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Março Azul - Prevenção ao câncer colorretal
Mutirão realizado pelo HC-UFMG/Ebserh atendeu 25 pacientes no Mutirão de Prevenção ao Câncer Colorretal
Nesta quinta-feira (21/03), ao todo 25 pacientes participaram do Mutirão de Prevenção ao Câncer Colorretal, ação do Março Azul realizado pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (HC-UFMG/Ebserh). Além do HC-UFMG/Ebserh a ação contou com a parceria da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), a Sociedade Brasileira de Coloproctologistas e a Federação Brasileira de Gastrenterologia (FBG).
Participante do mutirão, a comerciante Luzia Diniz, 66 anos, fez o exame de colonoscopia e falou da necessidade da atenção com a saúde. “É a segunda vez que passo por esse exame, na primeira vez já foram retirados alguns pólipos e então o médico recomendou eu ter atenção e sempre fazer. Para mim é importante, pois é um cuidado para que eu não tenha um problema pior no futuro.” declarou.
O adoecimento por câncer colorretal está associado a fatores genéticos e ambientais. Por isso, médicos especialistas da área alertam que a prevenção é a melhor arma para combater a doença, como pontua a gastroenterologista Karen Orsini, presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva em Minas Gerais (SOBED-MG), “o câncer colorretal é uma doença totalmente prevenível, pois durante o exame de colonoscopia já é possível tratar com a identificação de tumores benignos e, nesse exame, nós já retiramos esses pólipos, não permitindo que eles evoluam para um câncer”, afirmou.
De acordo com o médico Endoscopista e preceptor do Hospital das Clínicas (HC-UFMG/Ebserh), Amaury Teixeira, há outras formas de detectar indícios da doença, entretanto alerta que não é necessário ter sintomas para procurar orientação médica, “Estamos falando de uma doença silenciosa, mas é importante estar atentos a sinais como por exemplo: presença de sangue nas fezes, dores abdominais. Mas, as pessoas não esperem por sintomas, é importante saber que a partir dos 45 anos já é necessário um acompanhamento médico regular e fazer o exame de colonoscopia”, alertou.
Representando a SOBED-MG, Drª Karen Orsini salientou também a relevância dessa parceria para a realização da atividade: “Os mutirões são extremamente necessários por mobilizar a sociedade, chamar atenção da opinião pública e o que a gente quer no Março Azul é conscientizar que as pessoas precisam ter os cuidados com a saúde”, acrescentou.
O Câncer colorretal
O câncer colorretal, também denominado de câncer de cólon e reto é um dos tipos dessa enfermidade que mais acomete homens e mulheres no Brasil, sendo o segundo com maior incidência de mortes em ambos os públicos. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer, até 2025 serão mais de 45 mil novos casos da doença no país. Por isso, especialistas alertam que homens e mulheres, com idade a partir de 45 anos, devem procurar regulamente um especialista e realizar o exame de colonoscopia. Se detectado precocemente, este tipo de câncer tem até 90% de chances de cura.
Prevenção
As causas que levam as pessoas a desenvolver câncer colorretal são genéticos e ambientais. Dentre os fatores genéticos, a atenção deve se voltar para pessoas que já tiveram casos na família, devendo buscar acompanhamento médico regular. O outro fator, ambiental, exige das pessoas maior atenção com o próprio estilo de vida, devendo evitar o tabagismo, consumo excessivo de álcool e alimentos processados ou gordurosos. É recomendável, portanto “uma alimentação rica em fibras, dar preferência a alimentos naturais, praticar exercícios com regularidade”, como aconselhou o médico Amaury Teixeira.
Sobre a Ebserh
O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Foto: KarenOrsini_AmauryTeixeira
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