrada gratuita.

O Memorial Minas Gerais Vale dá continuidade às ações do projeto “Gerais - Cultura de Minas” recebendo ocompositor Kiko Klaus, no show “O Homem Pós Máquina - Obra em Progresso”, embrião de seu novo álbum, ainda em fase de produção.  No palco, junto aos multi-instrumentistas e também parceiros na produção do álbum, Rafael Martini e Pedro Durães, assim como do videoartista Xande Pires, Klaus apresenta ao público um obra em progresso, que está sendo construída coletivamente e que contém diversas possibilidades dessa formação. A ideia é mostrar uma criação musical que já assimilou organicamente a linguagem dos elementos eletrônicos e batidas das máquinas de ritmo, samplers e sintetizadores e que hoje é produzida de uma forma esteticamente diferente por conta disso. Seja usando a eletrônica como suporte, ou não. O show ocorre nodia 11 de abril, sábado, às 16h, no auditório do Memorial Minas Gerais Vale, localizado na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. 

 

No show, por meio da voz natural, vozes processadas ao vivo, piano, acordeom, viola, instrumentos de percussão, de corda e diversas outras variações, os artistas fundem  suas influências da música eletrônica a referências contemporâneas e a outras linguagens desenvolvidas por eles em seus trabalhos anteriores, como a criação popular autoral, música instrumental, trilhas sonoras para dança contemporânea, teatro e cinema. O vídeo-cenário elaborado por Xande Pires, bem como a iluminação, têm importância fundamental no processo, e serão também sujeitos da ação durante a montagem do espetáculo e na obra em si.

 

As canções, na maioria autorais e inéditas, juntas a alguns clássicos da canção brasileira, serão construídas ou reconstruídas dentro deste universo, criando novas possibilidades de experimentação para os músicos, para o videoartista e na relação com a plateia, promovendo um aprofundamento da pesquisa dos artistas e também um amadurecimento da Obra em progresso.

 

 

Um artista multitarefas

Além de cantor e compositor, Kiko tem uma larga experiência como produtor musical e técnico de áudio. Há mais de 15 anos atua em gravações, mixagens, masterizações e sonorizações ao vivo.  Para conciliar tantas tarefas, mantendo a qualidade e foco no trabalho, Klaus explica: “É preciso ter muita motivação e disciplina. Tudo que sou nasce do artista, da criação. Nunca me afasto disso. Escolhi esse caminho paralelo para me aproximar de outros criadores, aprender com eles, pesquisar e desenvolver novas linguagens e  estéticas. Até hoje produzi meus próprios trabalhos, mas também adoraria dividir isso com produtores que admiro. Há muita gente boa no Brasil e pelo mundo que eu ficaria muito feliz em trabalhar junto. Acho que a experiência coletiva pode ser muito enriquecedora se houver sintonia e cumplicidade”.

 

 

Sobre Kiko Klaus

Radicado em Belo Horizonte desde 2002, o cantor, compositor e produtor musical pernambucano Kiko Klaus vem se firmando como um dos mais promissores artistas da cena musical mineira e nacional. Lançou, em outubro de 2008, seu primeiro CD solo, “O Vivido e o Inventado”, que recebeu importantes elogios da crítica nacional e internacional. Lauro Lisboa, para o jornal O Estado de São Paulo, selecionou como um dos 15 melhores lançamentos do ano. Antonio Carlos Miguel, para O Globo e Alex Antunes, para a revista Rolling Stone Brasil também deram suas melhores cotações. A revista nova-iorquina Dig This Real( www.digthisreal.com ) aponta o artista como uma dos mais criativos da nova cena brasileira, dono de estilo único e grande voz. O portal norte americano www.afropop.org mostra Klaus como uma das novas revelações da música brasileira.  Em setembro de 2009, a turnê do disco estreou em Chicago, no World Music Festival: Chicago 2009,  fazendo três shows memoráveis; e em Nova Iorque, no conceituado Joe’s Pub, também com plateia em total sintonia.  Kiko Klaus trabalhou com artistas como Naná Vasconcelos, Lenine, Nação Zumbi, Arto Lindsay, Marcos Suzano, Mestre Salustiano, Mundo Livre S/A, Marina Machado, Kristoff Silva e por dois anos seguidos com a banda espanhola Ojos de Brujo ( Grammy Latino 2007 e prêmios BBC em 2003 e 2004 ). Em 2005, numa parceria com o guitarrista e produtor musical colombiano Carlos Jaramillo, lançou o também elogiado CD “Mesmalua”, fazendo shows por capitais brasileiras e Europa. Recebeu diversos prêmios e indicações por suas trilhas sonoras produzidas para grupos mineiros de dança contemporânea, destacando-se as dos espetáculos “Sem Lugar”, do grupo Primeiro Ato, “Entre o Silêncio e a Palavra” e “Coisa de Dentro”, do grupo Meia Ponta e “Imagens Desocadas”, do coletivo Movasse.

 

Graduou-se em canto pelo Musicians Institute, em Los Angeles - CA. Voltando ao Brasil criou com três sócios o estúdio Fábrica, em Recife - PE, onde permaneceu sócio por quatro anos e que ainda hoje é referência de qualidade no nordeste.  Foi produtor musical, do CD/Livro “Cravos na Janela 300 anos de Canção Brasileira”, projeto da pesquisadora Mara de Aquino, lançado em 2006, com interpretações de Ná Ozzetti, Marku Ribas, Nailor Proveta, Sérgio Santos, Vander Lee, Regina Souza, Pereira da Viola, Titane, Ladston do Nascimento, entre outros.

 

Foto: Facebook/Kiko Klaus 

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