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Para autógrafos no lançamento do livro “MENSALÃO - O Dia a Dia do Maior Julgamento da História Política do Brasil” (Editora Record) Observador perspicaz e incisivo do cenário político brasileiro, o consagrado jornalista, vencedor de importantes prêmios por sua trajetória na imprensa e membro da Academia Brasileira de Letras, aborda em seu novo livro um dos assuntos que mais mobilizou o país em sua história recente: o julgamento da Ação Penal 470, popularmente conhecida como “mensalão”. O lançamento ocorre no dia 09 de abril, terça-feira, às 20h, na livraria Leitura do Pátio Savassi. Um dos mais consagrados e influentes jornalistas do Brasil, eleito em 2011 para a Academia Brasileira de Letras, Merval Pereira acumula importantes prêmios por sua trajetória na imprensa, como Esso, Abril e o Maria Moors Cabot, da Universidade de Columbia prêmio de excelência para jornalistas que se destacaram nas Américas e Caribe. Em sua coluna em O Globo, apresenta uma análise diária, incansável e consistente dos fatos da política interna e externa do país. Autor de O lulismo no poder (2010), sobre os oito anos de governo Lula, Merval aborda agora em seu novo livro o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal da Ação Penal 470, popularmente conhecida como “mensalão”. Para o autor, o episódio foi o ponto de inflexão do governo do ex-presidente: “Até aquele momento, em 2005, o de Lula era ‘um governo que não roubava nem deixava roubar’, na definição do então ministro chefe do Gabinete Civil, José Dirceu, depois identificado pelo procurador-geral da República como o chefe de uma quadrilha que, de dentro do Palácio do Planalto, organizou a compra de partidos políticos inteiros para dar apoio ao governo no Congresso”. Com prefácio do ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto (que presidiu boa parte do julgamento, até se aposentar) e texto de orelha assinado pelo jurista Joaquim Falcão, diretor da Faculdade de Direito da FGV, Mensalão – O dia a dia do maior julgamento da histórica política do Brasil, pode ser lido como uma continuação de O lulismo no poder, já que, para Merval, o episódio “foi uma espécie de fecho nada dourado da era Lula, trazendo de volta à memória dos brasileiros os dias tumultuados de 2005”. O livro reúne artigos publicados em O Globo, entre 2 de agosto e 11 de dezembro de 2012, além de dois textos produzidos especialmente para o livro: Fecho de ouro, dedicado à última sessão do julgamento, escrito a 18 de dezembro, e A escolha dos heróis, à guisa de posfácio, um consistente ensaio político, que reflete sobre os mais de quatro meses do processo. Com as 53 sessões transmitidas ao vivo pela TV Justiça, o julgamento de 38 réus ligados direta ou indiretamente ao governo que está no poder pela última instância do Poder Judiciário — em um país em que, de maneira geral, políticos não vão sequer a tribunal — pode ser considerado, por si só, um fortalecimento para a democracia brasileira, defende o autor. Com desenvoltura e equilíbrio, Merval explora com maestria um assunto que mobilizou e ainda mobiliza o país, destrinchando os diálogos e as disputas e pintando um cenário do qual emergem grandes personagens, heróis ou vilões, tudo em prol da clareza e em benefício dos fatos. Merval Pereira nasceu no Rio de Janeiro, em 1949. É comentarista da GloboNews e da CBN e colunista de O Globo, onde foi, entre outras funções, editor nacional, editor-chefe, diretor da sucursal de Brasília, diretor de redação e diretor executivo do Infoglobo. Foi também diretor de jornalismo de mídia impressa e rádio das Organizações Globo. De 1983 a 1985, trabalhou na revista Veja, onde foi chefe das sucursais de Brasília e do Rio e editor nacional em São Paulo. Também foi editor-executivo do Jornal do Brasil. Faz parte do conselho editorial das Organizações Globo e integrou o primeiro conselho editorial do jornal Valor Econômico. Oitavo ocupante da cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 22 de junho de 2011, na sucessão de Moacyr Scliar, foi recebido, em 23 de setembro do mesmo ano, pelo acadêmico Eduardo Portella. Publicou em 2010, pela Record, O lulismo no poder.