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Assembleia Legislativa discute Esclerose Múltipla
Audiência pública tem como foco debater melhorias no atendimento à doença na rede estadual Amanhã, dia 27 de março, às 9h30, será realizada Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais com o propósito de discutir melhorias para o atendimento na rede estadual aos pacientes que sofrem de Esclerose Múltipla (EM) no Estado, a pedido do deputado estadual Fred Costa. O parlamentar explica que é importante discutir o tema, pois ainda há algumas deficiências no que se refere ao atendimento aos pacientes. “Entre as dificuldades, podemos citar a forma de obtenção dos medicamentos, a prestação de esclarecimentos sobre como está sendo feita a avaliação dos novos processos para retirada de medicações de alto custo e a garantia de que o processo na Secretaria de Estado da Saúde é acompanhado por Médico Neurologista”. Outra reivindicação do deputado diz respeito à concessão do passe-livre às pessoas com EM, quando imprescindível, para a locomoção a consultas e seções de fisioterapia. Fred pede quatro passagens diárias, o que garantiria também o transporte do acompanhante, como de direito de cada paciente. O que é? A esclerose múltipla é uma doença inflamatória desmielinizante e degenerativa do sistema nervoso central (SNC) - cérebro e medula espinhal. Os chamados surtos danificam a bainha de mielina (camada de gordura que envolve as fibras nervosas na substância branca do cérebro e na medula espinhal) causando cicatrizes, também chamadas de placas ou lesões. Os surtos ocorrem aleatoriamente, variando em número e frequência de pessoa para pessoa. A incidência é de dois casos em cada 100.000 indivíduos nos países tropicais. A doença é mais comum em adultos de 20 a 40 anos, sendo que é mais frequente no sexo feminino. No Brasil, 30.000 pessoas são afetadas pela EM. Novo medicamento “Antes do desenvolvimento do medicamento oral – que tem como princípio ativo a substância fingolimode e é administrado na forma de cápsulas de 0,5mg, em dose única diária –, as terapias eram realizadas com injeções periódicas, entre elas o interferon B-1a intramuscular. Além da questão da comodidade, a proposta do medicamento oral é proporcionar uma eficácia 52% superior na redução dos surtos em comparação ao interferon, o que retardaria a progressão da incapacidade neurológica. O avanço, porém, tem um preço bastante salgado (R$ 7 mil mensais). O medicamento ainda será submetido à avaliação para ser disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como são atualmente os demais tratamentos para esclerose múltipla.” Fonte: em.com.br Lista de Convidados Foram chamados a participar da reunião o secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques; o diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar; a presidente da Associação Mineira de Apoio aos Portadores de Esclerose Múltipla (Amapem), Cibele Itaboray Frade; a tesoureira da Amapem, Tatiane Guimarães; a secretária da Amapem, Grazielle Fiúza Fabri; o neurologista e coordenador do Centro de Apoio ao Paciente Portador de Esclerose Múltipla da Santa Casa, Antônio Pereira Gomes Neto; o neurologista e presidente do Centro de Investigação em Esclerose Múltipla do Hospital São Geraldo, Marco Aurélio Lana Peixoto; e a coordenadora de Serviços ao Paciente do Laboratório Merck Serono, Andrea Rodrigues.
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