Notícias

Espetáculo “Querido Brahms – Quando o amor, a música e a loucura se encontram”

Carolina Kasting, Werner Schünemann e Olavo Cavalheiro protagonizam uma história de amor, amizade e lealdade entre Clara Schumann, Robert Schumann e Johannes Brahms, ícones da música clássica mundial do século XIX.

 Após grande sucesso em São Paulo, o experiente elenco formado por Carolina Kasting, Werner Schunemann e Olavo Cavalheiro desembarca pela primeira vez a BH com o espetáculo “Querido Brahms”. O trio dá vida a uma história de ficção, fundamentada em fatos reais, sobre três grandes ícones da música clássica mundial. Dirigido pelo premiado Tadeu Aguiar e com direção musical do maestro Miguel Briamonte, o espetáculo cumpre curta temporada na cidade, nos dias 25 e 26 de abril, sábado, 21h, domingo, 19h, no Grande Teatro do Palácio das Artes. 

 

Em Belo Horizonte, a temporada de “Querido Brahms” conta com o patrocínio do Instituto Unimed-BH e dos médicos cooperados da Unimed-BH por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio da Fundação Clóvis Salgado, Jornal O Tempo, Revista Viver Brasil, BH News, HBA, Rádio Alvorada FM, Frontti e Soubh.

 

Alemanha, século XIX. Johannes Brahms é chamado às pressas por Clara Schumann, após uma tentativa de suicídio do marido Robert Schumann, que se atirara às águas geladas do Rio Reno, durante um acesso de loucura. Ela precisa ouvir a opinião do jovem músico (apaixonado por ela): se deve internar o marido num hospício ou tentar curá-lo em casa. Num cenário bucólico, entre composições carregadas de sentimentos e em um clima tenso e romântico, um triângulo amoroso, nada convencional para a época, se insinua entre estes mestres da música clássica.

 

Este é o tema da peça Querido Brahms, de José Eduardo Vendramini, dirigida por Tadeu Aguiar, e que traz no elenco Carolina Kasting (como Clara Schumann), Werner Schünemann (como Robert Schumann) e Olavo Cavalheiro (como Johannes Brahms). A obra tem como trilha sonora as principais composições dos personagens da peça, com direção musical do Maestro Miguel Briamonte (diretor musical e regente de musicais como “Cats”, “A Bela e a Fera”, “Chicago”, “O Fantasma da Ópera”, “Castelo Rá-Tim-Bum”, entre outros). Querido Brahms mistura ficção e fatos reais, com base em pesquisas históricas do autor.

 

Sinopse

Alemanha, 1854, quando Clara Schumann já estava em sua oitava gravidez, seu marido Robert Schumann, em um acesso de loucura - tenta suicídio atirando-se às águas geladas do Rio Reno, mas é salvo por barqueiros. É aí que Johannes Brahms, quatorze anos mais jovem que Clara Schumann chega para passar uma temporada com o casal de mestres da música. Durante sua estadia, acontece uma história velada de amor entre os três compositores - ambos de apaixonam por Brahms. No entanto, esse amor coincide com os progressivos ataques de loucura de Schumman, que algum tempo depois pede para ser internado em um asilo. Esta é considerada a mais bela história de amor, amizade e lealdade da história da música mundial.

 

SOBRE OS MÚSICOS

Johannes Brahms

Compositor e pianista, o alemão Joanes Brahms foi um dos maiores nomes do romantismo musical Europeu do século XIX. Nasceu em 1833 em Hamburgo, na Alemanha, e dedicou-se a quase todos os gêneros musicais da época - exceto ópera e balé. Filho de músico, possuía, desde pequeno, habilidades especiais para a arte. Com apenas dez anos de idade realizou o primeiro concerto público com composições de Mozart e Beethoven. Mas o mérito de grande compositor chegou, em 1868, com a estreia de Réquiem alemão. Em 1876, mesmo já consagrado como importante compositor, recebeu o título de "sucessor de Beethoven" com a sua Primeira Sinfonia.

 

Robert Schumann

Robert Schumann nasceu em 1810, no leste da Alemanha. Além de músico e compositor, era poeta, o que levou parte dos críticos da época a defini-lo como escritor que, por engano, dedicou-se à música. Sua obra musical trazia um estilo soturno e melancólico, influenciado por Lord Byron e E.T.A. Hoffmann, de quem Schumann era profundo admirador. Logo cedo, apaixonou-se por Clara (filha de seu professor de música, Friedrich Wieck), com quem chegou a casar mesmo sob a desaprovação do pai da noiva, que o acusava de alcoólatra e demente. Aos 22 anos, Schumann começa a sentir os efeitos de uma doença degenerativa que iria lhe dificultar o movimento dos dedos e, em pouco tempo, impossibilitá-lo de continuar tocando piano.

 

Em 1835, produziu uma de suas principais obras-primas: Carnaval. Nesta época, a fama da mulher como “exímia instrumentista” crescia mais depressa do que a sua. Tratado como "o marido da pianista", sofreu com crises de depressão e, posteriormente, começou a sentir alucinações e surtos psicóticos. A partir daí travou inúmeras batalhas contra a loucura que levou a qualidade de suas obras a cair. Deprimido, em 1856, tentou suicídio atirando-se as águas do rio Reno.

 

Clara Schumann

Clara Schumann (1819) foi pianista e compositora romântica alemã. Desde jovem, aprendeu técnicas do piano, mediante disciplina rígida, com seu pai, Friedrich Wieck. A partir dos 13 anos, desenvolveu uma brilhante carreira pianista apresentando-se em vários palcos pela Europa. Casou-se com Robert Schumann aos 21 anos de idade iniciando uma grande parceria: ele compondo e ela interpretando e divulgando suas composições. Apesar de Schumann incentivar a esposa em sua criação musical, Clara, muitas vezes, renunciou sua carreira como compositora para promover a do marido. Foi também obrigada a interromper sua carreira por diversos períodos devido suas oito gestações. Mas a pior crise de sua vida aconteceu quando Robert Schumann entrou em depressão crônica, culminando na sua tentativa de suicídio.

 

Foto: Divulgação 

Selecionamos os melhores fornecedores de BH e região metropolitana para você realizar o seu evento.