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Augusto Fonseca apresenta “Walk me Home”, no Museu Inimá de Paula

Exposição ficará em cartaz de 23 de abril a 25 de maio

Os anos 1980 foram marcantes em acontecimentos políticos, sociais e culturais. Ideologias se perderam, barreiras caíram. A era industrial começava a dar lugar à era da informação. O mundo se tornou mais conectado. Essa década, algumas vezes chamada de “década perdida”, é tema do recente processo de criação de objetos e pinturas de Augusto Fonseca. Todo o trabalho do artista pode ser conferido na exposição “Walk me Home”, em cartaz no Museu Inimá de Paula, de 23 de abril a 25 de maio.

 

Vários elementos que fazem parte do imaginário coletivo, ligados a cultura pop, estão presentes na exposição. Os trabalhos de Augusto transportam para um passado não muito longínquo, como uma espécie de cápsula do tempo. Objetos da época são colocados e transformados em grandes comprimidos para memória, nos refrescando de possíveis amnésias provocadas pela profusão de informações do mundo contemporâneo.

 

Todo o processo de criação e produção das peças da exposição aconteceu em 2014. Ao todo, Augusto ficou um ano trabalhando entre pesquisas de objetos, pinturas e contextos. A ideia do tema surgiu através de um gosto pessoal do artista. “Acho que os anos 1980 tem uma temática pouco explorada nas artes plásticas. É uma paixão que tenho, sou fissurado pelo exagero da época. Então quis trabalhar sobre estas questões agora”, explica.

 

O trabalho, que varia entre a critica ao humor, se caracteriza, ainda, pela mistura de gêneros, como a música e o cinema. “Fui uma criança nos anos 1980. A criação do trabalho foi inspirada em afetividades que guardo desta época, repleta de personagens, personalidades e acontecimentos importantes e que fazem parte da minha formação e também de um imaginário coletivo”, diz o artista.

 

 

O artista

Augusto Fonseca é artista plástico, formado pela escola de Belas Artes da UFMG e trabalha no setor de Artes Visuais do Museu de Arte da Pampulha. Realizou diversas exposições, dentre elas: “O Falso Espelho” – Centro de Cultura SESI Mariana (2014), “Quando Penso Ter Razão” - Galeria de Arte do BDMG Cultural (2013), Jornada Solidária Estado de Minas – Museu de Artes e Ofícios - MAO (2011), “Pequeno panorama em pequenos formatos. Reflexões sobre a Pintura” - Quina Galeria (2010), “Outras Cidades Invisíveis” Galeria de arte da CEMIG (2009) e 9° Salão de Artes Visuais de Guarulhos (2009). Participou de variados projetos culturais pela Fundação Municipal de Cultura, como a comissão de seleção do programa 5º Bolsa Pampulha, comissão de organização do programa Cenamusica 2013, além de desenvolver, produzir e executar projetos expositivos e eventos relacionados à área de artes visuais do Museu de Arte da Pampulha.

 

 

Sobre o museu

O MUSEU INIMÁ DE PAULA, inaugurado em 2008 reúne em Belo Horizonte um acervo permanente dedicado ao pintor Inimá, traçando um panorama completo de sua vida e obra. São  expostas cerca de 80 obras do artista em constante rodízio, acompanhadas da remontagem de seu Atelier, Sala de Autorretratos e Galeria Virtual.

 

O espaço tem como objetivo não somente servir à divulgação da vida e obra do artista, mas também o de abrigar eventos culturais em geral, caracterizando-se com um local aberto a exposições de artistas, seminários, cursos, workshops e outros eventos afins. São mais de 3 mil metros quadrados totalmente restaurados e remodelados com tecnologia de ponta em segurança, iluminação, e recursos visuais únicos, que torna o Museu Inimá de Paula um pólo emissor cultural ativo e dinâmico.

 

 

Foto: Divulgação 

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