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Fundação Municipal de Cultura lança programa para estimular a economia criativa no setor cultural

Programa Agenda Criativa visa a estabelecer um diálogo permanente entre a classe artística, o poder público e o mercado. Primeiro seminário, neste fim de semana, é sobre artes cênicas A Fundação Municipal de Cultura (FMC), em parceria com a Belotur e o Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc), lançou nesta sexta-feira, dia 15, o programa “Agenda Criativa: A Economia Criativa dos Setores Artísticos de Belo Horizonte”. O objetivo é pactuar e sistematizar diretrizes e linhas de ação que promovam a sustentabilidade da cadeia produtiva dos setores criativos da cultura. Na prática, isto significa criar mecanismos para que o financiamento da cultura em Belo Horizonte não fique restrito à Lei e ao Fundo Municipal de Incentivo à Cultura. O primeiro encontro debate a cadeia criativa do setor de Artes Cênicas (teatro, dança e circo). A abertura do programa, na Funarte, contou a participação de representantes do Ministério da Cultura, da Secretaria Estadual de Cultura, da Associação Comercial e Empresarial de Minas, e também das principais Instituições ligadas à área de artes cênicas de Belo Horizonte: Sinparc, Sated, MTG e Fórum da Dança. Na plateia, estavam presentes artistas, agentes culturais, produtores e empresários do setor cultural. Segundo Cássio Pinheiro, assessor especial da FMC e coordenador do programa Agenda Criativa, a intenção é criar mais uma forma de diálogo com a classe artística, para debater as necessidades, os problemas e as demandas do setor. “O Programa visa a fazer um diagnóstico do setor produtivo da cultura em Belo Horizonte, não só para que a FMC possa alinhar melhor as suas ações e construir melhor as suas ferramentas de fomento, mas, sobretudo, para que possamos manter o diálogo com a classe artística e buscar novos parceiros para a construção de um instrumento de sustentabilidade.” Na palestra de abertura do Seminário, o Diretor de Desenvolvimento, Monitoramento e Regulação da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura (MinC), Luiz Antônio Gouveia, apresentou os projetos e ações que o MINC vem desenvolvendo no campo da economia criativa do setor cultural. Segundo ele, a iniciativa do Programa Agenda Criativa está de acordo com as concepções de políticas públicas debatidas pelo Ministério. “Esse alinhamento é fundamental para que a gente consiga oficializar as ações de políticas, projetos, planos e principalmente os recursos financeiros para fomentar o campo cultural”, afirma. Neste sábado, dia 16, serão formados quatro grupos de trabalhos, composto por convidados de instituições ligadas à área de artes cênicas: Sinparc, Sated, MTG e Fórum da Dança. Estes grupos irão discutir aspectos que envolvem a cadeia criativa do setor, tais como formação e qualificação; produção e criação, consumo, difusão e distribuição, investimentos e patrocínios, entre outros. No domingo, os pontos debatidos pelos grupos de trabalho serão anexados a um documento final, que será entregue à FMC. Encontros continuam durante o ano O seminário “Agenda Criativa: A Economia Criativa dos Setores Artísticos de Belo Horizonte” terá sequência nos próximos meses com encontros que irão discutir outros setores culturais, como Audiovisual, Artes Visuais, Música, Literatura e Patrimônio. A intenção é realizar um diagnóstico completo destes setores criativos, implementando novas ações e definindo atribuições a todos os parceiros envolvidos. Segundo Cássio Pinheiro, a demanda pelo fomento e estimulo à produção artística é muito grande atualmente. “A cidade cada dia que passa pulsa mais do ponto de vista cultural, e a Fundação Municipal de Cultura precisa ter este diálogo para enxergar quais os caminhos que ela vai tomar para o incentivo e estímulo da produção artística de Belo Horizonte”, conclui.

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