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CineSesc Palladium apresenta a mostra O Roteiro no Cinema Dinamarquês
O Sesc Palladium promove, de 17 a 29 de março, a mostra O Roteiro no Cinema Dinamarquês, que apresenta um recorte da excelência dos roteiristas do país escandinavo. Há, por exemplo, o experimentalismo de Europa, de Von Trier, premiado em Cannes; a dramaturgia poderosa de Festa de Família, de Thomas Vintenberg; e o cultuado Pusher, que deu origem a uma nova linguagem no cinema de ação dinamarquês. Coautor de Pusher, Jens Dahl vai explorar o êxito da produção de seu país em um workshop de roteiro entre os dias 24 e 26 de março. As inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo e-mail roteiro.dinamarca@gmail.comaté sexta-feira, 13/3. As vagas são limitadas e sujeitas a um processo de seleção.
A entrada para as sessões de filmes é gratuita, com retirada de ingresso 2h antes. O espaço está sujeito a lotação. Confira no arquivo anexado a programação completa e as sinopses dos filmes.
Workshop de roteiro com Jens Dahl
De 24 a 26 de março, o roteirista Jens Dahl apresenta um pouco da sua visão sobre o estilo e a técnica na narrativa do cinema dinamarquês: qual o segredo do sucesso dos filmes produzidos naquele país, premiados em festivais e festejados pela crítica, e os ensinamentos herdados do manifesto cinematográfico Dogma 95?
Uma das figuras centrais do roteiro na Dinamarca nas últimas duas décadas, seja como autor ou consultor, Jens Dahl escreveu Pusher (1996) ao lado do diretor Nicolas Winding Refn. O workshop será realizado em inglês, com tradução consecutiva para o português.
Sobre o cinema Dinamarquês
Um dos mais respeitados e impactantes do mundo, o cinema dinamarquês tem no roteiro um dos pilares de seu sucesso. A prova está na filmografia de Lars von Trier, Thomas Vinterberg, Susanne Bier, Nicolas Winding Refn e outros cineastas prestigiados do país. São vários estilos e formas – não há rigidez, mas há disciplina. Desde o roteiro, todos eles já sabem onde querem chegar.
Há 20 anos, em 22 de março, o manifesto Dogma 95 foi anunciado em uma conferência em Paris. Para driblar a previsibilidade e a artificialidade que contaminaram o cinema mundial, seus signatários defendiam, por meio de diversas limitações, uma arte despojada e realista, sem artefatos. Era um modo de despir o filme de tudo o que não importava e deixar evidente sua essência: o roteiro. Esse cinema tem sido reconhecido nos maiores festivais do mundo e também no Oscar – só nos últimos cinco anos, foram três indicações à estatueta de melhor filme estrangeiro.
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