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Ressaca da Campanha: Marcelo Ricco traz nova temporada de “Por acaso não caso”
Com Mauricio Canguçu na direção e com texto de Wesley Marchiori, comédia retorna aos palcos de Belo Horizonte em curta temporada no Cine Theatro Brasil Vallourec. De 14 à 29 de Março, Sáb 20h30 e Dom 19h00
Depois de estrear com boas críticas e grande apelo do público na 41ª Campanha de Popularização do teatro e da Dança de MG, Marcelo Ricco volta ao cartaz em Belo Horizonte e encara nova temporada de três finais de semana com a divertida comédia “Por acaso, não caso”. A montagem fica em cartaz de 14 a 29 de Março, Sáb 20h30 e Dom 19h, no Cine Theatro Brasil – Teatro de Câmara.
Em “Por acaso, não caso – Uma comédia sem cerimônia”, o protagonista é Marcos, um cerimonialista de casamentos que foge de compromissos amorosos até encontrar a sua alma gêmea: Iolanda. Essa mulher independente e desapegada o faz contradizer suas próprias opiniões e leva o personagem a um final surpreendente.
Depois do sucesso de “Os homens querem casar e as mulheres querem sexo”, visto por mais de 100 mil pessoas, Marcelo Ricco volta a investir em um monólogo cômico, gênero que não pretende abandonar tão cedo, mesmo ressaltando o peso da responsabilidade de estar sozinho em cena. “A parte mais difícil de um monólogo é que o ator não tem o contraponto de outro colega no palco, não tem ninguém pra compensar sua falta. Proporcionalmente aos aplausos, a responsabilidade é de um só. Ao menos, por enquanto, quero continuar neste gênero. Acredito ter encontrado uma grande identidade”, revela.
O novo monólogo de Ricco tem texto de Wesley Marchiori e direção de Mauricio Canguçu. No espetáculo, o personagem Marcos que ganha a vida realizando casamentos, contraditoriamente, tem verdadeira aversão a compromissos matrimoniais.
O padre também nunca casou...
No texto, Marcos é avesso a casamentos, apesar de lidar diariamente com o assunto no trabalho. No palco, o público vai se divertir com as justificativas do cerimonialista para a sua repulsa por casamentos, como neste comentário: “Todos os meus irmãos são casados. Eu pago o plano de saúde da mamãe e eles, os pecados da família. Todos os meus amigos da minha idade são casados. Amizade não se ganha, se conquista e o masoquismo, pelo visto, também. Todos os meus vizinhos são casados. Dividimos o mesmo CEP, não a mesma cruz. Todos os meus clientes querem casar, eu trabalho como organizador de eventos matrimoniais. Contradição? Não! Pra quem me julga eu digo, o padre também nunca casou...”.
Com casos engraçados de ex-namoradas ávidas por um matrimônio e de clientes que procuram seus serviços, o cerimonialista desenvolve o enredo da peça trazendo situações conjugais que julga serem comuns na vida de casais. “Ela acha que vai deixar de ganhar presente no dia 12 para ganhar o ano inteiro. Você tá namorando e quando chega o dia da indireta ou direta, pronto, acaba ali toda a diversão, o prazer e o romantismo”, diz Marcos. E completa, “a única mulher que balança a gente para algo bom nesta vida, chama-se mãe, e ela só faz isto quando a gente é bebê e para nos acalmar. Eu já sou bem grandinho e a única coisa que me deixa calmo é a certeza que eu não tive, não tenho e nunca terei uma esposa para me tirar do sério. Se casamento fosse bom, não seria celebrado por uma pessoa que nunca vai passar por isto”.
Time de primeira
Marcelo Ricco
Estreou no teatro aos 25 anos, no curso livre de teatro do Centro Cultural Mauricio Murguel e desde então nunca mais parou. Com “Os homens querem casar e as mulheres querem sexo” recebeu o 8º Prêmio USIMINAS/SINPARC, Prêmio de Maior Público do Teatro Adulto 2010/2011. Atuou em “As Monas Lisas” de 2007 à 2010, de Wilson Coca, com direção de Fernando Veríssimo. Espetáculo que lhe rendeu o Prêmio de Melhor Ator Comediante / Humorista (Sesc/Sated – 2007), com o personagem Harold. Outros trabalhos: “Nas Ondas do Rádio” (musical - 2002), texto e direção de Pádua Teixeira. Ator em “João e Maria” e “Bela Adormecida” (2003), adaptação de Kênia Oliveira, direção de Pádua Teixeira. “Os Sete Gatinhos” (2005), de Nelson Rodrigues, direção de Pádua Teixeira, como Ator e Cenotécnico. “Ah, sempre te vi, mas nunca te amei” (2009), de Marcelo Caridade, direção de Helder Henrique, como Cenotécnico. “Querido vou posar nua” (2009), de Bruno Mota e Daniel Alves, direção de Cláudia Bento, como Assistente de Direção. Ator em “Uma aventura saborosa” (2009) texto e direção de Wesley Marchiori.
Maurício Canguçu
Premiado ator e diretor já atuou em 17 peças de teatro, dentre elas “Acredite, um espírito baixou em mim”, que lhe rendeu o prêmio Sesc/Sated de Melhor Espetáculo e o prêmio Bonsucesso/Sinparc de Maior Público; “A idade da ameixa”, com o qual foi premiado como Melhor Ator no prêmio Sesc/Sated e Melhor Espetáculo pelo prêmio Usiminas/Sinparc; também recebeu o prêmio Sesc de Melhor Ator pelas atuações em “Vereda da salvação” e “Tudo azul no hemisfério sul”, e Melhor Ator Coadjuvante pelo prêmio Usiminas/Sinparc por “A saga da senhora café”. Além disso, já dirigiu cinco espetáculos, atuou em várias produções cinematográficas e realizou trabalhos nas emissoras SBT, Alterosa e extinta TV Manchete.
Wesley Marchiori
Responsável pela dramaturgia de 18 espetáculos, roteirista de outros quatro, diretor de oito peças e com atuação em três, o versátil Wesley Marchiori assina o texto de “Por acaso, não caso”. Seus textos já lhe renderam menções honrosas do Grande Prêmio Minas de Dramaturgia, por “2 de novembro” e “Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto?”. Com “2 de novembro” ele também recebeu o prêmio Usiminas Sinparc como Melhor Texto Inédito e, também, foi finalista do Concurso Literário João de Barro, com o texto “Casa pequena”.
Foto: Divulgação
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