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Momento atual do mercado mostra sinais favoráveis para quem deseja comprar ou investir em imóveis

Especialistas indicam aquecimento do mercado em 2024 com a queda dos juros

No fim de janeiro deste ano, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM), se reuniu para definir a taxa básica de juros para os próximos meses. Como esperado pelos principais analistas do mercado, a Selic caiu 0,5 pontos chegando a 11,25%. A previsão é de que a taxa continue caindo, finalizando o ano em 9,00%.

Na prática, a queda dos juros geral, guiada pela redução da Selic (taxa básica de juros), movimenta e beneficia toda a economia do país, principalmente o setor imobiliário. O mercado de imóveis, que utiliza o sistema de crédito em muitas de suas vendas, é um dos primeiros segmentos impulsionados por essa mudança do indicador financeiro.

Em outras palavras, isso significa que com juros menores, o poder de compra do cidadão em geral fica mais alto. Dessa forma, tomar crédito, fazer empréstimos e financiamentos também fica mais acessível e a tendência é movimentar diferentes setores, desde a construção civil, segmento automotivo, comércio em geral e outros segmentos.

Neste cenário, ao pensar a longo prazo, mais famílias terão créditos aprovados para a compra de imóveis, já que a renda base exigida pelos bancos e financeiras também reduz, acompanhando a previsão da queda dos juros. Segundo especialistas na área, o número de créditos aprovados pode dobrar, chegando a quase 9 milhões e meio de famílias contempladas.

Para investidores, as possibilidades também mudam. Alguns economistas e analistas de mercado acreditam que o momento é de rever os investimentos em renda fixa. É importante repensar as estratégias, já que estes rendimentos tendem a cair, acompanhando a Selic. Uma boa alternativa é apostar em fundos imobiliários, um tipo de renda variável que pode gerar ganhos mais altos neste cenário.

PORQUE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS SÃO CONSIDERADOS BONS NEGÓCIOS

Investir em imóveis é também uma oportunidade estratégica de diversificação. Além de oferecer estabilidade, eles geram uma renda contínua e passiva, que em 2024, tende a se valorizar ainda mais. Prova disso é que só em 2023, o preço médio do aluguel subiu 16%, indicando alta na demanda.

Ao apostar em propriedades, além da valorização patrimonial ao longo do tempo, uma vez que possuem tendência histórica de aumentar seu valor, o investidor ainda encontra uma forma de proteção eficaz em tempos de inflação.

Segundo Ana Maria Castelo, Coordenadora de projetos da Construção FGV Ibre, esta modalidade de investimentos deve continuar vantajosa. “Mesmo sem as pesquisas consolidadas, notamos uma alta nas vendas de novos imóveis refletindo na sondagem da FGV. Já no ano de 2024, um maior percentual de empresas mostrou otimismo, relacionado a alguns fatores como a queda na taxa de juros”.

Outro dado relevante, segundo o índice de variação de aluguéis residenciais da Fundação Getúlio Vargas, indica que os valores subiram 4,34% em janeiro de 2024. Em 2023, o número correspondente à valorização foi de 5% em relação ao ano anterior, de acordo com o levantamento realizado pelo índice Fipe/Zap.

Algumas razões contribuem para as expectativas positivas para o ano de 2024, além da queda na taxa de juros, o alto deficit habitacional brasileiro, de 5,8 milhões de famílias, segundo a Fundação Getúlio Vargas, aumenta a demanda e valorização dos imóveis.

A venda dos imóveis registrou um crescimento considerável de janeiro a outubro de 2023, no qual o valor chegou a 23,5% segundo o indicador ABRAINC-FIPE. E a previsão é de que esse número continue subindo em 2024. Só em São Paulo, devem ser entregues cerca 150 mil apartamentos, segundo pesquisa realizada pelo Data Lello.

“Mesmo com um cenário de alta de juros em 2023, foi vantajoso investir em imóveis e tudo indica que continuará sendo em 2024. A redução da Selic traz toda uma perspectiva de melhora para o ano, mas o investimento exige atenção. É importante levar em conta alguns aspectos, como a finalidade da compra e a localização do imóvel, por exemplo”, completa a pesquisadora Ana Maria Castelo.

O mercado de luxo e de superluxo estão ainda mais aquecidos. Segundo uma pesquisa da consultoria Brain, para a Revista Forbes, este segmento cresceu surpreendentes 40% em 2023, frente aos 12% de aumento no setor imobiliário geral da capital paulista.

Para muitos analistas financeiros, este é o momento ideal para a compra ou investimento em um novo imóvel. Para quem está atrás de uma nova moradia, é uma excelente oportunidade de compra com os juros menores e também com valores mais convidativos, já que a alta demanda irá aquecer o mercado e o preço do metro quadrado tende a subir. Já para os investidores, a chance de ganhos futuros também aumenta à medida que o setor cresce.

Foto: Divulgação

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