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Glauco Moraes criou as obras especialmente para a data e, como sempre acontece em suas mostras individuais, promete surpreender a todos. A novidade desta vez é a inserção de figuras de gato, que, de acordo com o artista, representa o lado pessoal em sua arte. “Como sou criador da raça sphynx, de origem canadense, resolvi adotá-la em minhas obras por ser uma espécie exótica e mística, sem pêlos. E como está ligada ao Egito (o nome da raça significa esfinge), a relação do gato é estreita com minha criação, que também possui muito simbolismo, devido ao dialeto que já utilizo nas telas. O gato será, também, minha assinatura, assim como meu dialeto secreto, que também marca presença nas obras”, explica Glauco.

Outra novidade é que todas as pinturas que serão apresentadas na exposição foram feitas em paletas, ao invés de telas. Para o artista, uma paleta em atividade é sempre única, repleta de história, desejos e magia. “Nela, faço minha alquimia de cores e a uso como veículo de condução do meu espírito. O mistério, a meditação e o charme completam um dos mais belos animais da natureza, o gato. Um refinado ser que há milênios encanta o mundo com uma postura requintada, uma nobreza de detalhes e misticismo. No entanto, aproprio-me da singularidade da paleta e do esplendor do gato para debutar, com essa exposição, minha carreira artística. A paleta, um ícone das artes plásticas. O gato, um ser supremo, preciso e criativo, que transcende o limite da imaginação”, define o artista.

Assim, inserindo o gato na paleta, Glauco Moraes vai celebrar 15 anos de carreira como artista. É quando, segundo sua própria definição “executa um salto pleno de experiência e doutrina, assim como a firmeza e a habilidade do pulo do gato”.

O artista

Diretor da Maison Escola e Galeria de Arte, Glauco Moraes é apaixonado pelas artes. Sempre atento a tudo que diz respeito aos grandes e renovados artistas mineiros, e com um poderoso olho clínico para descobrir, lapidar e lançar novos talentos artísticos, ele é um dos principais propagadores das artes plásticas no país. Ele revela ainda que, assumir sua vocação, há quinze anos, foi apenas um passo para um grande salto e, durante seu percurso como artista, sempre buscou perceber profundamente o cotidiano e aplicar essa experiência no desenvolvimento e equilíbrio de seu trabalho.