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Nos próximos dias 21 e 22 de março, Belo Horizonte irá receber a quarta edição do BH Soul Blues Festival, que tem como objetivo levar ao público o que há de melhor nos dois estilos. Neste ano, os fãs de Eric Clapton que se preparem, o evento será em homenagem ao mago da guitarra. O projeto que irá contar com shows de artistas nacionais e internacionais, promete sacudir os admiradores da guitarra nos palcos montados no Stonehenge Rock Bar e no Freud Bar.

A novidade desta quarta edição é a participação do bluesman dinamarquês Big Creek Slim, representante do delta blues. Além do músico, os frequentadores do pub localizado no Barro Preto poderão conferir na sexta-feira (21) as apresentações do cantor e compositor gaúcho Mustache Maia e da banda de soul Black Machine, responsável por chacoalhar o público presente.

Ainda na sexta-feira, grandes nomes da guitarra e do blues da capital mineira estarão incumbidos de relembrar clássicos de Eric Clapton como “Cocaine”, “Sunshine Of Your Love” e “All Your Love”. No mês em que o guitarrista completa 69 anos, nomes como Affonsinho, Auder Jr, Shellão, Bruno Marques, Gustavo Andrade, Alexandre da Mata, Hilmara Fernandes, Osmar Souza, Marcus Marangon e Marcelo Alvares, serão os responsáveis por levar toda a sonoridade de Clapton para os palcos do festival.

No sábado (22), é dia do Freud Bar abrir as portas e  encerrar o festival  com o shows dos músicos Big Creek Slim, Mustache Maia, além do tributo dedicado a Eric Clapton. Outra grande novidade desta quarta edição do IV BH Soul Blues é a presença do músico espanhol Quique Gómez, referência no estilo com histórico de apresentações em Chicago (EUA), e que vai levar todo o charme e sensualidade do blues para o palco do Freud Bar.
 
Eric Clapton
Eric Patrick Clapton nasceu em 30 de março de 1945 em Ripley, na Inglaterra. O cantor, compositor e guitarrista é um dos grandes nomes da guitarra ao lado de Jimi Hendrix, Jimmy Page e George Harrison. No início da carreira, em meados dos anos 60, os muros de Londres amanheceram pichados com a expressão Clapton is God!, na época em que tocava com os Bluebrackers de John Mayal e rastreava o braço da guitarra com solos inspirados. Foi deus ainda maior no Cream, o supergrupo pioneiríssimo que comandou. E desceu ao inferno mais de uma vez, sendo a última vez em 91, quando seu filho de cinco anos Conor caiu da janela do 53º andar do apartamento de luxo em Manhattan onde morava com a mãe, a estrela da televisão italiana Lory Del Santo.