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Casa Fiat de Cultura e Fundação Torino dão início à nova edição das “Quartas Italianas”
Primeira palestra aborda as vanguardas da literatura e o futurismo italiano. O público também poderá se aprofundar em temas como Segunda Guerra Mundial, De Chirico e Vivaldi?
A Casa Fiat de Cultura, em parceria com a Fundação Torino e o Consulado Italiano em Belo Horizonte, realiza a 3ªedição do Ciclo de Palestras “Quartas Italianas”, que apresenta marcos da cultura e da história italiana que influenciaram o pensamento e o contexto artístico mundiais. Para dar início, a especialista em literatura italiana Daria Perseo apresenta a palestra “As vanguardas históricas e o futurismo”, no dia 30 de março. As palestras são realizadas sempre às 19h30, sujeitas à lotação (200 lugares) e contam com tradução simultânea. Especialistas da Fundação Torino em história, música e artes plásticas, também abordarão sobre a 1ª Guerra Mundial, Giorgio de Chirico, Vivaldi. O Ciclo integra a programação dos 10 anos da Casa Fiat de Cultura.
Daria Porseo explicará o conceito de vanguarda em literatura e a criação do movimento futurista na Itália, focando sobre os maiores exponentes do movimento na literatura e na arte em geral. Entre os artistas analisados estão Marinetti, Balla, Boccioni, Palazzeschi em que a palestrante apresentará as rupturas totalmente inovadoras propostas por eles. Além disso, também serão analisadas as características dos manifestos e dos poemas futuristas ligados também às pinturas e músicas deste período. “O futurismo conseguiu ultrapassar seu tempo e visualizar os ideias de hoje. Marinetti, por exemplo, já dizia que o homem do futuro iria ansiar conhecer tudo o que está acontecendo o tempo todo, com fome de informação, e vivemos isso na atualidade”, ressalta a palestrante.
No dia 13 de abril, ?Riccardo Cassoli apresenta palestra sobre “A Grande Guerra: causa e fatos bélicos da 1ª Guerra Mundial”, enquanto no dia 18 de maio, o especialista em história da arte, Luciano Sepulveda, aborda sobre a obra do artista Giorgio De Chirico. Para encerrar esta edição, a especialista em música Clarissa Sudano, fala sobre um dos mestres da música clássica italiana: Antonio Vivaldi.
As “Quartas Italianas na Casa Fiat de Cultura” estimulam o público a se aprofundar em temáticas relevantes da cultura italiana. Todas as palestras contam com renomados profissionais da Fundação Torino, instituição que contribui na difusão da cultura italiana no Brasil, e apoio do Consulado Italiano em Belo Horizonte.
O futurismo
Em 1909, com a publicação, na capa, do jornal francês Le Fígaro, o primeiro manifesto futurista veio a público, tendo a autoria do poeta Filippo Marinetti. O Futurismo italiano é o movimento que surgiu na intenção de romper com tradicionalismo cultural. O manifesto exaltava a velocidade, a coragem, a audácia, o amor ao perigo, a insônia febril. Glorificava a guerra, o militarismo, o patriotismo, queria acordar o mundo, para o movimento, para o crescimento. Começou pela Itália, criticando museus, cemitérios, a arte estática, que não se move e não produz energia, reação, a arte morta. Ele queria libertar os italianos do vício nas velhas doutrinas, de deixar guardadas as quietudes, os questionamentos.
O Futurismo foi um movimento que teve início na literatura e avançou para as artes, tornou-se amplo e não deixou de lado o debate político-ideológico. Sua influência chegou à música, que buscou instrumentos que produzissem diversos ruídos. No teatro buscou-se a interação entre palco e platéia e no cinema encontrou-se a expressividade múltipla. O movimento iniciado por Marinetti, que era poeta, crítico de arte e jornalista, tinha também a atuação de artistas como Umberto Boccioni, Carlo Carrà, Luigi Russolo, Giacomo Balla e Gino Severini.
Há 10 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, mais de 20 importantes exposições, de renomados artistas brasileiros e internacionais. A grande arte de Caravaggio, Chagall, De Chirico, Rodin, Tarsila do Amaral e outros pôde ser apreciada e discutida de forma gratuita ao longo dos anos, por todos os públicos, de todas as idades e classes sociais. Sempre com mostras inéditas, a instituição desenvolve um Programa Educativo que é peça fundamental nesse trabalho de valorização e de ampliação do conhecimento proporcionado a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em atividades educativas, em um modelo de Ateliê Aberto, que proporciona aos visitantes um espaço de experimentação livre e de participação nos processos do fazer criativo. Cerca de 800 mil pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura e mais de 300 mil pessoas participaram das atividades educativas. Para cada público, uma abordagem especial é adotada, com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva, o imaginário de cada visitante. É com esse espírito de envolvimento e inclusão que a Casa Fiat de Cultura tornou-se referência no Brasil, por meio da arte e da cultura, ao proporcionar experiências memoráveis ao público.
Fundação Torino
A Fundação Torino atua como Escola Internacional, da educação infantil ao ensino médio, regulamentada pelos governos brasileiro e italiano, oferecendo dupla diplomação aos seus alunos. Há 40 anos reconhecida pela consolidada tradição científica e humanística, possibilita o ingresso dos alunos nas mais conceituadas universidades do Brasil e da União Europeia, além de prepará-los para os exames de seleção das melhores universidades das Américas. As ações educacionais da Fundação Torino ultrapassam seus muros, trazendo várias conexões entre temas como literatura, música, arte, esportes e tecnologia, entre outros.
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