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No último ano, matrículas da educação profissional chegaram a 2,4 milhões

Número superou as demais modalidades da educação básica, segundo censo divulgado no mês passado

O ensino profissionalizante é um dos caminhos para a inserção no mercado de trabalho e um importante instrumento de mobilidade social. Em 2023, o número de matrículas da educação profissional chegou a 2,4 milhões, um aumento de 26,1% em relação a 2019, e o maior crescimento de todas as modalidades da educação básica, segundo o Censo Escolar da Educação Básica, divulgado no mês passado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O modelo de aprendizagem promove a inclusão de quem não conseguiu completar o ensino médio – atualmente são mais de 8 milhões de jovens de 18 a 29 anos, e 68,3 milhões de brasileiros de todas as faixas etárias, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016-2023 (PNAD) –, além de ser uma oportunidade para quem deseja migrar de profissão. No Centro de Capacitação em Tecnologia da Loja Elétrica (av. Dom Pedro II, 3.703, Padre Eustáquio), a maioria dos alunos busca aprimorar seus conhecimentos ou mudar de profissão, conforme comenta o supervisor de ensino do CCT, Fellipe Ramon.

“Qualificação profissional, atualização sobre as novas tecnologias e inserção no mercado de energia elétrica e eletrônica são os principais interesses de quem se matricula no nosso programa de treinamento. Dentre os cursos mais procurados, e o mais indicado para quem nunca trabalhou na área, o de instalações elétricas prediais ensina desde fenômenos elétricos até a execução de projetos elétricos, e o formado sai daqui pronto para trabalhar como autônomo em projetos de qualquer porte, com a vantagem de ser um serviço cuja demanda é constante em qualquer cenário econômico. Outro curso bastante procurado no CCT da Loja Elétrica é o de sistema fotovoltaico, pois é fundamental oferecermos treinamentos que atendam às necessidades e tendências do setor”, revela.

A remuneração de um eletricista, segundo Fellipe Ramon, dependerá do número de serviços executados. “Digamos que o profissional liberal instale em uma residência um circuito de interruptor para acionamento de lâmpadas. Considerando sua capacidade técnica, poderá cobrar de R$20 a R$100 por ponto”, ilustra.

A educação profissional tem como benefícios adicionais a carga horária flexível e o corpo docente experiente, com o olhar voltado para as transformações do mercado de trabalho. “Nossos cursos têm duração de 12 a 270 horas, ocorrem das 19h às 22h, e são ministrados por eletricistas formados, técnicos e engenheiros, professores em constante contato com o cenário atual de trabalho, que se mantêm informados sobre as novidades e técnicas do setor elétrico”, frisa o supervisor de ensino do CCT.

Mais sobre o Centro de Capacitação em Tecnologia da Loja Elétrica

Fundado há 23 anos, o Centro de Capacitação em Tecnologia da Loja Elétrica formou mais de 13 mil alunos entre colaboradores LOEL e público externo. São realizados cerca de 20 treinamentos anuais. São oferecidos os cursos de "Acionamentos industriais 1, acionamentos industriais 2, Cabeamento estruturado, Circuito fechado de televisão (CFTV), Programador lógico controlável (PLC), Instalações elétricas prediais, Inversores de frequência, Luminotécnica, NR10 e reciclagem em NR10 (Norma regulamentadora para profissionais atuantes do setor elétrico), Sistemas fotovoltaicos, Intensivo Solar, Sistemas de detecção e alarme de incêndio (SDAI).

O investimento varia de acordo com o curso, vai de R$ 250,00 a R$ 2.148,00, e inclui apostila, instrumentos, equipamentos e ferramentas necessárias para a realização das práticas. Matrículas e informações: www.cctbrasil.com | (31) 3218-8686.

Foto: Freepik

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