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Quinta Instrumental tem sua primeira apresentação dia 26

De uns tempos para cá, a música instrumental tem tido muito espaço em Belo Horizonte e Minas Gerais. Os festivais de jazz que acontecem anualmente na capital e no interior, em especial nas cidades próximas à capital, fazem com que esse tipo de música seja mais ouvida e apreciada por especialista ou apenas admiradores da música. Pensando neste público, chega ao palco do Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube o projeto Quinta Instrumental, que acontece nos dias 26 de março, 2 e 16 de abril, sempre às 20h, com entrada franca.

 

Nesta empreitada, compositores da atual cena musical de Belo Horizonte, se apresentam interpretando músicas autorais. O objetivo maior deste projeto é refletir a diversidade cultural da música feita na capital em seus vários estilos que tem como características o não preconceito e a capacidade de fundir vários ritmos oriundos de vários segmentos da música nacional e mundial.

 

A excelência da música instrumental produzida em Belo Horizonte, que transpira inovação, será mostrada de forma ampla no Quinta Instrumental. Serão contempladas no projeto a produção das últimas três décadas, oferecendo apresentações de músicos de duas gerações.

 

No show do dia 26 de março, os shows serão de Juarez Maciel e o grupo Moda, e Rafael Martini. No dia 2 de abril é a vez de Cleber Alves e a banda Dibigode, e no dia 16 de abril quem se apresenta é Caxi Rajão e Thiago Delegado.

 

Sobre Juarez Maciel e grupo Muda

Formado em 1998 pelo pianista e compositor Juarez Maciel, o grupo Muda veio, de 1999 a 2010, trabalhando com texturas da música popular, num ambiente camerístico contemporâneo, produzindo uma  música contemplativa, registrada em seis CDs: “Casa; Desenho, Objeto Sonoro, Planos, Subsolo e Trópicos”. Lançado em Cd em 2011 e em DVD em 2014, “Jazzidas” contém influências jazzísticas e referências de diversos estilos musicais, como rítmos brasileiros e caribenhos, e tem se destacado no refinado terreno da música de câmera jazzística. Com uma técnica apurada e uma sonoridade contagiante, os metais se revezam nas improvisações, desenvolvendo diferentes linhas melódicas e conduzindo o público ao universo único da música instrumental brasileira. O resultado é um show vivo, pulsante, que exibe um som cheio e generoso, levando o público a interagir com a música.

 

Juarez Maciel vem acompanhado de Maná – baixo acústico; Eduardo Campos – bateria; Samy Erick – guitarra semi acústica; Leonardo Brasilino – trombone; Juventino Dias – trompete e flugelhorn; Breno Mendonça – sax tenor e Serginho Silva – percussão.

 

Sobre Rafael Martini

Compositor, arranjador, produtor musical e pianista, Rafael Martini tem deixado sua marca, muito pessoal, em boa parte da atual produção musical de Minas Gerais. Com um disco solo lançado (“Motivo” – 2012), onde mostra algumas de suas marcas como o livre trânsito entre canção e música instrumental, arranjos bem construídos unidos à improvisação. Suas composições mesclam influências vindas de diversos universos musicais, como a música instrumental brasileira, rock e o jazz contemporâneos, a música latino-americana, a música eletrônica e a música erudita, sempre passadas por um filtro brasileiro, diluindo tudo em um som original e cheio de novidade.  Nesse show, Martini se apresenta em formação de um trio clássico de jazz (piano, baixo e bateria), mas com liberdade no tratamento timbrístico dos instrumentos por meio de processamento digital ao vivo.

Rafael Martini vem acompanhado de Trigo Santana – contrabaixo e Yuri Vellasco – bateria.

 

Foto: Élcio Paraiso

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