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A Bendita teve um começo de ano bem agitado, com direito a gravação de novo single e clipe. No dia 23 de março (domingo), a banda mineira agita a festa Underground Nacional, que acontece no Underground Pub. Na noite, a trupe apresenta ao público, pela primeira vez, a faixa “Eu odeio o Reynaldo Gianecchini”.

O som da banda não é para ser levado a sério, como eles advertem. Rockabilly é o denominador comum que o grupo carrega para os palcos, seja nas composições autorais ou nas versões de clássicos do rock que eles executam. Até Roberto Carlos e Chico Buarque já caíram nas graças dos “benditos”.

A nova obra em questão é uma brincadeira com o recalque de “mortais” em relação às celebridades. “Eu odeio o Reynaldo Gianecchini porque ele é bonito e eu não. Eu odeio o Gusttavo Lima porque ele faz sucesso e eu não”, diverte-se Gui Terra, logo na primeira estrofe. Outros famosos, como Luan Santana, Chiquinho Scarpa, Wagner Moura e Justin Bieber, também são alvo de mágoa.

Sobre a Bendita:

O rockabilly é uma fonte inesgotável de referências para novos talentos da música. É justamente essa a premissa d’A Bendita, que se inspira diretamente no estilo e ainda flerta com outras sonoridades divertidas. Natural de Belo Horizonte, a trupe mescla diversas influências, como pin-ups, quadrinhos, publicidade vintage, pop art, Tarantino, programas de auditório e - é claro - ícones do rock dos anos 50.

Entre os trabalhos autorais, podem ser citados: “Aumente o seu”, “O sistema”, “Eu tenho medo de mulher” e “Tá todo mundo errado”. Além disso, em cena, a trupe também apresenta covers de outros “monstros”, desde tios do rock, como Elvis Presley, a nomes nacionais como Raul Seixas e Mamonas Assassinas, passando por outras eternas referências, como The Clash e Ramones.

A trupe é formada por Gui Terra (vocal e guitarra) e Nikki Nikki (backing vocals), Juju Love (backing vocal), A Novinha (guitarra), Mr. Woods (bateria), Dr. Cilinu (teclado e backing vocal) e Mathias (baixo). Nikki Nikki, formada em Design de Moda, também assina o figurino da turma, que sempre conta com bom-humor e várias referências à estética navy e aos anos 50 e 60.

“A Bendita nasceu com a ideia de ser irreverente, com uma pitada de pimenta. Fazemos um som acelerado, fortemente influenciado pelo rock dos anos 50 e com temática sempre debochada. Não é por acaso que ousamos muito na performance de palco”, afirma Gui.