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Inscrições abertas para festival Tinta Fresca da Filarmônica de Minas Gerais

Grandes compositores da música clássica podem surgir a qualquer momento, e é preciso haver oportunidades para que seu talento seja apreciado. A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais acredita que faz parte do seu trabalho incentivar essa produção. Buscando a valorização de compositores brasileiros e o fomento à criação de novas obras, a Orquestra realiza, desde 2008, o Festival Tinta Fresca. As inscrições para o Festival estão abertas até o dia 18 de abril, e as regras de participação estão disponíveis no site da Orquestra. Os finalistas terão suas obras executadas pela Orquestra em concerto público. Entre os autores escolhidos, um vencedor receberá encomenda de obra sinfônica inédita a ser estreada na Temporada 2016 da Filarmônica de Minas Gerais. 

 

O Festival terá uma comissão julgadora com compositores de renome nacional que fará uma seleção entre as obras inscritas. As finalistas serão apresentadas no dia 3 de junho, em concerto na Sala Minas Gerais. Além de participarem ativamente dos ensaios, interagindo com orquestra e regente, os compositores participantes também terão a oportunidade de se reunirem com os membros do júri para conhecer as percepções sobre seu trabalho.

 

As obras devem ser inéditas, ter até 15 minutos de duração e não há restrição de idade para os participantes. Os interessados devem consultar o edital no site www.filarmonica.art.br/festival-tinta-fresca.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica pauta seu trabalho pela excelência artística e vigorosa programação.

 

Em 2015 serão 90 concertos, dos quais 57 contam com nomes do cenário mundial como Martin Grubinger, Liza Ferschtman, Leo Gandelman, Elissa Lee Koljonen. Voltam a se apresentar com a Filarmônica, Augustin Hadelich, Lilya Zilberstein, Pascal Rogé, Daniel Binelli e Daniel Müller-Schott, além dos brasileiros Nelson Freire, Arnaldo Cohen, Antonio Meneses, Paulo Szot e Cristina Ortiz. Neste ano serão celebrados os cento e cinquenta anos de nascimento de Sibelius, Dukas e Nielsen e o centenário da morte de Scriabin.

 

Iniciando seu oitavo ano de vida, a Filarmônica já conta com mais de 500 concertos para um público total de quase 600 mil pessoas, das quais 48,9% participaram gratuitamente, além da criação de 36 mil oportunidades de trabalho indireto. Dentre suas ações de democratização do acesso foram realizadas 69 Turnês Estaduais, alcançando um público de 149.304 pessoas. Os concertos Clássicos na Praça, por sua vez, mobilizaram 82.737 pessoas em 26 apresentações. Mais de 60 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras orquestrais, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos destinados à educação e formação de público. Em sua primeira turnê internacional, realizada em 2012, a Filarmônica tocou para 6.658 pessoas em  apresentações nos míticos teatros Solís, de Montevideo (Uruguai),  Colón, de Buenos Aires, além dos teatros de Rosário e Córdoba, na Argentina. Como ações de estímulo à música, a Filarmônica promove o Festival Tinta Fresca, destinado a compositores de todo o país, e o Laboratório de Regência, atividade pioneira no Brasil, que abre oportunidade para jovens regentes brasileiros.

 

Ainda este ano, o público terá a oportunidade de conhecer a trilha sonora criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti) e gravada pela Filarmônica para o novo espetáculo do Grupo Corpo. Outra parceria com um grupo mineiro de excelência foi o conto musical Pedro e o Lobo, de Sergei Prokofiev, realizado em 2014 com o Giramundo Teatro de Bonecos. A partir de 2013, a Filarmônica passou a gravar comercialmente. Em seu primeiro CD, a Nona Sinfonia de Schubert. Com o selo Naxos, três discos com obras de Villa-Lobos.

 

Sua constante preocupação com a qualidade foi reconhecida por importantes premiações: em 2012 recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra brasileira; em 2010 foi eleita como melhor grupo musical erudito do ano pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA); e seu diretor artístico e regente titular, maestro Fabio Mechetti, recebeu o Prêmio Carlos Gomes em 2009 como melhor regente brasileiro.

Foto: Facebbok/Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

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